LULA REAFIRMA APOIO AO MA EM VISITA ÀS OBRAS DA HIDRELÉTRICA DE ESTREITO

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e a governadora Roseana Sarney visitaram, na manhã desta terça-feira (30),  o canteiro de obras da usina hidrelétrica de Estreito. O empreendimento de R$ 4 bilhões em investimentos, com capacidade para gerar 1087 MW de energia elétrica, é considerado a maior obra do conjunto de ações de geração de energia do Programa Aceleração do Crescimento (PAC I).
Roseana Sarney embarcou ao final da tarde de segunda-feira (29) no trem de passageiros da Vale, com chegada prevista em Imperatriz às 5h da manhã. Acompanharam a comitiva da governadora, o seu marido Jorge Murad; o presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, Jamil Gedeon; o vice-governador João Alberto; o vice-governador eleito Washington Oliveira; os secretários Hildo Rocha (Secpam), Maurício Macedo (Sinc) e José Antonio Heluy (Setres); o prefeito de São José de Ribamar, Luis Fernando Silva; e o deputado estadual Max Barros.
Antes do embarque no trem, Roseana Sarney destacou a importância dessa grande obra geradora de energia para o Brasil, que está gerando milhares de empregos. “Essa é um empreendimento estratégico para o país que estarei visitando juntamente com o presidente Lula, com quem conversarei sobre outros projetos estruturantes de interesse do Maranhão”, disse a governadora.
Em Estreito, o presidente Lula, governadora Roseana Sarney e  comitivas foram recepcionados por José Renato Ponte, diretor-presidente do Consórcio Estreito Energia (Ceste), formado pelas empresas GDF Suez-Tractebel Energia, Vale, Alcoa e Camargo Corrêa.
Situado na divisa do Maranhão e Tocantins, a Usina Hidrelétrica de Estreito (UHE) se prepara para iniciar o enchimento do reservatório, abrangendo 12 municípios dos dois estados.
Paralelamente ao processo de enchimento do lago, as obras civis e de montagem da UHE Estreito chegam à reta final. Atualmente, cerca de 8 mil homens trabalham para que a primeira unidade geradora comece a funcionar no início do próximo ano. As estruturas do Vertedouro e da Barragem foram concluídas.
A Casa de Força, localizada no lado maranhense, conta com 90% das obras civis finalizadas. Agora, o Ceste se dedica à finalização da montagem da primeira unidade geradora para que sejam iniciados os testes operacionais para a entrada em operação comercial no início do próximo ano.
Para desocupar a área de abrangência da usina, o Ceste movimentou 3.500 processos, avaliando cada caso individualmente, com solução amigável em 98% deles. Apenas 2% das negociações foram questionadas na Justiça. Em todo este processo, o consórcio teve o cuidado de visitar, uma a uma, as famílias, levando informação e esclarecendo dúvidas. Foram mais de 2.350 visitas individuais e 53 reuniões coletivas com a população local.



Fonte: Ascom/MA
Fotos: Handson Chagas


35 ANOS DE ‘OS TAMBORES DE SÃO LUÍS’, DE JOSUÉ MONTELLO


A Casa de Cultura Josué Montello abre às 18h30 desta sexta-feira 3, em sua sede em São Luís, a exposição em comemoração aos 35 anos da obra “Os Tambores de São Luís”, do escritor maranhense Josué Montello. A exposição acontece no auditório da CCJM, à Rua das Hortas, nº 327 – Centro.
“Os Tambores de São Luís” é o negro na sua luta, nas suas revoltas, e na sua redenção. Obra das mais bem trabalhadas, original no seu tema e no seu processo técnico e que representa o ponto culminante da produção do autor, numa narrativa inebriante, na clareza da escrita e na densa atmosfera de suspense e paixão. Embora se passe numa única noite, que compõe uma parábola perfeita entre o seu começo e o seu imprevisto desfecho, o livro abarca todo um largo período de vida brasileira entre 1838 e 1915, com seus clérigos, seus políticos, seus escritores, seus tipos populares. E tudo isso a se desenrolar com o fundo sonoro dos tambores rituais vindo da casa das negras-minas, tocados ao longo da grande noite pela nostalgia, a fé, a revolta e o júbilo dos antigos escravos. Partindo de um episódio imprevisto, o encontro de dois homens mortos, um negro com uma facada nas costas, e um branco assassinado por uma paulada dentro de um bar, numa velha noite de 1915, o autor imaginou cruzar duas linhas narrativas, de modo que ambas se fundissem, numa perfeita harmonia de planos, fluindo à feição do barco que desliza pela superfície do lago, tangido pela aragem matinal. Mais de quatrocentos personagens dão movimento ao romance, numa linha de interesse crescente.

Josué de Sousa Montello nasceu em São Luís, em 21 de agosto de 1917 e faleceu no Rio de Janeiro, 15 de março de 2006. Além de escritor, foi jornalista, professor e teatrólogo. Entre suas obras destacam-se Os Tambores de São Luís, de 1965, a trilogia composta pelas novelas Duas Vezes Perdida, de 1966, e Glorinha, de 1977, e pelos romances Noite sobre Alcântara, de 1984, e Perto da Meia-Noite, de 1985.
Trabalhou como diretor da Biblioteca Nacional e do Serviço Nacional de Teatro, escreveu para a revista Manchete e o Jornal do Brasil, além de trabalhar no governo do presidente Juscelino Kubitschek.
Obras de Josué Montello foram traduzidas para o inglês, francês, espanhol, alemão e sueco.

