Flávio Dino visitou cidades da região tocantina e dialogou com a população
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Os constantes problemas no abastecimento de água na Região Tocantina foram um dos temas centrais dos debates do movimento Diálogos pelo Maranhão, neste sábado (09) ao percorrer as cidades de Imperatriz, Cidelândia, Vila Nova dos Martírios e São Pedro da Água Branca, contando com a participação de agricultores, pecuaristas, quebradeiras de coco, movimentos religiosos, lideranças políticas e populares, que discutiram saídas para os problemas maranhenses.
As deficiências no sistema de abastecimento de água, no entanto, surgiram como pauta principal nessas cidades. Flávio Dino, que recentemente colocou o tema como uma pauta de debate para os partidos e lideranças sociais o abastecimento de água na casa de todos os maranhenses, apontou como causa dessa deficiência a falta de investimentos em áreas prioritárias.
"O orçamento disponível para o governo do estado é de R$14 bilhões e os problemas em áreas como abastecimento de água e segurança devem ser vistos com atenção. Só que o governo do estado prevê um corte no orçamento dessas duas áreas, o orçamento da Caema será reduzido em R$ 23 milhõies e na área de Segurança Pública o governo pretende cortar mais R$ 178 milhões. Falta sensibilidade para enxergar o que é prioridade", disse Flávio Dino.
O vereador Carlos Hermes (PCdoB), presidente da CPI da Caema instalada pela Câmara Municipal de Imperatriz, esclareceu que a comissão já percorreu vários bairros da cidade e pôde verificar in loco as deficiências no abastecimento de água para a população.
"A rotina das pessoas carregando latas d’água na cabeça e recorrendo a carros-pipa a preços elevadíssimos precisa ter um fim. E o mais grave é que com os recursos já existentes a Caema já está completamente sucateada e a população em prejuízo. Mesmo assim o governo pretende fazer um inexplicável corte no orçamento da companhia", questionou o vereador.
O deputado estadual Carlinhos Amorim (PDT) também se pronunciou sobre o assunto, afirmando que os deputados de oposição estão lutando para que a proposta orçamentária seja revista. "A ausência de investimentos do governo do estado é notória e a população sente isso na pele. Estamos fazendo tudo o que está ao nosso alcance para ver um Maranhão desenvolvido, diferente, um Maranhão que traga qualidade de vida ao povo", pontuou o deputado.
Rosângela Curado (PDT), liderança política da Região Tocantina, ressaltou que a sociedade precisa cobrar e reivindicar seus direitos básicos. "A sociedade precisa saber quais são as atribuições e cobrar de quem tem a responsabilidade por não haver água no Maranhão. Precisamos debater como o problema pode ser resolvido, o que precisa ser feito para melhorar de uma vez por todas o abastecimento da água em todo o estado", disse Rosângela.
"Se for feito o corte dos abusos, da corrupção e da ineficiência é possível garantir aos maranhenses seus direitos básicos, inclusive o dá água que é fonte de vida. A construção de poços e de sistemas de abastecimento que melhorem a captação, reservação, tratamento e distribuição de água é o primeiro passo para que o símbolo básico da qualidade de vida chegue a todos", explicou Flávio Dino.
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