Vereadores não se dobram a Assis Ramos

Assis Ramos na tribuna da Câmara Municipal em foto de arquivo
O tiro saiu pela culatra. Na tentativa de constranger os vereadores durante a votação do veto a que impôs ao projeto do vereador tucano Zesiel Ribeiro (abertura dos portões das escolas da rede municipal de ensino meia hora antes do início das atividades em sala de aula), o prefeito Assis Ramos, ele sim, saiu constrangido, derrotado fragorosamente por 13 a 6, e, novamente ele mesmo, encarnou de carne e osso o fracasso político de seu governo.

Tem gente querendo debitar o desastre que foi a visita-surpresa do prefeito aos vereadores em Plenário enquanto a matéria era debatida e os sinais de derrota eram claros, ao secretário de Governo Marlon Moura. Seja de quem foi a ideia, foi uma ideia de amador, de arrogância política sem tamanho, uma intromissão ao princípio de independência dos poderes, atitude inédita talvez no Brasil.

O tiro do delegado-prefeito saiu pela culatra, para usar o surrado jargão com alguma propriedade.

Serviu também para lembrar ao prefeito, quanto sua base ainda é frágil, por conta da montanha russa de humor do prefeito em relação do Legislativo municipal.

Nada bom esse atrito para Imperatriz.

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