O governador
Flávio Dino (PCdoB) respondeu ao site CONGRESSO EM FOCO (http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/politicos-negam-irregularidades-no-uso-da-cota-aerea-e-alegam-que-nao-foram-procurados-pelo-ministerio-publico)
sobre a inclusão de seu nome em lista do Ministério Público Federal (MPF)
acerca do uso de passagens aéreas quando era deputado federal.
Segundo
matéria do site, o MPF se prepara para cobrar na Justiça cerca de R$ 50 milhões
de mais 500 políticos por suposto uso irregular da cota de passagens destinadas
aos deputados e senadores.
Flávio Dino,
que sempre pautou sua carreira política pela transparência e com
responsabilidade com o dinheiro público, respondeu: “Jamais usei qualquer passagem para fins particulares. Jamais fiz
viagens internacionais ou emiti passagens para familiares. Jamais fui
notificado pelo Ministério Público a me manifestar sobre o assunto. Todas as
verbas parlamentares foram usadas, de acordo com as normas, em atividades
políticas, exclusivamente.”
A reportagem
atribui ao MPF a informação de que “o hoje senador Roberto Rocha (PSB-MA) foi [segundo
o Ministério Público] quem mais gastou dinheiro irregularmente: R$ 275 mil, por
497 passagens, sendo sete para trechos internacionais”.
Através de sua assessoria, o senador também
respondeu ao Congresso em Foco: “O
senador Roberto Rocha não tem conhecimento de qualquer ação judicial de
devolução de passagens, promovido pelo Ministério Público.
É do nosso conhecimento que o MPF
apresentou à Justiça 28 denúncias contra 72 ex-parlamentares, nas quais não
consta o nome do senador Roberto. Vale dizer que o problema que houve à época
em que era deputado foi em relação a um crédito que o Gabinete emitiu para a
agência de viagem a fim de pagar faturas, e esta, sem o conhecimento do
parlamentar, utilizou do crédito, em má-fé, para completar a compra de um
bilhete para um cidadão em São Paulo, de nome Roberto Inglês, que não tem
qualquer relação pessoal ou institucional com o senador. Tudo foi esclarecido à
época e não restou qualquer passivo jurídico com o nome do Senador.
São essas as informações de que
dispomos. Se você tiver alguma notícia diversa, por favor nos encaminhe para
que possamos esclarecer”.
Na lista
constam os nomes de outros parlamentares maranhenses à época: Sebastião
Madeira, Davi Júnior, Carlos Brandão (hoje vice-governador), Cléber Verde
(reeleito), Clóvis Fecury, Domingos Dutra, Gastão Vieira, Ribamar Alves, José
Eleonildo Soares, Sarney Filho, Julião Amin, Maria Perpétua Almeida, Nice Lobão,
Pedro Fernandes, Pedro Novais, Remi Trinta, Sétimo Waquim e Waldir Maranhão.
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