Sempre que quer escapar do fogo cruzado das especulações sobre quem será o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, o ministro Alexandre Padilha costuma usar um álibi inquestionável: seu domicílio eleitoral é no Pará, e ele não pretende transferi-lo.
Padilha tem seu título em Santarém, a "capital" da mobilização pela criação de Tapajós, onde residiu e trabalhou como médico.
O que antes era a saída perfeita agora pode virar nova saia justa para Padilha: como o ministro vai votar no plebiscito de dezembro que vai decidir pela divisão do Pará?
O governo federal ainda não se manifestou oficialmente contra ou a favor da ideia de criação dos novos Estados, mas um dos argumentos contrários é que as novas unidades representarão gastos públicos tanto na forma de repasses federais como na criação de novas estruturas políticas e administrativas.
Os organizadores do movimento pró-Tapajós não só estão confiantes no voto "sim" de Padilha quanto citam o ministro como possível porta-voz dos interesses da região junto à presidente Dilma Rousseff.
Escrito por Vera Magalhaes às 09h40
Nenhum comentário:
Postar um comentário