APREENSÃO EM SERRA PELADA


A notícia já espalhou com rastilho de pólvora – como diriam os velhos cronistas do antigo e bom jornalismo. Em Marabá, agora à tarde não se fala de outra coisa. Nota postada no site Zé Dudu (www.zedudu.com.br) repercutiu em vários blogs. Hiroshi Bogea (www. hiroshibogea.blogspot.com), um dos blogueiros mais acessados do sul do Pará, deu o recado.
Confira a íntegra da nota do Zé Dudu:

Garimpeiros x Colossus Minerals

Noticias que carecem ainda de confirmação dão conta que um grupo de garimpeiros de Serra Pelada, insatisfeitos com o acordo celebrado entre a Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada – COOMIGASP – e a Colossus Minerals, que criou a Serra Pelada – Companhia de Desenvolvimento Mineral, conseguiu na justiça uma liminar de reintegração de posse da área de lavra do garimpo de Serra Pelada. Segundo informado o mandado deverá ser cumprido hoje (29) às 14 horas pela justiça da Comarca de Curionópolis.

CONTRAPONTO

É hora de legalizar?

Descriminalizar as drogas leves pode contribuir tanto para a paz quanto as UPPs.

Leonardo Attuch

Como todas as guerras, a do Rio de Janeiro é também econômica. Durante décadas, os governantes conduziram uma política de boa vizinhança com os criminosos. O passo seguinte foi a transformação das autoridades em sócios informais do crime. As explosões de violência eram pontuais. Em geral, estavam mais ligadas a guerras internas de traficantes pelo domínio de bocas de fumo do que a confrontos com policiais. Uma disputa territorial, com foco na conquista de mercados.
Com o passar dos anos, esse negócio foi se sofisticando. Passou a utilizar armas poderosas e a movimentar cifras bilionárias, que vão além do comércio local de drogas. O Rio se transformou num entreposto do tráfico internacional, comandado a partir das favelas. Nesse modelo perverso, a maior vítima era a população trabalhadora dos morros. Gente alvejada pelo fogo cruzado e morta “em combate” nas subidas das tropas de elite. Enquanto os consumidores continuavam enrolando em paz seus baseados, os policiais corruptos faziam seu pé-de-meia protegendo bandidos e liberando usuários endinheirados. Capitães Nascimento reais, se existem, colocavam a vida em risco a troco de nada.
De alguns anos para cá, tentou-se inverter essa lógica com as Unidades Policiais Pacificadoras (UPPs). E a gente honesta das favelas, antes à mercê da “proteção” criminosa, passou a enxergar uma referência do poder público. O que se viu na semana passada, segundo as autoridades, seria uma resposta dos traficantes à presença do Estado. E as UPPs foram a principal bandeira para a segurança de Dilma Rousseff na campanha. Dilma também não se cansou de alfinetar uma proposta do ex-presidente FHC: a de se debater a descriminalização das drogas leves, como já fazem economistas e líderes de países afetados pela guerra do tráfico.
A questão é que as duas políticas, UPPs e descriminalização, não são antagônicas. Mais de 80% das pessoas que utilizam substâncias proibidas no mundo são usuárias de entorpecentes leves, como a maconha. O crack, que avança nas periferias, só prospera porque é a mais barata das drogas. Seu comércio é até antieconômico para o traficante, pois mata o “cliente” em um ano. Controlado, fiscalizado e tributado pelo Estado, o comércio de drogas leves se tornaria menos rentável. Além do mais, liberaria recursos para políticas mais efetivas de combate à violência, como o controle da entrada de armas nas fronteiras. E o mais importante é que colocaria fim à hipocrisia da sociedade brasileira: os que hoje aplaudem a polícia nos morros são os mesmos que, no fim do dia, dão seus “tecos” por aí. E, partindo dos pressupostos de que a repressão à oferta não reduz o consumo e de que a sociedade não aceitaria a polícia agindo com a mesma força na zona sul, é hora de discutir a sério a legalização.
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Leonardo Attuch é colunista da revista IstoÉ

MA REFORÇA COMBATE À MORTALIDADE DE RÉCEM-NASCIDOS

Governadora beija criança que está sendo atendida no hospital

A governadora Roseana Sarney entregou nesta segunda-feira 29 à população maranhense mais um serviço de saúde neonatal, dentro da política de combate à mortalidade de recém-nascidos em maternidades do Estado. São 13 novos leitos de Unidades de Cuidados Intermediários (UCI), no Hospital Juvêncio Matos, em São Luís.
A inauguração acontece há menos de dois meses do governo inaugurar, no mesmo hospital, 13 leitos de UTI Neonatal. Em apenas seis meses, 62 novas unidades de UTI`s Neonatais foram instaladas em hospitais de São Luís e do interior do Maranhão com o objetivo de solucionar o déficit de UTI´s neonatais no estado. 
"Vamos concluir o programa Saúde é Vida, vamos equipar os nossos hospitais, fazer parceria com os governos municipais e federal, para melhorar cada vez mais a saúde pública do nosso estado", disse a governadora que ainda destacou todas as ações direcionadas à população maranhense.
Imperatriz - Além de São Luís, o Governo do Estado tem investido maciçamente em Imperatriz, que num período de 12 meses ultrapassa os R$ 74 milhões, valor maior do que aquele município recebe do Governo Federal para sustentar todos os atendimentos de média e alta complexidade.
São investimentos em serviços altamente especializados, como os de tratamento do câncer (oncologia), e a manutenção de 55 leitos de UTI/UCI (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e 20 de adultos) correm 100% por conta do estado.  Não fosse essa ajuda, o sistema de saúde da segunda mais importante cidade do estado estaria há meses estrangulado.
Imperatriz tem o serviço de Saúde municipalizado. Em tese, recebe recursos do SUS para manter todos os serviços. Nos nove primeiros meses deste ano, o SUS transferiu para aquele município R$ 56.123.250,00 para a alta e média complexidade, uma média de R$ 6.235.917,00  por mês. Num período de 12 meses, o governo do estado terá destinado para o mesmo município R$ 74.831.000,00 .
 A crise da falta de UTI’s em Imperatriz, que repercutiu nacionalmente no começo do ano, teria sido catastrófica se já naquela época o Governo do Estado não mantivesse 20 leitos alugados para a prefeitura junto aos hospitais particulares da cidade. Depois disso a governadora Roseana Sarney (PMDB), determinou a transferência fundo a fundo de mais um socorro de R$ 5 milhões para o município, dos quais R$ 4 milhões já foram pagos. Desses R$ 4 milhões, o prefeito Sebastião Madeira utilizou R$ 2 milhões para instalar 10 leitos de UTI’s infantis no Hospital Municipal.
Na semana passada o Governo do Estado inaugurou 26 novos leitos de UTI/UCI neonatal no Hospital Regional de Imperatriz. A obra física custou R$ 1.831.000,00 e os equipamentos foram doados pelo Ministério da Saúde. A manutenção dessas novas UTI’s custará ao Estado mais R$ 1,65 milhão por mês, além de R$ 1,7 milhão mensal que já exige de custeio o Hospital Regional, que é a grande e moderna maternidade pública da região.
O Estado ainda mantém em Imperatriz uma unidade da AME, Ambulatório Médico Especializado, para exames, e o laboratório de imuno-histoquímica, que é o único do estado, para identificação dos marcadores tumorais do câncer. A UPA - Unidade de Pronto Atendimento, em fase final de construção, instalada em parceria com o Governo Federal, exigiu dos cofres do Estado R$ 4 milhões e o seu funcionamento gerará uma despesa mensal de R$ 900 mil.

