A Doutora Sorriso

Rosângela concede entrevista ao jornalista Paulo Negrão, em foto de A, Pinheiro
Ela chegou como um furacão. Na manhã da última terça-feira 24 ofuscou a tediosa sessão da Câmara de Vereadores. Logo que entrou no salão principal do prédio da Casa, foi rodeada por funcionários, assessores e eleitores. Distribuiu apertos de mãos, abraços, beijinhos. E disparou a falar nas entrevistas: sobre o governo Madeira, a atuação dos vereadores, a situação da saúde municipal, a dificuldade dos deputados oposicionistas em verem suas emendas para Imperatriz serem contempladas pelo Palácio dos Leões.

Rosângela Curado voltou à cena política nessa semana bem ao seu estilo: agitada, falante, pregadora, e audaciosa.

Não confima nem desmente sua candidatura a deputada federal. Nem se almeja a vaga de vice na chapa de Flávio Dino (PCdoB).

Neste sábado, com a presença do presidente da Embratur, ela e mais cerca de trezentos seguidores ingressam oficialmente nas fileiras do PDT, em evento inserido na programa da Convenção Municipal do PCdoB, na AABB.

Rosângela se vê num dilema político: não tem dinheiro para uma campanha desgastante e imprevísivel de deputada federal. Segundo analistas e interlocutores da ex-candidata a prefeita, o melhor caminho seria coordenar a campanha de Flávio Dino na região, ou ser vice do comunista - neste caso, mesmo com um revés nas urnas não teria tantos arranhões políticos e sedimentaria sua pré-candidatura a prefeita para 2016, o seu Plano A, em cujo desfecho vislumbra uma vitória histórica.

A Doutora Sorriso está de volta. Desta vez, nas fileiras da oposição ao governo Roseana.

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