Literalmente ilhada em São Luís, a governadora Roseana Sarney vê os estragos em seu governo sem mover uma palha. Parece o começo de um calvário.
Quem manda no governo, de verdade, são os secretários Luís Fernando (Casa Civil), Hildo Rocha (Articulação Política) e Ricardo Murad (Saúde). Nem o todo-poderoso Sérgio Macedo (Comunicação), descontada a intimidade que tem com a chefa e o pai dela, o senador Sarney, não consegue modificar as coisas.
Roseana ainda respira certa credibilidade em São Luís, por conta das promessas de grandes obras e da administração capenga do prefeito João Castelo. Nas grandes cidades do interior, seu grupo se evapora. Os grandes líderes dessas cidades, aliados de primeira hora, estão na berlinda, assistindo antigos adversários da governadora com mais prestígio que eles mesmos.
E agora a oposição parece que está se entendendo para formar uma grande frente. Aí mora o perigo. Já estão articulando uma forma de fiscalizar e denunciar supostas irregularidades na Saúde, especialmente na construção de hospitais, com apoio de diversas entidades de classes. É a primeira faísca do rastilho de pólvora.
Pode ser o começo do fim. Como disse que deixará a política após o mandato, Roseana terá ânimos para reagrupar sua gente e reverter o que parece um fracasso iminente?
Parece que a casa esta caindo... Nem todo império dura para sempre...
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