TSE rebate Bolsonaro

Ministra Rosa Weber, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (Foto: internet)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nota nesta terça-feira (10) em que rebate as declarações do presidente Bolsonaro segundo as quais houve fraude na eleição presidencial de 2018.

De acordo com o presidente, ele tem provas em mãos. Bolsonaro, com sua retórica de atacar as instituições democráticas no Brasil, disse que ganharia a eleição no primeiro turno se não fossem essas supostas fraudes.

Leia abaixo a nota do TSE:

Ante a recente notícia, replicada em diversas mídias e plataformas digitais, quanto a suspeitas sobre a lisura das eleições 2018, em particular o resultado da votação no 1º turno, o Tribunal Superior Eleitoral reafirma a absoluta confiabilidade e segurança do sistema eletrônico de votação e, sobretudo, a sua auditabilidade, a permitir a apuração de eventuais denúncias e suspeitas, sem que jamais tenha sido comprovado um caso de fraude, ao longo de mais de 20 anos de sua utilização.

Naturalmente, existindo qualquer elemento de prova que sugira algo irregular, o TSE agirá com presteza e transparência para investigar o fato. Mas cabe reiterar: o sistema brasileiro de votação e apuração é reconhecido internacionalmente por sua eficiência e confiabilidade. Embora possa ser aperfeiçoado sempre, cabe ao Tribunal zelar por sua credibilidade, que até hoje não foi abalada por nenhuma impugnação consistente, baseada em evidências.

Eleições sem fraudes foram uma conquista da democracia no Brasil e o TSE garantirá que continue a ser assim.

IMPERATRIZ - Bombeiros prestam assistência a desabrigados pelas chuvas


O Corpo de Bombeiros do Maranhão está monitorando a situação das chuvas e o nível dos rios em todo o Estado. É uma época em que começa a chover muito em todo o território. Equipes estão sendo reforçadas e deslocadas para atender as cidades que mais sofrem com as cheias.

Entre elas, estão Grajaú, Imperatriz, Trizidela do Vale e Pedreiras. “Tivemos nesta segunda-feira (9), por exemplo, uma precipitação de 110 milímetros em Imperatriz. A cidade, nestas condições, sofre impacto violento”, diz o comandante dos Bombeiros no Maranhão, coronel Célio Roberto de Araújo

Os bombeiros estão atuando em Imperatriz com o apoio da Polícia Militar para ajudar as famílias atingidas.

“A fim de resguardar as pessoas que ainda se encontram em local de risco, a gente faz a retirada e leva para um local seguro”, diz o coronel.

“A gente acompanha a previsão meteorológica, que indicava que neste ano teríamos um aumento de 30% em relação a 2019, o que está se confirmando. Nessas condições, preparamos a comunidade local com os entes municipais para minimizar os efeitos das chuvas”, acrescenta, reforçando a importância da parceria com as prefeituras.

“É importante que os gestores municipais façam a limpeza dos córregos, para não potencializar os efeitos das fortes chuvas”, lembra.

Planejamento e ajuda

O comandante dos Bombeiros ressalta que a corporação tem capacidade para atender todos os municípios porque houve planejamento. “O governador estabeleceu, como faz todos os anos, o comitê emergencial, presidido pelo secretário da Casa Civil, Marcelo Tavares, e que tem outras secretarias que tem transversalidade com este momento, como a de Desenvolvimento Social e a de Infraestrutura.”

Além disso, os bombeiros estão ajudando os municípios a preencher os formulários essenciais para o caso de necessidade de decretação de emergência, a fim de serem reconhecidos pelo governo federal.

“A partir daí, o governo federal tem que atender os municípios com apoio e recursos. Porque se trata de um desastre natural e a competência maior é da União para restabelecer a normalidade num curto espaço de tempo”, explica Célio Roberto.

Telefones

Para informações e auxílio, os cidadãos podem entrar em contato com os Bombeiros (193), a Defesa Civil (3221-0864) e o Ciops (3214-3801), 24 horas por dia.

