Semana de nostalgia e homenagens no cenário político procopiano. Ex-governadores sendo lembrados pelos pupilos, uma injustiçazinha aqui, um oportunismozinho ali, e o marasmo se refresca um pouco, porque ninguém é poste pra ficar parado.
O deputado Léo Cunha teve projeto aprovado que dá nome à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) - a ser inaugurada não sabe em qual milênio - que homenageia o ex-governador e ex-prefeito de Imperatriz, José de Ribamar Fiquene.
E outro parlamentar imperatrizense também puxou a brasa pra sua sardinha, nessa onda de “homenagens póstumas. Carlinhos Amorim indicou o nome de Jackson Lago para batizar a rodoviária e a Assembléia Legislativa concordou.
Agora veja que curioso: Fiquene começou a construção da rodoviária quando estava no Palácio dos Leões, e somente depois, muitas eras depois, Jackson retomou a obra, timidamente, em período pré-eleitoral. Eis aí o motivo de muita gente indignar-se com o projeto de Carlinhos.
Tudo bem, Jackson conquistou a simpatia do eleitorado tocantino, mas se formos pro papel, o que fez de prático para Imperatriz?! Apenas a reforma do estádio, e olhe lá que o projeto inicial não contemplava um monte de coisas. A ponte foi José Reinaldo quem começou.
Fiquene foi juiz e prefeito de Imperatriz, senador da República, aqui morou, se casou, teve filhos e implantou colégios e duas universidades. Jackson, que era médico, prometeu muito e quase nada fez pela “brava gente tocantina”, seu bordão favorito nos atos públicos.
Mas, como sempre, tudo ficou nas querelas, nas discussões miúdas, e a vidinha continua...
Tudo azul e paz, um fecho de coluna social: prefeito Madeira e Jean Carlo fizeram as pazes. O vice já aparece em solenidades públicas representando o alcaide - deve ter ganho uns mimos para amolecer o coração.
Enfim, toca a quadrilha que São João e São Pedro tudo entendem.
“Cada paralelepípedo da cidade” um dia ainda vai se arrepiar.
vice é vice, foi votado e jamais REPRESENTANTE de prefeito.
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