Venderam o paraíso, e agora pintam o inferno. Lembram da campanha? A Prefeitura de Imperatriz é rica, tem dinheiro sobrando na educação e saúde, a Receita Municipal pode arrecadar o suficiente para obras básicas, é que falta é gestão competente, etc, blá, blá...
Agora o navio faz água. E a culpa é da queda do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), das chuvas que impedem o andamento das obras, da eleição que emperrou tudo.
Quer dizer, o governo é bom, é eficiente, é trabalhador, honesto, enxuto, não é corrupto; o problema são “esses fatores”.
Mas...
A realidade bate à porta, a véu da noiva virgem caiu.
Madeira e sua equipe estão descendo do pedestal. Amaciaram a sede do poder. Pisaram na terra novamente.
Vem ai demissões, redução na folha de pagamentos, corte com gastos internos e fornecedores, paralisação de obras.
“Não tem saída”, declarou secamente o prefeito, em entrevista a uma emissora de TV local. Sobre as demissões de contratados, e a contratação de concursados, tentou fazer teatro: “A alternativa é descumprir a lei e perder o mandato”.
Há, porém, sempre a desconfiança na “pisada no freio” nesse segundo ano de mandato. Em 2011 começa a corrida sucessória, e a partir de janeiro de 2012 é campanha pura. Não estariam guardando dinheiro para a disputa, que será ferrenha, a qual Madeira, com seus ouvidos de mercador, considerava uma barbada.
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