“Foi uma
prisão política, uma prisão por perseguição, uma retaliação...”
O
ex-comandante da Polícia Militar do Maranhão, Francisco Melo, disse que sua prisão
na última greve dos policiais militares foi “política” e uma retaliação da
governadora Roseana Sarney diante de seu posicionamento em defesa da categoria.
Melo afirmou
que não se envergonha de sua prisão. “De certa maneira, foi gratificante porque
apoiei e sai em defesa de minha categoria, e também em defesa da sociedade como
servidor público militar, porque tenho dito que se melhorar a condição do
policial militar isso reflete na segurança da sociedade”.
“A prisão,
pelo contrário, vai me engrandecer, porque sai em defesa de uma causa da
sociedade e tive a coragem de enfrentar. Foi uma prisão política, uma prisão
por perseguição, uma retaliação porque a governadora não queria que um coronel
tivesse à frente de sua tropa defendendo os interesses da tropa”, acrescentou Melo.
“Estaria eu
de cabeça baixa se tivesse sido preso por ordem judicial com envolvimento em
qualquer ato de irregularidade, mas isso não tem registro em minha carreira
pública. Fiz e se fosse preciso faria de novo sem nenhum remorso profissional”,
afirmou o coronel, que foi exonerado do Comando de Policiamento do Interior.
Melo disse
que a situação do policial militar maranhense hoje “é de desânimo total, de
desmotivação”.
Ele atribuiu
à governadora a responsabilidade “pela desmotivação da tropa”. “Se a própria
governadora não cumpre um acordo, não vejo motivo para o policial militar está
motivado com todo esse descaso”.
O coronel,
entretanto, disse que apesar “de toda essa situação”, “ainda temos uma Polícia
Militar muito profissional no Maranhão em razão de nosso compromisso, de nós
policiais, com a sociedade”.
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