Quase mil palestinos protestaram nesta quinta-feira (22) em Ramallah, a capital política da Cisjordânia, para denunciar o presidente americano Barack Obama, que acusam de trair a causa palestina na ONU.
Os manifestantes, reunidos perto da Muqataa, a sede da presidência da Autoridade Palestina, exibiam faixas com as frases "Vergonha dos que se dizem democratas" e "América é a cabeça da serpente".
No discurso, considerado por todos "pró-israelense", Obama se declarou contrário ao pedido de adesão plena de um Estado da Palestina às Nações Unidas.
O principal sindicato palestino convocou manifestações na sexta-feira em todo o mundo árabe diante das embaixadas americanas.
Um alto funcionário do ministério palestino da Informação, Mutawakil Taha, acusou Obama de atuar "como um colono israelense".
"Quarenta e dois vetos americanos na ONU permitiram a Israel continuar impondo o apartheid na região. O discurso de Obama desmascarou os Estados Unidos, que fingem apoiar as revoluções árabes", declarou à AFP.
Obama afirmou no discurso que não existe um atalho para a paz no Oriente Médio.
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