Zé Carlos toca o prefeito: “O senhor tem que trabalhar”

Vereador Zé Carlos Soares, presidente da Câmara Municipal de Imperatriz

O presidente da Câmara Municipal, Zé Carlos Soares, utilizou as redes sociais para alertar e cobrar do prefeito Assis Ramos mais responsabilidade e mais verdade na administração de Imperatriz.

“Já está ficando ridículo sua assessoria não lhe assessorar direito, para o senhor ir às redes sociais brincar com a população de Imperatriz. Vamos trabalhar, o inverno é rigoroso, o senhor tem que trabalhar”, disse o vereador.
Zé Carlos desmentiu o prefeito, que soltou vídeo no qual afirma que procurou o presidente da Câmara Municipal para a implantação do Plano Diretor da cidade.

“O Plano Diretor é exigência de lei federal para cidades com população acima de 150 mil habitantes. A cidade já teve plano diretor. Em 2004, na gestão do então prefeito Jomar Fernandes, e que outro, corrigindo esse primeiro, também por exigência de legislação federal, em 2008”, esclareceu. “O senhor não morava aqui em 2004, o senhor é um novato na cidade”, registrou o presidente.

Segundo o presidente, o atual gestor enviou novo projeto para o plano diretor da cidade revogando os dois projetos anteriores.

Adonilson: “Seguimos firmes” na pré-campanha

Professor Adonilson (E) com o ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Josimar Barros, o 'seu' Josa

O professor Adonilson Lima comemora mais um importante apoio à sua pré-candidatura a vereador pelo PCdoB em Imperatriz. “Seguimos firmes na luta da pré-candidatura para representar nosso povo no Parlamento Municipal”, comentou em rede social o atual superintendente de Articulação Política do Governo do Estado na região tocantina.

“Hoje consolidamos um apoio de muita energia e que representa uma história da luta dos trabalhadores e trabalhadoras”, disse no post em seu grupo de apoiadores de um aplicativo de troca de mensagens.

Adonilson registrou o apoio do sindicalista e líder dos trabalhadores rurais, Josimar Barros, o ‘seu’ Josa. “Agradeço ao seu Josa, que foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Imperatriz por quase 10 anos. Convicção firme, batalha constante, igualdade na veia”, comentou.


Rayssa Leal, a ‘Fadinha do Skate’, é destaque no El País


Rayssa, no topo do pódio, é destaque em etapa do mundial de skate

A imperatrizense de 12 anos vai em busca de protagonizar seu conto de fadas como uma das candidatas à medalha em Tóquio-2020 na primeira vez que o skate será uma modalidade nos Jogos Olímpicos.


Ildon Marques lança livro em SL


O empresário e ex-prefeito de Imperatriz, Ildon Marques, lança o livro biográfico “Ildon Marques de todas as lutas”, de autoria do jornalista Sérgio Macêdo, no próximo dia 27 (sexta), às 19h, na Livraria e Espaço Cultural Amei, no São Luís Shopping, em São Luís.

Toda a renda do livro será revertida ao projeto Gratitude.

O evento é organizado e promovido pelo Grupo Mirante


Câmara derruba decreto da Área Azul



Texto:Sidney Rodrigues – ASSIMP 
Foto – Fábio Barbosa

Na manhã desta quinta, 05, aconteceu única discussão e votação do Decreto Legislativo nº 07/2020, de autoria de 14 vereadores, que susta os efeitos do Decreto nº 26/2018, que regulamenta a Lei Municipal nº 1.703/2017, instituindo o Sistema de Estacionamento Rotativo Pago em vias, áreas e logradouros públicos de Imperatriz, a chamada o Município de Imperatriz – MA”. O decreto do legislativo ‘susta’ o decreto do executivo que criaria a chamada Área Azul.

