A pauta política das
editorias e dos “analistas independentes” está recheada de sugestões, reuniões,
discussões, debates e opiniões muito pessoais. Giram em torno de assuntos nada
originais que qualquer eleitor atento de ponta de esquina já sabe na ponta da
língua.
Qual efeito e
rebuliço causará a vitória de Edivaldo Holanda Júnior em São Luís na sucessão
estadual de 2014? É cabeça de ponte para a conquista de Flávio Dino? E
Imperatriz, pesará na eleição e indicará, mais uma vez, os vices dos
antagônicos grupos? Madeira fará a reforma administrativa? Qual candidato vence
para a presidência da Câmara de Vereadores da terrinha procopiana? Rosângela
Curado vinga? Ildon ainda pesa na calibragem eleitoral? (São José de) Ribamar será mesmo laboratório para os novos
prefeitos eleitos e os reeleitos? Lobão encara a disputa com Luís Fernando?
Márcio Jerry assume a Secretaria de Governo do novo governo ludovicense – pra usar
termo dos sobreviventes cronistas esportivos? E por aí vai.
Novembro pós-eleição
é bom por isso mesmo, e chato por isso mesmo. Todo mundo sabe de tudo, no
chutômetro, claro!
E as expectativas,
então? Fulano vai mandar, cicrano assume tal posto, a secretaria tal vai para a
liderança de acolá.
Pisar na chatice é
exalar seu cheiro inebriante, diz o pensador da cadeira de pau.
Aí depois vem o
Natal, bendito Natal e suas hipocrisias, tais quais o tapete das necessidades
fisiológicas da beligerância combinada da política.
Tudo será
esclarecido, deixa a hora chegar. Lógica também chata e simplista, digna de
publicação nas antenas cibernéticas.
Supor, chutar, se
achar importante, acreditar, projetar, analisar... Erguer escadas além muros da
observância. Eis o esporte dos importantes.
Nas entrelinhas e
nas reticências, continua o teatro. O teatro das interrogações e das adivinhações.
Chama janeiro, pro Carnaval logo chegar.
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