(Com informações da Ascom/MA)

PARA REFLETIR


O tráfico não vai diminuir

Foi um grande presente de fim de ano para toda a nação ver a polícia ocupar os morros cariocas, retomando territórios dos marginais. Mas há uma pergunta simples, que faz com que tenhamos cautela diante da euforia: o tráfico vai diminuir? Vai diminuir se o consumo diminuir. Mas o consumo está diminuindo? Não há nenhuma evidência.
Se há gente que compre, há quem venda. Óbvio. O que pode ocorrer é o tráfico ficar mais sofisticado e, provavelmente, sem controle de territórios e tanta matança. Nova York consome mais drogas do que o Rio, nem por isso há mortes.
A questão é bem mais complexa do que prender traficantes. O complexo é prevenir o consumo, com programas de educação. Não é impossível. O consumo de cigarros está caindo. Vale a pena prestar atenção numa experiência realizada em São Paulo na qual jovens são treinados por especialistas em comunicação e saúde pública a falar sobre os riscos de abuso da juventude.
Uma pesquisa divulgada na semana passada mostra que apesar do pouco tempo do programa realizado na favela de Heliópolis, os primeiros resultados começam a aparecer --o detalhamento está no www.catracalivre.com.br.
O que combate o tráfico, de fato, são programas de educação, emprego e saúde pública. Ainda vai demorar muito tempo, mas as pessoas acabarão vendo que desde que seja um acerto mundial, legalizar a droga, para fiscalizá-la, não é uma solução desejável, mas provocaria menos danos do que sua proibição.
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Gilberto Dimenstein, 53 anos, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha.com às segundas-feiras.

NOTAS DE UMA GUERRA URBANA (1)


Feijoada, carne seca e rapadura

Trabalhando fardados do pé à cabeça, subindo e descendo morros sob um sol escaldante e carregando capacetes e armas pesadas, os 1447 homens do Exército que atuam na pacificação do Complexo do Alemão também precisam descansar.
O relaxamento da tropa acontece em uma base de operações montada em uma fábrica desativada da Coca-Cola.
O abastecimento de água é feito por caminhões do Corpo de Bombeiros. São quase 10 mil litros por dia.
Apesar de não oferecer grandes luxos às tropas, ninguém pode reclamar da comida servida aos homens. Usada há cerca de quatro anos pelo Exército, as chamadas “rações alternativas de combate” são organizadas em cardápios diversos que incluem feijoada e carne seca com abóbora.
Ao contrário de versões desidratadas ou em formato de pílulas mastigáveis, a comida servida é pré-cozida, embalada de forma especial por uma empresa e disponibilizada em sacos que podem ser aquecidos em banho maria, usando um fogareiro descartável que vem dentro da própria embalagem.
Cada soldado recebe um kit alimentação diário, que inclui até quatro refeições. O café da manhã inclui café, torrada, geleia e uma barra de cereal. Como sobremesa, há até rapadura.

Congresso dará prioridade

O Congresso Nacional dará prioridade “absoluta” a qualquer medida provisória que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva porventura tenha que editar para reforçar o caixa dos órgãos de segurança pública que atuam no Rio de Janeiro no combate ao crime organizado. Para o presidente do Senado e do Congresso, José Sarney (PMDB-AP), essa é “a maneira mais efetiva” que o parlamento tem para ajudar os governos federal e do Rio, neste momento.
“Como é um caso de emergência, o governo federal, se precisar de recursos adicionais, edita uma medida provisória e nós votaremos com a maior urgência no Congresso”, disse o senador.

Rocinha e Vidigal

José Mariano Beltrame, secretário de segurança do Rio, afirmou que "se se chegou no Alemão, nós vamos chegar na Rocinha e vamos chegar no Vidigal".  
Comentando a suspeita de que muitos bandidos tenham furado o cerco montado desde sexta-feira (26) e escapado do Complexo do Alemão, Beltrame ressaltou: "Tem marginais presos. E os marginais que fugiram, eu posso te garantir que marginal sem arma, marginal sem casa, marginal sem território, marginal sem moeda de troca é muito menos marginal do que era antes".

Três forças

"As três forças, Marinha, Exército e Força Aérea, estão orgulhosas de poderem ter cooperado para o sucesso dessa empreitada que foi conduzida pelo Estado do Rio de Janeiro. Foi uma empreitada árdua, nós tivemos muito pouco tempo para planejar, mas os nossos meios empregados nessa operação demonstraram que estão à altura dos anseios daquilo que a nossa população espera das suas três forças", afirmou o general Adriano Pereira Júnior, comandante Militar do Leste.

