Clodoaldo Correa
O Imparcial
Dois partidos pequenos já definiram que terão candidatura própria ao governo do estado em 2014. Além das pré-candidaturas já consolidadas dos partidos maiores, PSOL e PPL já mostram que estarão também com nomes na disputa e já tem os candidatos que concorrerão ao cargo mais importante do estado. O PSOL terá como candidato o advogado Luís Pedrosa, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA. Já o PPL, terá Zé Luís Lago, irmão do ex-governador Jackson Lago como candidato ao governo, ele atualmente exerce o cargo de secretário de Orçamento Participativo em São Luís.
Pedrosa passou nomes favoritos á indicação no PSOL, como Haroldo Sabóia, candidato a prefeito de São Luís em 2012, e o médico Antônio Gonçalves, presidente da Associação dos Professores da UFMA. A convenção do partido decidiu que o advogado traria um tom equilibrado à disputa. O secretário-geral do PSOL, Franklin Douglas, disse que o partido definiu o perfil que iria contrapor às duas principais candidaturas postas: do secretário de Infraestrutura, Luís Fernando Silva (PMDB), e do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB). “É uma candidatura que pode apresentar o diferencial. Como ele já vem falando, é o diferente entre os iguais. Nós iremos para a disputa mostrando as mazelas do Maranhão e os problemas que o grupo que está aí causa há 50 anos. Este problema da segurança que é muito sério. Mas também mostraremos os problemas do Flávio Dino com relação a empresas ligadas ao trabalho escravo. Que a crise na segurança também foi causada pelo secretário que hoje é aliado dele. Teremos um posicionamento firme e diferenciado”, pontuou.
A missão do pré-candidato é uma nova tentativa de aliança com PSTU e PCB, formando uma coalizão da ultraesquerda para eleger um deputado estadual. Esta mesma aliança foi conversada em 2012, mas se coligaram apenas PSOL e PCB. Franklin Douglas garantiu que agora que a candidatura de Pedrosa está definida, começarão as conversas para uma aliança com os outros partidos. “Nós buscaremos uma aliança da esquerda que nos fortalecerá. Precisamos unir forças e não dividir. Vamos conversar com o PSTU e oferecer a vaga de vice ou senador. Mas vamos buscar uma unidade”, afirmou.
Fonte: O Imparcial
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