Vereador Carlos Hermes, do PCdoB (Foto: Divulgação) |
Sem discussão com a população e tampouco uma consulta sobre
quais ruas deveriam fazer parte do estacionamento rotativo, imposto através de um
Decreto pela Prefeitura Municipal de Imperatriz, os trabalhadores e moradores
do Centro da cidade agora se veem reféns de uma nova forma de arrecadação
financeira por parte do Poder Municipal.
“A lei aprovada não definiu ruas e valores; o que é bem
diferente do que está posto agora pela prefeitura. A Câmara esperava que a
discussão iria ser retomada para o detalhamento da ação juntamente com a
população. Como fica a vida do trabalhador do comércio de Imperatriz? Como fica
a situação de quem já paga IPVA, um combustível caríssimo e agora vai ter que gastar
diariamente para simplesmente deixar seu carro próximo ao trabalho?”, questionou
o Vereador Carlos Hermes que não participou da votação da lei.
Segundo o texto do Decreto, já
foram definidos os valores das taxas que serão cobrados: para veículos de
passeio e comerciais leves (até 4.000 kg ou até dois eixos) e os de categoria
aluguel será cobrado R$2,00 por hora. Já para motocicletas, ciclomotores,
motonetas ou triciclos o valor é de R$1,00 pelo mesmo período. Os proprietários
de caçambas deverão pagar a tarifa de R$10,00 por dia de ocupação de segunda a
sexta-feira, e R$5,00 aos sábados.
“Esse governo não tem dialogo com ninguém, sobretudo com a
Câmara. Na história de Imperatriz nós nunca tivemos um tratamento como este; é
uma situação caótica em diversas áreas da cidade. É urgente que o prefeito de
Imperatriz suspenda esse Decreto”, ressaltou o vereador.
De acordo com a Resolução Nº 302/2008 do Conselho Nacional
de Trânsito (Contran) inciso VI do artigo 2º não é obrigatório que o motorista
pague para deixar seu veículo em uma área do estacionamento rotativo, trata-se
de uma opção da Prefeitura Municipal.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO - BRENDA HERÊNIO
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