Apreensões e prisões

No domingo (28), a DRFP (Delegacia de Roubos e Furtos de Carga da Polícia Civil) apreendeu em uma só casa na favela da Grota sete toneladas de maconha. A droga estava distribuída pelos dez cômodos da casa. Além disso, a DRFP apreendeu em outras localidades cerca de 200 quilos de pasta de cocaína e mil tubos de lança-perfume.
Também no domingo, no Complexo do Alemão foi preso Vitor Roberto da Silva, 27, conhecido como Vitinho, após uma denúncia anônima. Ele é um dos chefes do tráfico da comunidade Jorge Turco, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Segundo a polícia, Vitinho teria tentado fugir disfarçado com uniforme de funcionário responsável por pulverizar áreas no combate a mosquitos.
Outro traficante preso foi Carlos Augusto, 31, conhecido como Pingo, um dos chefes do tráfico na Casinhas, no bairro de Inhaúma. Ele foi detido pela policia no morro dos Mineiros, no Complexo do Alemão. O traficante foi entregue por seu pai Ivanildo Dias Trindade. "É melhor entregar ele vivo do que morto", disse seu pai.
As forças de segurança que atuam no Complexo do Alemão também prenderam um dos assassinos do jornalista Tim Lopes, da TV Globo. Elizeu Pereira, conhecido como Zeu, participou do crime, cometido em 2002, e era membro da quadrilha de Elias Maluco, um dos chefes do Comando Vermelho.
De acordo com a polícia, Zeu estava em uma região chamada de Coqueiral e ameaçou resistir. Encontrado em casa, acabou se entregando e será preso. Ele é foragido da Justiça e cumpriu apenas cinco dos 23 anos de prisão aos quais está condenado.

Porão com armas

Após receber denúncias de moradores, a polícia localizou, na manhã desta segunda-feira, uma casa no Complexo do Alemão (zona norte do Rio) em cujo porão havia armas. Segundo a polícia, foram apreendidos cinco fuzis, um rifle, duas granadas, munição, carregadores de armas e um colete camuflado.
Como o porão é muito estreito, cachorros serão utilizados para farejar o local e descobrir se há mais material.

Sete meses

Nesta segunda, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), afirmou que já existe um acordo entre o governo do Estado e o Ministério da Defesa para que o Exército policie os recém-reconquistados territórios da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão até que seja possível instalar duas UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) nas comunidades.
A previsão é de que o Exército fique sete meses nas áreas reconquistadas do tráfico.
Balanço: 50 mortos

De acordo com balanço, até a tarde de domingo havia o registro de pelo menos 50 pessoas mortas na onda de violência que começou há uma semana. Deste total, foram 36 mortes de suspeitos registradas pela PM, 7 mortes registrados pela Polícia Civil e 7 registradas pelos hospitais públicos do Rio.


(Das agências de notícias)

POLÍCIA PRENDE ASSASSINO DO JORNALISTA TIM LOPES NO MORRO DO ALEMÃO

Crianças brincam em piscina da casa encontrada pelos policiais no Complexo do Alemão

Do UOL Notícias
No Rio de Janeiro  

As forças de segurança que atuam no Complexo do Alemão prenderam neste domingo (28) um dos assassinos do jornalista Tim Lopes, da TV Globo. Elizeu Pereira, conhecido como Zeu, participou do crime, cometido em 2002, e era membro da quadrilha de Elias Maluco, um dos chefes do Comando Vermelho.
De acordo com a polícia, Zeu estava em uma região chamada de Coqueiro. Encontrado em casa, acabou se entregando e será levado ao 21ª DP, em Bonsucesso. Ele é foragido da Justiça e cumpriu apenas cinco dos 23 anos de prisão aos quais estão condenados.
Investigações apontaram que Zeu comprou a gasolina que queimou Lopes, repórter policial que entrou disfarçado na favela para buscar informações sobre exploração sexual de menores em bailes funk patrocinados pelo tráfico. O Disque Denúncia do Rio de Janeiro chegou a oferecer R$ 10 mil por sua captura.
Zeu estava foragido da polícia desde 2007, quando fugiu da prisão no primeiro dia após conseguir o direito do regime semiaberto. Ele cumpriu apenas cinco dos 23 anos a que foi condenado.

Suspeitos

Vários suspeitos já foram detidos no Complexo do Alemão. A maioria deles estava na favela da Grota, onde se concentravam muitos dos criminosos. Os detidos estavam sem documentos e alguns não sabiam dizer onde moravam. Em meio à ação, moradoras da região criticaram alguns membros das forças de segurança.
No sábado (27) também houve detidos pela polícia. Flávia Gomes, 27, disse ao UOL Notícias que está preocupada com o marido e a irmã, que vivem com ela na estrada do Itararé, que dá acesso ao Complexo do Alemão. A Polícia Civil, disse ela, afirmou que ambos têm de registrar ocorrência para depois serem liberados.
"Só quero que liberem ela. Pegou traficante? Leva preso. Mas eles são inocentes", afirmou. "Minha irmã não é nem mulher ainda e está em um ônibus cheio de homem." Maiara Gomes tem 14 anos. Geraldo Dantas, marido de Flávia, tem 27. A moradora diz que sua irmã, Jaqueline, foi hostilizada quando levava documentos de parentes detidos. "Tem policiais que tratam direito, mas tem uns que faltam com respeito."
Vanessa Gomes reclama do tratamento dos policiais. "Estão dando na cara até de mulheres. Eles acham que a gente mora na favela porque gosta. A gente mora aqui porque não temos dinheiro", afirmou.
Um dos detidos é um garoto que tem no antebraço direito as iniciais "FB". Assim é conhecido o chefe do tráfico no Complexo do Alemão. Detido no morro Nova Brasília, Anderson Leandro Cidano, 20, tem no braço a inscrição "Fernandinho Beira-Mar". Ele também tinha tatuagens com o nome do Comando Vermelho e em defesa das drogas.

