ORÇAMENTO 2020: “Nosso papel é defender os interesses da cidade”, diz presidente da Câmara Municipal

Presidente da Câmara Municipal de Imperatriz, Zé Carlos Soares (Foto: Divulgação/Assimp)

Com colaboração de Sidney Rodrigues – ASSIMP

Usando a tribuna na manhã desta terça-feira (21), o presidente da Câmara Municipal de Imperatriz, José Carlos Soares (Patriota), disse que pela primeira vez na história da Casa, o “Poder Legislativo está dando demonstração que faz as coisas acontecerem”.
De acordo com o presidente, o prefeito Assis Ramos “é um homem sem diálogo e altamente despreparado pra ser político, que age sorrateiramente contra a Câmara e sempre como delegado”. “Nunca se comportou como homem público, nunca fez uma fala política, de forma amiga ou desarmada, por desconhecer totalmente o mundo político, não sabe administrar voltado para a sociedade”, pontuou o presidente.

O Orçamento de 2020 está sendo discutido e apreciado pelos vereadores, porém há uma tentativa de mostrar para a cidade que a Câmara Municipal “está dando prejuízos ao município”, sendo que os vereadores estão exercendo sua função de proteger os recursos públicos contra gastos desnecessários. Os legisladores não podem ser irresponsáveis e aprovar algo de forma rápida, sem análise e dando a possibilidade de esvaziamento dos cofres sem resultados.

“De ontem para cá, entenderam de botar na cabeça do servidor público através dos ratos e das mulas virtuais, que se nós não aprovarmos o Orçamento, eles não vão pagar a folha, sendo que são obrigados a pagar perante a lei. Eu quero tranquilizar os credores e a cidade de que eles podem pagar sim, pois o artigo 53 da LDO anterior diz que no caso da não aprovação do projeto em tempo hábil, pode ser usado o mesmo orçamento, inclusive o próprio TCE (Tribunal de Contas do Estado) fez uma resolução que autoriza o gasto que mandaram para cá”, disse.

O presidente continuou explicando que não é o orçamento que está em jogo “e sim a vontade e a necessidade de fazerem empréstimos para sanar dívidas”.

“O pagamento de servidores e credores não dependem da aprovação de orçamento e sim da boa vontade do prefeito, que não tem dialogo, é perverso com a cidade, faz questão de ser antipático, insensível, ignora os vereadores, não ouve o povo, bate nas pessoas, não dialoga nem discute nada. Fazem publicidade falsa, até divulgando uma campanha, dizendo para o povo vir para a câmara, e que os servidores não irão receber salário. O que estamos tentando proibir são os gastos extra orçamentários. Temos certeza absoluta do nosso dever cumprido. Negaram que haviam dito que não iriam fazer o repasse à Câmara, mas seus secretários falaram isso nos corredores e internamente. Eu deixei claro que teriam até o dia 20 de janeiro para fazerem o procedimento, se não quisessem ser penalizados. Eles não tiveram coragem de me testar e mandaram o recurso, que não é deles, é público. É lamentável termos gente assim à frente do município”, criticou o presidente do legislativo municipal.

Zé Carlos afirmou ter certeza que o parlamento vai aprovar o Orçamento, “mas não adianta fazerem esse terrorismo, nem pagando pessoas para ir à Câmara em ônibus lotados, ou mentindo nas redes sociais, pois a função dos vereadores é proteger a cidade de pedidos de empréstimo sem se saber a destinação e outras irregularidades. Muitas coisas serão suprimidas, outras reprovadas e se no entendimento de todos a LDO, o PPA e o orçamento não estiverem em consonância com aquilo que a cidade precisa, o projeto será rejeitado, o executivo terá quinze dias pra mandar outro e poderá continuar usando o orçamento anterior, pagando servidores, médicos, laboratórios e credores. A liberação do TCE está em vigor e tudo que for alegado não é culpa da Câmara e sim de um gestor que não sabe administrar o município de forma complacente”.



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