Em assembleia na manhã desta segunda-feira, 5, os trabalhadores da educação de Imperatriz decidiram paralisar as atividades por tempo indeterminado. O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Imperatriz (Steei) alega que “a falta de diálogo por parte da prefeitura motivou a greve e a categoria só volta às atividades normais depois que a prefeitura abrir um canal de negociação”.
A proposta de reajuste salarial aprovada pela assembleia geral do Steei é de 13% para toda a categoria, além de vale-ticket de R$ 230, extensivo a todos os trabalhadores da educação.
Ano passado, dos 20% de reajuste pedido pela classe, apenas 6% foi autorizado pelo prefeito.
Merendeiros, auxiliares, vigias e zeladores têm uma situação ainda mais delicada. Além do baixo salário, recebem apenas R$ 84 em ticket alimentação, quase metade do que ganham os professores.
Os trabalhadores da educação já haviam feito paralisação de advertência nos dias 7 e 8 de abril.
O Steei diz que apresentou a proposta dos trabalhadores ainda no dia 6 de fevereiro e o prefeito Sebastião Madeira não apresentou a contraproposta nem sentou para negociar com o sindicato.
Em seu primeiro dia, a greve não obteve total adesão das escolas, mas o Steei espera que a partir desta terça, 6, o movimento obtenha o apoio da maioria da categoria.
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