Moradores de Lagoa Verde protestam na Câmara Municipal contra instalação do aterro sanitário em área próxima ao povoado |
Superfaturamento
na compra do imóvel (preço acima do mercado), danos ao meio ambiente
(contaminação de mananciais), prejuízos à saúde moradores, prejuízos materiais
a produtores rurais vizinhos à área, desrespeito à norma da Infraero e Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac).
São apenas
alguns exemplos que estão por trás do suspeitíssimo projeto de implantação do
Aterro Sanitário de Imperatriz.
No dia 24 de
maio de 2019, a Câmara Municipal aprovou por 17 votos a favor e 2 contra (com duas
ausências), lei ordinária que autoriza a Prefeitura a comprar uma área de 76
hectares, no povoado Lagoa Verde, área de expansão urbana do município, para implantação
do projeto. São estimados 22 milhões de reais para execução – dinheiro dos
cofres do município e do governo federal.
À época da
votação do projeto, o prefeito Assis Ramos tinha ampla maioria na Câmara, e
mesmo vereadores de oposição concordavam (e concordam) com a necessidade de
construção do aterro sanitário.
Mas ao longo
desses meses, a cortina de fumaça foi sendo desfeita e a própria Câmara pode
agora anular a validade da lei, visto que as irregularidades são gritantes e a
insatisfação dos moradores e produtores rurais de Lagoa Verde ganhou eco entre
as autoridades e pode ter desfecho em ação judicial para impedir danos
irreparáveis aos pequenos riachos e ao grande Barra Grande, ao lençol freático
(reservatório de água limpa) que se eleva durante o período das chuvas.
A pergunta
é: quem está ganhando com essa grande farsa?
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