O LADO LIXO DA INTERNET


O título acima é o mesmo do texto que segue, do jornalista Clóvis Rossi. Esclarecedor. Sem comentários.

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A ombudsman da Folha, Suzana Singer, no domingo, e o especialista bielorrusso radicado nos Estados Unidos, Evgeny Morozov, na segunda, disseram sobre a internet o que eu há muito tinha vontade de dizer, mas estava esperando vozes mais autorizadas.
Suzana, sob o sugestivo título "Comente com moderação", cita cartas publicadas nesta Folha.com que são lixo puro, para emendar: "A rede, com o seu manto protetor do anonimato, libera o lado mais perverso e raivoso, como se viu recentemente na onda antinordestina que surgiu depois da vitória de Dilma Rousseff".
Quase perfeito, cara Suzana. Quase porque esse lado "perverso e raivoso" vem sendo liberado faz muito mais tempo.
Menos mal que a ombudsman puxou também para o seu texto comentário de uma leitora não identificada que diz: "Os comentários na Folha.com me fazem sentir vergonha de pertencer à raça humana". Bem-vinda ao clube, cara leitora, embora tema que sejamos muito solitários nele.
Na segunda-feira, Morozov ia um pouco na mesma linha mas apontando problemas ainda mais graves.
Primeiro problema: "Alguns governos autoritários estão fazendo experimentos com propaganda ideológica e se tornarão muito ativos na internet. Nada na rede dificulta espalharem sua mensagem com mais ressonância do que nunca".
Segundo problema: "Operações sigilosas em que se pagam blogueiros ou se subsidiam sites para tentar mudar a opinião pública".
O especialista citou o Kremlin e o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, mas, na recente campanha eleitoral brasileira, ficou evidente que havia blogueiros pagos para destilar veneno.
Aliás, um dos problemas da internet é que você nunca sabe se este ou aquele blogueiro é apenas um legítimo interessado em participar do debate público ou é financiado por alguém com objetivos propagandísticos ou piores.
É desanimador verificar, nos comentários à colunas e blogues, a predominância de dois tipos de atitudes, ambas calhordas: uma é xingar, em vez de argumentar.
A outra é mais canalha: o remetente atribui um rótulo a quem faz um comentário como forma de desqualificar o interlocutor, em vez de responder a seus argumentos.
Funciona mais ou menos assim: João dos Anzóis Carapuça critica o Corinthians. Vem alguém e diz que João é palmeirense ou sãopaulino. Fica, por isso, dispensado de discutir os argumentos do João.
Vale na política, na economia, na religião, até no debate sobre meio-ambiente.
Um caso com algum parentesco com o exemplo acima é a polêmica sobre a premiação a Chico Buarque com o "Jabuti", tido como o principal prêmio literário do Brasil.
A premiação de "Leite Derramado", definida pelo público, foi contestada pela Editora Record, que deixou no ar o mesmo tipo de alegação já mencionado: Chico teria sido premiado por ter feito campanha por Dilma Rousseff, afinal tão popular que acabou eleita presidente da República. Não seria, portanto, pelo seu talento literário.
Todo o mundo tem o direito de gostar ou de odiar o livro. Eu ainda não li, mas li o anterior, "Budapeste", delicioso, daqueles que você pega e não consegue largar. Para o meu gosto, portanto, o talento de Chico está comprovado --e não só pelas suas músicas-- desde sempre. Talento reconhecido durante a ditadura, que o censurava, pela democracia antes de Lula chegar ao poder e depois também. Não há portanto motivos para colocar um fator político à frente da discussão de seu valor como escritor.
Claro que todo o mundo pode --e até deve-- discutir tudo o que Chico escreve, músicas ou livros. Mas que tal manter a discussão no âmbito da literatura ou da música, sem meter no meio outros fatores, como simpatias políticas? Vale para os comentários a textos de colunistas e blogueiros.

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Clóvis Rossi é repórter especial e membro do Conselho Editorial da Folha, ganhador dos prêmios Maria Moors Cabot (EUA) e da Fundación por un Nuevo Periodismo Iberoamericano. Assina coluna às quintas e domingos na página 2 da Folha e, aos sábados, no caderno Mundo. É autor, entre outras obras, de "Enviado Especial: 25 Anos ao Redor do Mundo e "O Que é Jornalismo".

DEPUTADA DO PT DEFENDE ‘SUPER-RESERVA’ DE AMARANTE


Confira matéria distribuída pela assessoria da deputada estadual Helena Heluy, do PT, sob o título ‘HELENA DIZ QUE AMPLIAÇÃO DE RESERVA INDÍGENA É NECESSÁRIA’

“Em aparte a Antônio Pereira (PMDB), a deputada Helena Barros Heluy (PT) considerou graves as questões envolvendo a ampliação de uma Reserva Indígena, na Região Tocantina. Pereira informou que está sendo feito um estudo antropológico da nova demarcação, o que estaria preocupando os pequenos produtores e proprietários de terra da região, em especial nos municípios de Amarante e Sítio Novo.
Helena disse que buscou informações sobre o assunto com pessoas que se dedicam à causa indígena e, no blog do padre Cláudio Bombieri, que coordenou o Conselho Indigenista Missionário (CIMI). Ela destacou trecho de um comentário feito pelo padre em que ele afirma que “Mais um conflito está a eclodir entre índios Gavião e fazendeiros em Amarante, no Maranhão”.
A deputada destacou que foi constituído um grupo de trabalho, em outubro, formado pela Funai, Museu do Índio e o Incra para o estudo da ampliação da reserva. Sobre o conflito que ameaça eclodir, Helena disse que a explicação é histórica, trata-se da disputa entre o grande capital e os direitos à terra, à posse e ao trabalho.
Helena lembrou ainda que, em relação à reserva, a área foi decretada como ocupação tradicional, na década de 80, e que a ampliação atende às “necessidades e os direitos daqueles que são os senhores, efetivamente, da terra”. A parlamentar sugeriu aos demais deputados que desejem aprofundar o entendimento ou a compreensão sobre essa questão acessem o blog do padre Claudio Bombieri”.

