Cada vez mais o ministro Lobão se firma como a opção mais viável do grupo Sarney para disputar a sucessão da governadora Roseana como candidato de consenso da aliança dos partidos que dão sustentação ao governo do estado na Assembléia Legislativa e nos municípios.
O anúncio de que o agora ministro da Educação, Gastão Vieira, começa a ser lembrado pela infantaria como próximo comandante, caiu com um pote de água fria nas pretensões de Luís Fernando, secretário da Casa Civil, o palaciano do grupo dos quatro: ele próprio, Max Barros, pré-candidato à Prefeitura de São Luís; Hildo Rocha, o porteiro; e Ricardo Murad, o homem-chave da Saúde.
Lobão dispara na frente dos pretensos que disputam a simpatia do Palácio. Aglutina forças no sul e Sudoeste do Estrado, onde o grupo vem perdendo de goleada nas últimas eleições. Penetra facilmente nas outras regiões, nas quais trabalhou quando era governador e aonde mantém bom relacionamento com os líderes locais.
E tem mais: por incrível que pareça, disputa, elegantemente, o espólio político do PDT.
E pode formar uma força auxiliar, o PSD, do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
Na hora da reunião, Lobão tem o melhor dos melhores trunfos: votos. Está à vontade para pedir prévias, em pesquisas, em todas as regiões.
Como fiel colaborador do presidente Sarney, a quem nunca traiu, trança sua teia sem se preocupar com as tramas palacianas.
2012 será realmente emocionante. A política surpreende.
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