Delegados da `Polícia Civil do Maranhão são treinados para combater crimes cibernéticos |
Delegados de Polícia
Civil da Região Metropolitana de São Luís estiveram reunidos, na tarde desta
quinta-feira (1º), no auditório do Centro Integrado de Operações de Segurança
(Ciops), na sede da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), para discutir
e tratar sobre os crimes cometidos na rede mundial de computadores.
Na oportunidade, o
delegado Breno Galdino, do Departamento de Combate aos Crimes Cibernéticos, da
Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), falou sobre as
ocorrências, formas de monitoramento e as ações mais comuns de atuação dos
hackers dentro da internet.
Nesta primeira
etapa, 15 dos 41 delegados das unidades de Polícia Judiciária estão
participando. Os outros delegados serão convocados para a segunda etapa, que
deverá ocorrer na próxima semana. “Estamos buscando aperfeiçoar o trabalho da
Polícia Civil. Queremos que cada distrito possa solucionar os crimes contra a
honra (difamação e calúnia) que são cometidos dentro da internet, e que apenas
os crimes de maior complexidade sejam destinados a Seic, que tem um
departamento exclusivo para investigar este tipo de crime”, explicou o delegado
Sebastião Uchoa, superintendente de Polícia Civil da Capital.
Ocorrências
Segundo o delegado
Breno Galdino, responsável pelo departamento que investiga os crimes
cibernéticos, São Luís e cidades da Região Sul do Estado, com destaque para
Imperatriz, são os locais que figuram com tendo o maior número de registro de
ocorrências desta natureza. Ele afirmou que a Polícia tem trabalhado no intuito
de traçar o perfil e a rota destes criminosos para identificar o endereço
físico de onde eles acessam e cometem este tipo de crime.
De acordo com Breno
Galdino, é necessário que os delegados distritais compreendam a dinâmica da
internet e que estejam atentos às mudanças tanto na Lei quanto nos
procedimentos, para que os envolvidos possam ser identificados com rapidez.
“Estamos promovendo
junto com todos os delegados uma análise de alguns crimes para que possamos
traçar o melhor caminho para chegar a quem comete este tipo de prática. Além
disso, estamos dando algumas instruções, informações, normas, atualizações de
Leis para que os delegados possam enfrentar estas mudanças constantes em
relação aos crimes de informática”, ressaltou o delegado.
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