TRAJANO TOMA POSSE NA ACADEMIA DE LETRAS NA 6ª

Raimundo Trajano Neto toma posse na Academia Imperatrizense de Letras (AIL) nesta sexta-feira 26. Ele ocupará a cadeira n° 11, aberta com o falecimento do jornalista Jurivê de Macedo –em 17 de maio deste ano, aos 80 anos -, e cujo patrono é Francisco Ayres da Silva.
A solenidade de posse de Trajano Neto – eleito para a vaga em setembro - acontece a partir das 20h, na sala Vito Milesi (o auditório da AIL).
Trajano nasceu em Vitorino Freire (MA), tem 58 anos, dos quais 35 morando em Imperatriz. Ex-funcionário do Banco do Brasil, foi vereador, recentemente chefiou a coordenação local do Bolsa Família,  e sempre foi amante da literatura, da música e do esporte. Tem três livros publicados: Translúcidos (poesia – 1999); Entre Tantos e Outros (prosa e poesia – 2003); e Miscelânea (prosa e poesia – 2010).    

AUDITORIA NA SAÚDE


Tem muita sujeira debaixo do tapete no governo Madeira. Os paladinos da verdade e da justiça não são tão limpos assim. A história vai provar. Veja esta, publicada no blog do Isnande Barros:

AUDITORIA

Já estão em Imperatriz os 04 auditores designados pelo Ministério da Saúde para "passarem o pente fino" nas contas da Secretaria Municipal de Saúde e a primeira providência da equipe foi convocar uma reunião com os membros do Conselho Municipal de Saúde. Segundo um conselheiro, o principal problema que os técnicos do ministério encontrarão na gestão pasta em Imperatriz será o gigantesco número de contratos assinados com empresas prestadoras de serviços médicos e laboratoriais, de fornecimento de medicamentos e insumos, e de locação de equipamentos, sem o devido processo licitatório. O que seria regra, virou exceção, já que na Secretaria de Saúde foram identificados mais de 250 contratos executados na modalidade "dispensa de licitação". E o técnico experiente que veio de São Luís para tudo controlar, perdeu o controle e deixou escapar 250 contratos que podem dar uma dor de cabeça danada ao seu primo? Que as barbas sejam colocadas de molho, pois a do vizinho arde há muito.

MÉRITO LEGISLATIVO


O jornalista Joãozinho Cézar, colunista do Jornal Capital, será um dos homenageados com a Medalha do Mérito Legislativo, a maior honraria concedida pela Câmara Municipal de Imperatriz. A indicação é do vereador Raimundo Roma (PSB). O Decreto Legislativo 032/2010, que concede a medalha, foi aprovado na sessão desta terça-feira (23).
A cerimônia de entrega será dia 15 de dezembro, em sessão especial da Câmara.
Joãozinho Cézar começou como contato publicitário e depois passou a escrever em jornais como O Progresso, Jornal Capital, Açai Folha e A Tribuna (de Açailândia).
Atualmente mantém uma coluna política no Jornal Capital. Há 18 anos presta assessoria de imprensa a vereadores de Imperatriz, e cobre diariamente as atividades do Legislativo municipal.

CANÇÃO PARA OS MÁRTIRES CATÓLICOS LIBANESES

CÂMARA DE SP APROVA RESTRIÇÃO A CELULAR EM BANCOS

A Câmara Municipal de Campinas (93 km de SP) aprovou ontem (22) à noite, em segunda discussão, um projeto de lei que proíbe o uso de telefone celular dentro de agências bancárias da cidade.
O objetivo da lei é inibir assaltos a clientes nas chamadas "saidinhas de banco". O projeto depende agora da sanção do prefeito Hélio de Oliveira Santos, o Dr. Hélio (PDT), para entrar em vigor.
Geralmente os crimes praticados na saída dos bancos tem o apoio de comparsas que ficam no interior das agências observando um cliente e dão os avisos a criminosos por meio de um telefone celular.
O autor do projeto, vereador Luis Yabiku (PDT), disse que a ideia é colocar placas dentro das agências bancárias para informar a proibição do uso do celular. Segundo ele, em caso de emergência, o cliente poderá pedir ao gerente do banco para usar o aparelho.
O projeto prevê a apreensão do aparelho em caso de desobediência da lei. Neste caso, o celular será devolvido após a saída do local.
O responsável pelo banco também poderá pedir o apoio policial em caso de insistência, informou a assessoria de imprensa da Câmara Municipal.

STF NEGA PEDIDO DE INDENIZAÇÃO DA FAMÍLIA DE JANGO AOS EUA

A família do ex-presidente João Goulart [1961-1964] teve um pedido de indenização por danos materiais e morais aos Estados Unidos negado pela ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Ellen Gracie.
Segundo a família, os EUA contribuíram decisivamente para o golpe militar de 1964 que o tirou do poder.
A família de Jango usou como argumento livro do então embaixador americano Lincoln Gordon, morto no ano passado, confirmando a participação dos EUA no golpe.
A viúva de Jango, Maria Thereza Goulart, e seus filhos --João Vicente Fontella Goulart e Denise Fontella Goulart-- reclamam ainda que passaram a sofrer perseguições, ameaças e dificuldades financeiras após o golpe.
O pedido contra os EUA já havia sido negado nas outras instâncias.
Para a ministra, o tipo de ação --uma reclamação-- é inadequado para a questão.

