A Comissão de
Direitos Humanos da OAB/MA está acompanhando os desdobramentos do assassinato
da indígena Maria Amélia Guajajara, 52 anos, cacique da aldeia Coquinho II,
morta no último sábado (28/04) com dois tiros na face, no município de Grajaú,
por dois homens em uma moto. O homicídio tem características de crime de
pistolagem.
De acordo com o
presidente da Comissão, Antônio Pedrosa, Maria Amélia Guajajara teria sido
executada na frente de familiares. “Segundo a polícia, o crime foi motivado
pelo fato da vítima ser uma liderança indígena e também por estar denunciando a
ação de madeireiros e de traficantes na aldeia”, informa.
Secretário geral da Comissão
de Direitos Humanos, Diogo Cabral, relata que o assassinato é o segundo
ocorrido, somente este ano, em Grajaú. Em março, foi morto outro indígena,
Francisco Guajajara, que era agente de saúde, e foi morto também em uma
emboscada armada por pistoleiros na região.
A Comissão também
acompanha as investigações do assassinato de Raimundo Alves Borges, o “Cabeça”,
presidente do Assentamento Terra Bela, Buriticupu-MA, executado a tiros por
pistoleiros, no dia 14 de abril deste ano; além de outros crimes como o
cometido contra Flaviano Pinto Neto, líder quilombola, morto no dia 14 de
setembro de 2010.
Fonte:
Assessoria OAB/MA
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