A paralisação dos policiais militares, durante uma semana, em função da reivindicação não atendida de 30% de reajuste salarial, não chegou ao fim, mesmo após quase três horas de negociações, realizadas nesta quarta-feira (30/11), na sede da OAB/MA, no Calhau. A Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão intermedia toda a negociação, desde a terça-feira (29/11), com a presença do presidente Mário Macieira, da vice-presidente, Valéria Lauande e do tesoureiro Valdênio Caminha.
Participaram da reunião o coronel Medeiros Filho; o diretor da Associação Nacional dos Praças, Marco Prisco; o soldado Alexandre Leite, representando os militares. O Governo do Estado foi representado pelo secretário de Programas Especiais do Estado, o senador licenciado, João Alberto de Souza. A segurança nas ruas de São Luís tem sido feita por dois mil e cem homens do Exército.
Houve avanço nas negociações, com o aumento da proposta de 8,1%, apresentada ontem para o percentual de 10,1%, apresentado na reunião de hoje. Os policiais exigem um reajuste escalonado de R$ 2.440,00 para R$ 3.891,00. Ontem, o Governo apresentou a proposta de R$ 2.200,00 para piso salarial da categoria. O secretário de Programas Especiais, João Alberto, afirmou que não há mais como avançar".
“A OAB é mediadora do processo e estará sempre de portas abertas para exercer esse papel, se for eleita pelas partes. Mas nesse momento é preciso pensar, sobretudo, na sociedade”, declarou o presidente da OAB/MA, Mário Macieira. Uma nova reunião foi marcada para acontecer nesta sexta-feira (2/12), na sede da Seccional. (Da Assessoria da OAB/MA)
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