Um suposto pistoleiro, dois vereadores e um advogado. Eis os personagens de nova trama política, que já virou manchete nas páginas da crônica policial paraense.
A Justiça, o Ministério Público, a Secretaria de Segurança Pública, a OAB, entidades de direitos humanos e a imprensa do Pará acompanham o caso.
No último dia 13, o advogado Jorge Gama denunciou ao promotor de Tailândia (PA), Bruno Beckembauer, que está marcado para morrer, e os supostos mandantes, segundo ele, são dois vereadores do Município, conhecidos como Chico Zima e Borracha. O suposto pistoleiro contratado para matá-lo, ainda de acordo com a denúncia, é José Erivaldo Andrade Cunha, apelidado de Bidê. Os três denunciados negam o fato. O advogado diz que obteve a informação "de terceiros".
A pedido do promotor, o delegado da cidade, Valério Alvarenga, apura o caso.
O advogado Jorge Gama encaminhou a denúncia ao Ministério da Justiça, a OAB e aos órgãos de segurança do Pará.
Jorge Gama é dos personagens no caso que resultou no afastamento de oito dos nove vereadores de Tailândia por denúncias de compra de produtos e utilização de serviços sem licitação, desvio de dinheiro público e uso de verba municipal para compra de combustível, entre outras.
O caso
Segundo o jornal Diário do Pará, os oito vereadores foram afastados do cargo no dia 2 de agosto deste ano. A juíza da comarca de Tailândia, Aldinéia Maria Martins Barros, determinou ainda a quebra do sigilo bancário e fiscal dos acusados.
De acordo com o jornal, “A fartura de crimes dos quais eles são acusados passa pela compra de produtos e utilização de serviços sem licitação, desvio de dinheiro público e uso de verba municipal para compra de combustível. Eles também usavam dinheiro público para pagar refeições que faziam em restaurantes da cidade, mantinham em seus gabinetes funcionários ‘fantasmas’, além da contratação de parentes”.
O Diário do Pará relata ainda que “Os vereadores Francisco Zimmermam (presidente da Câmara), Rochael de Jesus Sobrinho, Adauto Felipe Rodrigues, João Antônio Furtado, Antônio Lucival Peixoto de Oliveira, Antônio Vicente da Silva, Francisco Claudino Mendes, José Dário Oliveira Souza e Maria Julia Ferreira Celestina foram alvo de inquérito civil. Maria Júlia não foi afastada por ter sido a primeira a denunciar as irregularidades e por estar colaborando com as investigações”.
Gaby, temos que avisar ao Bidê, que a função dele ,não é matar ninguem,e sim lavar o que foi usado.
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