IMPERATRIZENSE ESTÁ EM ELENCO DE PRIMEIRA SÉRIE TEEN DO MARANHÃO

Série não estreou dia 14 de Novembro

Júlia Fernandes (esq.) é Jaqueline em Segunda Chamada


A imperatrizense Júlia Fernandes, estudante de Publicidade, é uma das protagonistas da série teen Segunda Chamada, produção totalmente maranhense, como jovens atores, voltada ao público infanto-juvenil. O seriado trata dos problemas cotidianos dos adolescentes de uma escola de ensino médio, cujas vidas são marcadas pelas novidades e dificuldades enfrentadas durante essa fase de descobertas.
O programa estreou no dia 14 de novembro, na TV São Luís, afiliada da Rede TV no Maranhão. OS episódios são exibidos aos domingos (15h) e reprisados às quintas, a partir de 17h.
Produzido por uma equipe certificada internacionalmente em cinema, produção de TV e roteiro o projeto televiso é ousado e pretende ser um marco na indústria televisa maranhense.
“Este será um programa com um formato diferenciado de tudo que já houve na história da TV do Maranhão. Pela primeira vez no estado será produzido um seriado que irá tratar da temática do adolescente com um olhar voltado com referenciais locais. Tudo isso tendo como plano de fundo as riquezas culturais e naturais que o nosso estado possui”, explica Thyago Fernandes, diretor e um dos coordenadores do projeto.
A ideia de produzir um seriado para TV só com jovens e adolescentes, surgiu em 2008, durante um intercâmbio para aprimorar o inglês em Toronto no Canadá.  Paralelamente aos estudos, Thyago Fernandes, 26, inscreveu-se em cursos na área de cinema, edição e produção de TV no College George Brow ao perceber as grandes possibilidades que o mercado poderia lhe render. Todas as vezes que ia para a escola, Thiago Fernandes deparava-se vez ou outra com uma equipe de cinema filmando nas ruas. A cena estava se tornando comum. “Aquilo me chamou atenção. Também percebi também que eles tinham mais de 100 canais de televisão. Quando terminei os meus estudos eu tinha duas opções: ficar lá e ser mais um ou voltar para a minha terra com uma câmera nas mãos e uma idéia na cabeça. A câmera eu comprei lá. Aqui resolvi colocar a ideia em prática”, resumiu o diretor/produtor.

Ficha Técnica

Elenco
Lais Campos
Caio Baldez
Ricardo Heller
Julia Fernandes
Diego Cisneiros
Nathália Araújo
Hiago Fontoura
Nicole Meireles

Produção:
SJT PRODUÇÕES
Thyago Fernandes (direção)
Dyego Fernandes (roteiro)
Priscyla Freitas (assistente executivo)
Júnior Moreno (assistente executivo)

GOVERNO DO ESTADO REFORÇA OFERTA DE LEITOS DE UTI EM IMPERATRIZ


O Governo do Estado, com apoio do Ministério da Saúde, inaugurou, na manhã deste sábado (20), as novas instalações de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) neonatal do Hospital Regional Materno Infantil de Imperatriz. São 22 novos leitos de UTI neonatal e quatro de UCI (Unidade de Cuidados Intermediários), oferecendo à comunidade da Região Tocantina, um atendimento especializado que reúne modernos em equipamentos.
A inauguração contou com a presença dos secretários de Estado da Saúde, José Márcio Leite (representando a governadora Roseana Sarney), e Sul do Maranhão, Adhemar Freitas; do prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB); o diretor do hospital, Clidenor Sansão; do gestor regional de Saúde, Rênio Pereira; políticos, servidores da saúde estadual, entre outros.
Para colocar em funcionamento os novos leitos, o Ministério da Saúde adquiriu os equipamentos e o Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), investiu R$ 1,8 milhão na reforma e ampliação do Hospital Regional de Imperatriz. Cada leito de UTI custará ao Estado R$ 1 mil por dia, o que significará um gasto mensal de R$ 660 mil.
“Hoje, estamos ganhando um avanço considerável no atendimento de UTI neonatal em Imperatriz, cumprindo uma determinação da governadora Roseana Sarney de busca da solução dos problemas neste setor. Temos aqui, equipamentos modernos e instalações prontas para oferecerem dignamente, a prestação de serviços nessa área às crianças recém nascidas”, destacou José Márcio, lembrando, que só este ano, 66 novas unidades de UTI neonatal, foram abertas pelo Governo do Estado, com uma média de 11 leitos, nos últimos seis meses.
A abertura dos novos leitos em Imperatriz é resultado de um compromisso assumido entre o Ministério da Saúde, Secretaria de Estado de Saúde (SES) e o Ministério Público Federal, com objetivo de desafogar o atendimento na área de assistência a recém-nascidos oriundos dos municípios da Região Tocantina.
O prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), elogiou a iniciativa do Governo do Estado, na implantação dos leitos de UTI neonatal no Hospital Materno Infantil e destacou, que a medida irá contribuir na melhoria significativa, do atendimento especializado aos bebês prematuros. “”É o resultado concreto da solução de um grave problema que afligia nossa gente. Só temos que elogiar esta medida e enfatizar, que quem ganha com isso é a população. O governo do Estado está de parabéns”, afirmou.
Estrutura  - 95 profissionais estão envolvidos na operação dos novos leitos de UTI neonatal no Materno Infantil de Imperatriz, considerada, a mais moderna do Maranhão. São médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, fonoaudiólogos, nutricionistas, assistentes sociais e auxiliares de limpeza.
“Toda essa estrutura, demonstra a preocupação da governadora Roseana Sarney com as questões de saúde da região. Demos um passo importante agora, com o funcionamento destas UTIs neonatal”, informou Clidenor Sansão, diretor do hospital, destacando que a casa de saúde, também ganhou outras melhorias importantes, como a disponibilização de um alojamento para as mães dos recém - nascidos, que agora tem um local adequado para ficarem, enquanto aguardam o atendimento dos seus filhos internados na UTI.
Para o secretário do Sul do Maranhão, Adhemar Freitas, Imperatriz tem uma grande demanda de pacientes da Região Tocantina e de cidades de outros estados, que buscam esse atendimento no município. “Com a ampliação do serviço especializado, o Governo do Estado, reafirma seu compromisso, no enfrentamento das questões da saúde”.

