Tudo indica que 2013 será encerrado como um bom ano para a recuperação da exportação de carne no Paraguai, mas os beneficiados são apenas os grandes empresários privados. O país que mais cresce economicamente na América Latina tem quase 80% da população em situação de pobreza.
As vendas de carne neste ano fazem parte dos relatórios sobre a boa situação da macroeconomia e asseguram que o Paraguai é o país de maior crescimento econômico na América Latina. No entanto, o país perece divido em dois, afinal, 50% na nação guarani vive em situação de pobreza e 29% em pobreza extrema.
Informações oficiais colocam o país como o oitavo maior exportador mundial de carne bovina após conseguir a certificação de gado livre de febre aftosa com vacinação prévia e avançar na recuperação de antigos mercados.
Segundo estatísticas, o Paraguai terá vendido 210 mil toneladas de produtos bovino à Rússia, outros países europeus e um pouco ao Chile, mercado ainda não totalmente consolidado.
De acordo com os produtores privados, estabeleceu-se um recorde com lucros de US$1,3 bilhões, que em sua maioria vão para os bolsos dos grandes pecuaristas e industriais, mas sem que os baixos impostos permitam grande contribuição para o desenvolvimento social.
O maior problema enfrentado durante este processo de recuperação ocorreu recentemente quando a Rússia se negou a receber carregamentos de carne de seis abatedouros paraguaios por encontrar contaminantes na carne enviada.
Isso representou um alarme que levou os produtores a intervirem imediatamente e negociar com Moscou uma solução abrindo o Paraguai à visita de vários especialistas que inspecionaram novamente os lugares assinalados, muitos ainda estão suspensos.
Fonte: Prensa Latina
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