Secretário de Saúde do Município, Alair Firmiano (Foto: Fábio Barbosa/Assimp) |
A Câmara
Municipal de Imperatriz realizou na manhã desta terça-feira (17) audiência
pública para apresentação do relatório de execução orçamentária do Fundo
Municipal de Saúde referente ao segundo quadrimestre de 2017, conforme
determina a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a Lei Complementar 141/12.
A sessão foi
dirigida pela vereadora Terezinha Soares (PSDB), presidente da Comissão
Permanente de Saúde e Assistência Social. Por quase três horas, os vereadores
ouviram e sabatinaram o secretário de Saúde do Município, Alair Firmiano.
O secretário
fez exposição das receitas e despesas realizadas entre janeiro e agosto deste
ano. Da previsão da receita total de pouco mais de R$ 164 milhões, a pasta já
realizou 46%, cerca de R$ 76 milhões.
Nas despesas
previstas de R$ 197 milhões foram empenhados até o mês de agosto R$ 167 milhões
e liquidados R$ 122 milhões.
Os maiores
investimentos continuam na atenção básica, com R$ 24 milhões liquidados (69%)
dos R$ 36 milhões previstos para o ano.
Avanços
O secretário
admitiu que o Município ainda enfrenta dificuldades para aumentar seus
investimentos em saúde, mas afirmou que houve avanços. Disse que, apesar da
admissão de quase 700 novos servidores, os gastos com pessoal estão dentro do
controle da secretaria.
Declarou que
a determinação do prefeito Assis Ramos é concluir todas as obras deixadas pela
administração passada, citando como exemplos os postos de saúde do Parque
Buriti e do Conjunto Vitória.
Afirmou que
houve aumento no número de leitos de UTI´s e que a secretaria dobrou o número
de médicos no setor de ortopedia e traumatologia.
Sobre a
pactuação com outros municípios, principalmente de estados vizinhos, Alair
Firmiano afirmou que é um processo muito difícil. “Ainda não conseguimos porque
o processo é difícil, basta ver que outros prefeitos tentaram e não conseguiram.
Como o processo é tripartite, é necessário que os estados acertem essa
pactuação”, declarou.
O secretário
lamentou a decisão da Justiça que concedeu ao Conselho Federal de Medicina
liminar proibindo alguns procedimentos dos enfermeiros. “Temos mais de 300
enfermeiros. Nem teríamos como contratar esse número de médicos, porque acho
que nem a cidade tem esse número que pudesse atender na rede pública. Estamos
conversando para encontrar uma saída. Os enfermeiros podem realizar alguns
procedimentos na atenção básica, aonde são muito importantes”, afirmou.
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