Texto e foto – Marcelo Júnior (Secom Imperatriz)

ELEIÇÃO NA UEMA

José Gomes (primeiro plano) e o seu candidato a vice-reitor, Raimundo Luiz


Atual pró-reitor de Planejamento, o professor José Gomes Pereira intensificou sua campanha no interior do Estado na reta final da eleição que escolherá o novo reitor da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), para o mandato 2011-2014.
Médico veterinário, com doutorado em Patologia Animal, professor-adjunto, José Gomes é um dos sete candidatos disputando o pleito, que acontece na próxima quarta-feira (24). Nesta sexta 19, ele esteve em Imperatriz e Açailândia.
A Uema tem 20 campi no Estado, cerca de 1.200 professores, 485 servidores e aproximadamente 16 mil alunos.
Entre os sete candidatos, os eleitores podem votar em três nomes. Os três mais votados formam a lista tríplice, que será encaminhada à governadora Roseana Sarney para análise e posterior escolha do próximo reitor da instituição.

TRIBUNAL MILITAR LIBERA ACESSO A PROCESSO DE DILMA

Por Maira Magro


O Superior Tribunal Militar (STM) liberou o acesso da Folha de S. Paulo ao processo que levou a presidente eleita Dilma Rousseff (PT) à prisão durante a ditadura (1964-1985), noticiou o próprio jornal. O presidente da corte, Carlos Alberto Soares, havia negado o acesso aos documentos, alegando a intenção de evitar seu uso político durante o período eleitoral.
Durante o julgamento da ação da Folha, dez ministros votaram pela liberação do acesso, entendendo que o veto configura censura e violação da liberdade de imprensa. Somente o relator do caso, Marcos Torres, votou contra, afirmando que o jornal iria invadir a intimidade e a privacidade da presidente eleita.
Segundo o ministro que presidiu a sessão, apenas a Folha terá acesso aos autos “a princípio”, já que “foi ela quem pediu”, relatou o próprio jornal. A advogada da publicação, Taís Gasparian, comemorou a decisão mas, conforme o G1, disse ser lamentável que tenha saído somente após as eleições.
O Estado de S. Paulo explica que, além de Dilma, outras 71 pessoas são citadas na ação penal, que relata torturas e outras situações.

Do blog Jornalismo nas Américas

A CULPA É DO FPM, DA CHUVA, DA ELEIÇÃO...

Venderam o paraíso, e agora pintam o inferno. Lembram da campanha? A Prefeitura de Imperatriz é rica, tem dinheiro sobrando na educação e saúde, a Receita Municipal pode arrecadar o suficiente para obras básicas, é que falta é gestão competente, etc, blá, blá...
Agora o navio faz água. E a culpa é da queda do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), das chuvas que impedem o andamento das obras, da eleição que emperrou tudo.
Quer dizer, o governo é bom, é eficiente, é trabalhador, honesto, enxuto, não é corrupto; o problema são “esses fatores”.
Mas...
A realidade bate à porta, a véu da noiva virgem caiu.
Madeira e sua equipe estão descendo do pedestal. Amaciaram a sede do poder. Pisaram na terra novamente.
Vem ai demissões, redução na folha de pagamentos, corte com gastos internos e fornecedores, paralisação de obras.
“Não tem saída”, declarou secamente o prefeito, em entrevista a uma emissora de TV local. Sobre as demissões de contratados, e a contratação de concursados, tentou fazer teatro: “A alternativa é descumprir a lei e perder o mandato”.
Há, porém, sempre a desconfiança na “pisada no freio” nesse segundo ano de mandato. Em 2011 começa a corrida sucessória, e a partir de janeiro de 2012 é campanha pura. Não estariam guardando dinheiro para a disputa, que será ferrenha, a qual Madeira, com seus ouvidos de mercador, considerava uma barbada.

CRISE NO PÓLO SIDERÚRGICO DE AÇAILÂNDIA SERÁ DEBATIDA NA AL


A crise no pólo siderúrgico de Açailândia, que pode resultar em demissão em massa de trabalhadores e arrasar a economia do Município, será discutida em audiência pública na próxima terça-feira, 23, a partir de 14h30 no auditório Fernando Falcão da Assembléia Legislativa.
Com o tema "AÇAILÂNDIA PODE PARAR - Demissão em massa no Polo Industrial de Açailândia", a audiência será coordenada pela Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Comissão de Meio Ambiente, Minas e Energia, Comissão de Economia, Indústria, Comércio e Turismo, Comissão de Previdência, Assistência Social e da Família e Comissão de Relações do Trabalho e Administração Pública, em atendimento à solicitação dos trabalhadores e trabalhadoras do setor siderúrgico de Açailândia.
 Para esse evento, estão convidados José Carlos Martins - Diretor Executivo da VALE; Ildelmar Gonçalves - prefeito de Açailândia; Hélio Santos - presidente da Câmara Municipal de Açailândia; Sílvio Marcos Vieira da Silva - membro do Conselho dos Pastores de Açailândia - COMEA; João Cayres - secretário nacional da Confederação Nacional dos Metalúrgicos; Artur Henrique da Silva Santos - presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores - CUT; Eduardo Pinto - presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias  do Estado Maranhão; Cláudio Donizetti Azevedo - presidente do Sindicato da Indústria do Ferro do Maranhão; Gildásio Silva Alcântara - presidente da Associação Comercial de Açailândia; Maria Fernanda Fulanneto - representante do Ministério Público do Trabalho - 16ª Região; Jarlis Adelino - presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico de Açailândia e Jose Guilherme Zagallo - representante do Movimento Reage São Luís.

IMPERATRIZ: Ex-presidente da Câmara Municipal busca o sétimo mandato

José Carlos disputa uma vaga no legislativo municipal pelo PSDB Seis mandatos, quase quatro décadas de vida pública, três vezes eleito segui...