26/02/2014 12:52:20 - Agência Assembleia
O deputado Raimundo Cutrim (PCdoB) fez, na manhã de hoje, uma retificação a seu discurso de ontem na Assembleia Legislativa. Retificou que na época do episódio em que acusaram o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, de mandar matar uma pessoa, ele, Cutrim, não era Secretário de Segurança Pública do Maranhão. O parlamentar foi secretário a partir de 1997 e em 2006 sendo que, quando ocorreu a acusação, o deputado trabalhava no Ministério Público (sic).
O parlamentar recordou o trabalho de combate ao crime organizado e à pistolagem que realizou em Imperatriz, quando Ildon Marques era candidato a prefeito. “Nessa época inventaram um crime para o Sebastião Madeira e eu conhecia a região tocantina, conhecia o hoje prefeito e sabia que o perfil dele não era de mandar matar ninguém e por isso saí em sua defesa”, afirmou. Adiantou, inclusive, que a matéria referente a essa defesa, de meia página, foi publicada no Jornal Pequeno. Nela, Cutrim afirma que Sebastião Madeira estava passando por maus pedaços.
Ontem o deputado disse que ficava triste em ver que parece que a política degenera a mente humana. “Madeira hoje está no mesmo grupo que o acusou. Parece que as pessoas não tem respeito por elas próprias, a consciência não dói, não tem respeito pela população”, lamentou o parlamentar. Cutrim diz que não tem como acreditar num governo desses porque hoje “nós temos governadora, mas falta governo”. Diante das acusações contra ele - Cutrim foi acusado de participação na morte do jornalista Décio Sá e em grupo de agiotagem – o deputado garantiu que amanhã não poderá fazer parte desse grupo político. Citou ainda o caso em que o senador Epitácio Cafeteira foi acusado de mandar matar Rui Pacheco e acabou se aliando a seus acusadores.
“O que fizeram comigo, que até o meu filho foi junto, é uma ferida que sangra 24 horas por dia”, disse. “Ela não deixa de sangrar, sangra de manhã, sangra de tarde, de noite, de madrugada, enfim, sangra 24 horas”, indignou-se.
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