Dino: ampliação de programas sociais e atenção aos mais pobres |
O governador do Estado, Flávio Dino, concedeu entrevista a
um pool de emissoras de Rádio do Maranhão, nesta quinta-feira (15). Por duas
horas, cerca de 35 emissoras de todo o Maranhão retransmitiram a entrevista,
realizada ao vivo no estúdio da Rádio Timbira AM, em São Luís. Durante a
conversa com os jornalistas, o governador fez o balanço dos dois anos de
gestão, perpassando por temas importantes como saúde, educação, infraestrutura,
saneamento e programas sociais, além de apresentar as expectativas para 2017.
Ao que o governador definiu como mutirão de informações, de
comunicação e debate, a entrevista teve participação de ouvintes de todo o país
e com perguntas de jornalistas representando diferentes regiões do estado, como
forma de contemplar os mais distintos questionamentos e contextualizando o
posicionamento do Maranhão no contexto de crise econômica do país e os avanços
identificados em todo o estado.
O governador defendeu que o Maranhão segue no rumo contrário
ao que acontece no resto país, que passa por recessões e limitações de
investimentos. “Nós vivemos uma situação inesperada no país, claro que com
graves repercussões em todos os estados. Os maranhenses acompanham pela TV,
situações muito difíceis em outros estados da federação, com atrasos de
salários, com dificuldades de manutenção de serviços públicos, fechamento de
restaurantes populares, fechamento de hospitais e escolas, desativação de
políticas sociais e nós estamos trilhando um caminho inverso a isso”, avaliou.
Para o governador, o balanço é positivo, porque mesmo em
meio às dificuldades, a situação é de crescimento na oferta e na qualidade dos
serviços públicos no Maranhão. “Qualquer tema que seja escolhido, nós temos um
balanço de ampliação de direitos, ampliação de políticas públicas e sociais e
de busca de dignidade para os maranhenses, apesar da imensa crise financeira
que o Brasil atravessa”, avaliou Flávio Dino.
Entre o que foi desenvolvido ao longo dos últimos dois anos,
o governador pontuou rapidamente alguns investimento que mostram como o Estado
vem conseguido crescer: “ampliamos a polícia, colocando mais de 1.500 novos
policias nas ruas e outros mil começarão suas atividades agora em janeiro;
incorporamos novas viaturas, dobramos a estrutura dos restaurantes populares e
levamos para o interior do estado, o que antes era restrito à São Luís,
investimos em dois mil quilômetros de asfalto e recuperação de vias urbanas e
rodovias; ampliamos a estrutura dos Vivas, do Procon, do Detran, criamos o
Bolsa Escola, que vai ser pago novamente agora em janeiro para um milhão de
meninos e que é um programa que só existe hoje, no Maranhão, para compra de
material escolar”.
Flávio Dino destacou que o bom desempenho da gestão é
graças, claro, ao trabalho e dedicação da equipe de Governo e da união de
distintas correntes políticas ideológicas em torno de um único propósito –
melhorar a qualidade de vida dos maranhenses – mas também graças ao uso
responsável do dinheiro público.
“Nós cortamos, sim, os gastos, mas gastos supérfluos, por
exemplo, aqui, quando cheguei no Governo, em relação aos períodos passados,
havia uma despesa imensa com aviões, helicópteros, flores, banquetes, entre
outras coisas, e nós cortamos isso. Havia despesas de custeio de modos geral e
nós conseguimos cortar. Em 2015, conseguimos cortar R$ 300 milhões de despesas
de custeio, exatamente para viabilizar a sustentação da nossa visão de
ampliação de diretos e políticas sociais, e isso se chama responsabilidade
fiscal, é isso que a gente está praticando no Maranhão”, explicou o governador.
Durante a conversa com o radialista, Flávio reiterou que ao
longo dos próximos anos será mantida a política que prioriza quem mais precisa,
com a ampliação dos programas sociais e serviços aos mais pobres. “Prefiro
manter os serviços públicos que atendam aos mais pobres”, assegurou.
Ao final da entrevista, o governador agradeceu a confiança
que a população tem desempenhado na atual gestão do Governo do Estado,
garantido que seguirá viajando o estado e ouvindo as críticas e sugestões, como
tem ocorrido ao longo dos últimos dois anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário