Acima, professores de Imperatriz no ICrim; abaixo, detalhes das agressões |
Bombeiros de São Luís são acusados de espancar garotos de 11
a 14 anos de Imperatriz, integrantes da equipe de futsal da Escola Maria das
Neves, que representa a cidade na modalidade, categoria infantil, nos Jogos
Escolares Maranhenses (Jems), em São Luís. O fato aconteceu por volta de 19h de
ontem (sexta, 15) no centro social do Instituto de Previdência do Estado do
Maranhão (Ipem), na praia do Calhau, onde os atletas estão alojados e os
militares realizavam treinamento.
As primeiras notícias foram disseminadas em grupos do whatsap
pelo vereador Rildo Amaral (Solidariedade), de Imperatriz, que acompanha a
delegação imperatrizense nos jogos e também é professor de educação física.
Segundo o vereador, os bombeiros alegaram que confundiram os
garotos com menores delinquentes, e os espancaram dentro do alojamento da
delegação de Imperatriz.
Rildo relatou que cinco garotos foram espancados com ripa,
outros fugiram para o mato, nas dunas, para não apanhar e só apareceram cerca
de uma hora depois, “chorando muito”. Um garoto teria sido “sufocado” na areia,
teve uma crise de asma e foi socorrido a uma Unidade de Pronto Atendimento
(UPA).
O vereador disse que eram 20 bombeiros militares comandados
pelo capitão Patrício.
O caso foi registrado no Plantão Central da Polícia Civil,
na Refsa. De acordo com Rildo, “houve corpo mole” para fazer o Boletim de
Ocorrência, professores foram ameaçados pelos bombeiros e a situação ficou
tensa. O deputado federal Simplício Araújo (Solidariedade) exigiu que todas as
providências legais fossem tomadas pelos plantonistas e só deixou o prédio
quando o BO foi registrado.
Os garotos espancados foram encaminhados ao Instituto de Criminalística
e Medicina Legal (Incrim) para exame de corpo delito.
O prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, foi informado
sobre o caso e imediatamente entrou em contato com autoridades da Secretaria de
Segurança do Estado e exigiu rigor nas investigações.
O secretário de Esportes do Estado, Joaquim Haickel, também
foi informado e prestou assistência e solidariedade aos professores e atletas.
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