RECURSOS SÃO INSUFICIENTES PARA A SAÚDE, GARANTE MADEIRA

Mesmo com o aumento da arrecadação, Imperatriz não tem conseguido cumprir com a meta de universalizar o atendimento na saúde diante da grande demanda regional de serviços, procedimentos e de pacientes. A constatação é do próprio prefeito Sebastião Madeira, segundo matéria distribuída por sua assessoria de imprensa.

Imperatriz é macro-pólo da saúde e recebe diariamente centenas de pacientes oriundos de outros municípios do Maranhão e do Pará e Tocantins.

De acordo com a Emenda Constitucional 29, a União deve aplicar na saúde o valor empenhado (comprometido em orçamento com projetos e programas) no ano anterior mais a variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB). Já os estados e o Distrito Federal precisam investir 12% de sua receita, enquanto os municípios devem aplicar o mínimo de 15%. O prefeito afirma que Imperatriz tem cumprido com a o que o determina a lei.

“No caso da saúde, que constitucionalmente deve-se destinar 15% do que está no Orçamento, ano passado  tivemos  que destinar 25%”, disse o prefeito, explicando que isso ocorre pelo fato dos recursos da rubrica da saúde serem insuficientes para atender a grande demanda regional.

Madeira fez as declarações esta semana durante encontro com alunos do curso de Administração de uma universidade particular.

Afirmou que a política fiscal do município “fez com que se melhorasse a arrecadação, o que tem contribuído para manter em funcionamento os serviços essenciais, como a saúde e educação, e as contrapartidas dos convênios”.

“Embora seja uma atividade pública [o cargo de prefeito], enfrentamos limitações financeiras, políticas e de credibilidade porque você só pode fazer algo com o que o município recebe. Foi por isso, para que a cidade se desenvolvesse, que procurei as parcerias com o Governo (Estadual e Federal) para desenvolvemos esse projeto de atração de investimentos”, acrescentou.

O prefeito lembrou que a cinco anos Imperatriz não tinha 1/3 dos prédios que tem hoje e que o trabalho de cuidar da cidade tem de ser permanente.  “Temos que cuidar da economia, fazer uma boa política com os funcionários e vender bem a cidade para que novas empresas continuem sendo atraídas. Nosso compromisso é com as pessoas, por isso temos que dar o retorno que a população espera”.

“O administrador não pode perder a capacidade de despertar esperança”, afirmou.

R$ 100 Mi DA VALE

Madeira anunciou durante o encontro que uma subsidiária da Vale -  a gigante mundial da siderurgia -, com capacidade para 500 empregos, vai se instalar na cidade.

Segundo ele, o investimento inicial é de R$ 100 milhões em uma base de manutenção de locomotivas. 


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