Os delírios do vice-prefeito

Ocioso politicamente, isolado dentro do próprio governo do qual insiste alguma atenção, o vice-prefeito de Imperatriz, cujo mandato não outorgado pelo povo encerra-se em 2012, expõe seus delírios e precipita sua frágil e impopular experiência de, pela primeira vez, e desastradamente, ocupar um cargo sem o apadrinhamento dos que antes aos quais se ajoelhava e suplicava um salário.

Perdeu a oportunidade de, dignamente, permanecer calado.

Ao atribuir a culpa à governadora pela morte de jovem comerciante, cujo desfecho será certamente elucidado, o vice-prefeito pregou o clima do medo entre a população, igual estão fazendo agora alguns pares seus nas redes sociais para incutir o pânico e a intranqüilidade na população.

Os integrantes das forças de segurança do Estado, que antes de tudo são integrantes de uma força de paz, reivindicam justamente seus direitos. Temos que respeitá-los, e apoiá-los, e acreditarmos que as lideranças do movimento saberão agir com racionalidade e respeito, e conduzir o processo da negociação nos limites legais do Estado Democrático de Direito, que, objetivamente, resguarda as garantias para que todos nós, civis e militares, estejamos cientes de nossos deveres e direitos.

A morte do jovem comerciante e a greve dos policiais, são fatos que se juntam coincidentemente a um momento de dor, incertezas e desconfianças. Mas nem por isso, devemos radicalizar. O radicalismo interessa aos que estão muito bem acomodados nas arquibancadas do coliseu romano.

Quem perde com a divisão, o rancor, as mágoas e os ressentimentos somos todos nós.

Certamente, governo e policiais chegarão a um acordo; certamente o que tiver que ser apurado, será apurado.

O que não pode, nem deve ser insuflado, é o sentimento de ódio que gente alheia aos anseios de uma classe tenta impregnar em um movimento justo e consciente, não contaminado pela cor político-partidária.

Somos todos vizinhos e cidadãos, filhos de um estado e de uma cidade que, afinal, só quer ser feliz.

Eis um apelo: sejamos irmãos, somos racionais, vamos desarmar os espíritos, para que possamos, calma e tranquilamente, preservar o DIREITO de todos, que é a Vida e o Amor.       

2 comentários:

  1. Carlos Gaby, o Jean Carlo calado é um poeta.
    abraços
    CARLOS CASTRO

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  2. Madeira, ver se na próxima eleição, voce escolhe um vice-prefeito mais preparado, porque esse JEAN CARLO, é mais franco do que caldo de peteca.
    Luciana Almeida

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