O deputado federal Gastão Vieira (PMDB-MA) toma posse na tarde desta sexta-feira (16) como o novo ministro do Turismo do governo Dilma Rousseff. Vieira substituiu Pedro Novais (PMDB-MA), que pediu demissão da pasta na última quarta-feira após reportagens da Folha de S.Paulo que revelaram o uso de funcionários pagos com dinheiro público em atividades particulares.
Em seu discurso, Vieira agradeceu a Dilma pela cerimônia simples. “Prefiro que a chegada seja simples para que a saída seja cheia do sentimento de dever cumprido”. O novo ministro citou o padre Antônio Vieira para dizer que “nós somos o que fazemos”.
Vieira agradeceu a confiança de Dilma e de seu partido pela indicação, e acrescentou que foi pego de surpresa ao ser indicado para o cargo. “Eu, assustadíssimo, recebi o convite. Eu estava com tanto medo que, mesmo que eu quisesse, não poderia dizer não”, afirmou.
“Não medirei esforços para responder aos anseios da comunidade brasileira”, complementou, dizendo que vai trabalhar com esforço e lutar por uma agenda positiva.
Vieira agradeceu Edison Lobão e Roseana Sarney, dizendo que aprendeu a trabalhar com “zelo e fidelidade” durante o governo estadual de ambos no Maranhão.
Perfil
No quinto mandato como deputado federal e afilhado político do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o advogado e mestre em direito Gastão Vieira, 65, tem trajetória na área de educação e dedicou-se, em geral, a assuntos regionais. Por duas vezes, Gastão Vieira se licenciou para assumir as secretarias estaduais de Educação e Planejamento, no Maranhão. Na última ocasião em que se licenciou, em 2009, foi secretário durante a gestão da governadora do Maranhão, Roseana Sarney.
O novo ministro é descrito pelos parlamentares como discreto e distante das articulações de bastidores e políticas. Desde que começou na política, nos anos 80, Gastão Vieira se manteve a maior parte do tempo fiel ao PMDB, embora tenha passado rapidamente pelo PSC. Na Câmara, ele se destacou atuando nas negociações do Plano Nacional de Educação, nos debates sobre a proposta que definiu a proibição do uso de castigos corporais como método educativo e nas articulações para alterar a lei de seguridade social.
Em falas no plenário da Câmara, Vieira criticou duramente o esquema do mensalão, que envolve diversos dirigentes do PT, partido de Dilma. Para ele, foi um "caso de corrupção sem paralelo na história republicana brasileira".
Gaby,este padre Antonio Vieira,era um homem sábio.Nós somos oe que fazemos,é uma verdade,que inclusive está nos dicionários e nos códigos,inclusive o penal.Qem joga é jogador,quem fuma maconha é maconheiro,quem frauda é fraudador e que rouba é ,,,,, esqueci
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