O último ritual de
uma extraordinária travessia será cumprido no meio da manhã desta
segunda-feira, 4 de junho. D. Martinha finalmente dará por cumprida sua missão.
Aos 92 anos, oito filhos, netos, bisnetos e tataranetos, ela resistiu bravamente, desde o dia 28,
até a manhã desse domingo, 3 de junho. Um ataque cardíaco fulminante
interrompeu sua luta, e estancou seu sofrimento.
A despedida será às
9h desta manhã, no Campo da Saudade.
Do seio da terra
sertaneja maranhense, nasceu no dia 15 de janeiro de 1920, em São Raimundo das
Mangabeiras.
Com o segundo
casamento encaminhado, mudou-se para Imperatriz em 1963 – antes fez morada com
o companheiro em terras de garimpo, hoje município de Xambioá (TO), e depois
Marabá (PA).
Raimundo Lopes
Barra, o Cametá, pescador a vida inteira, o cúmplice de seu amor, morreu em
março de 1998, aos 82 anos.
Tiveram oito filhos.
Dora e Olindina já falecidas. Ainda na labuta, Raimunda, Augustinha, Lana,
Domingos Cézar e Joãozinho Cézar – jornalistas -, e Zeca Tocantins, o poeta e
compositor.
Uma grande viagem,
dona Martinha Cézar Ribeiro.
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