De acordo com o presidente da casa José Carlos Soares (PATRIOTA), pela primeira vez ao longo de 30 anos de vida pública, está vendo um prefeito que quer governar legislando, e o executivo não pode fazer o trabalho do legislativo, criando um novo poder que legisla e executa. Fez um comparativo com o jogador que quer bater pênalti, cabecear, cruzar e fazer o gol, correr para o outro gol e defender. A função de criar tributos/taxas é da casa de leis e se fosse diferente, não existiria serventia alguma para a Câmara, pois a cidade seria governada só por decretos.

José Carlos explicou que anteriormente foi caçado o decreto que criava a área azul e os vereadores esperavam que fosse enviado um projeto de lei para a Câmara Municipal fazer a legislação e que se o gestor tivesse habilidade, teria discutido com os parlamentares e aprovado a lei com alterações, mas a realidade é que o prefeito ignorou novamente a câmara e criou outro decreto. “Ele não tem mais credito com a cidade para criar tributos, está inviabilizando seu próprio governo e talvez duas gestões para frente. A cidade não aprova área azul e buscou esta casa para que fossem tomadas providencias. O prefeito criou a área por decreto, licitou, criou valores, sendo que somente a câmara pode criar taxas e tributos. Nós iremos prestar um grande serviço para a Imperatriz, que é evitar que saiam em torno de 86 milhões de reais só em taxação que iriam para cidades do Pará, do Rio Grande Sul e do Piauí, pois tudo dessa gestão é aplicado fora do município em detrimento dos empresários locais”, disse.

João Silva, líder do governo na Câmara informou que o artigo 84 da CF (Constituição Federal) diz que o executivo pode regulamentar leis e que o artigo 14 da lei orgânica do município assegura que deve existir um ato ilegal do prefeito para que a Câmara possa impedi-lo. Para ele não há ilegalidade.

A maioria dos vereadores se pronunciou informando que a área azul está no plano de governo do atual prefeito e todos são a favor, pois a cidade precisa regulamentar os estacionamentos, mas a prefeitura quer impor uma penalidade aos trabalhadores, quer tirar dinheiro de Imperatriz e a fundamentação jurídica diz que toda ação que exorbita o poder regulamentar, o parlamento pode através de decreto legislativo, derrubar. Entendem que o poder legislativo tem que ser respeitado, o prefeito excedeu seu poder e o ato deve ser sustado, pois não se pode aceitar aumentos de impostos, tributos e taxas para prejudicar e majorar a população com retorno zero. O estacionamento rotativo é bom, mas não dessa forma que tira milhões da cidade para outro lugar. 

“As pessoas não estão conseguindo pagar nem gasolina, como vão pagar ainda estacionamento em área pública em todo o centro da cidade? Falta bom senso e interesse em fazer o bem pelo povo. Não deixaremos esse dinheiro sair de Imperatriz pois a população não aceita e nós também não aceitaremos isso”, afirmou Ditola.

Em votação qualificada houveram os 14 votos a favor da derrubada do decreto da área azul. Foram eles: Sargento Adelino (Solidariedade), Adhemar Jr (PSC), Aurélio (PT), Carlos Hermes(PCdoB), Bebé Taxista (Patriota),Fábio Hernandez (PSC), Ditola (Patriota), Irmã Telma (PROS), Pedro Gomes (PSC), Ricardo Seidel (PSD), Zesiel Ribeiro (PSDB), José Carlos (Patriota), Maura Barroso (PROS) e Josevan Marques (PDT).



Núcleo de Apoio Técnico do Poder Judiciário


Entenda como sua atuação pode representar possível afronta ao acesso à saúde dos usuários de plano de saúde

(*) Por Débora Lubke Carneiro

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio da Resolução 238/2016, implementou o Núcleo de Apoio Técnico do Poder Judiciário (NAT-Jus), formado por profissionais da saúde, que elaboram pareceres para subsidiar os Magistrados com informações técnicas com base em evidência científica, especialmente nas demandas relacionadas ao direito à saúde, com o intuito de lhes conceder, em tese, maior conhecimento técnico e celeridade nas decisões proferidas.

Entretanto, ao analisar o modo como o núcleo opera na prática, constata-se que a sua atuação é no mínimo questionável, em especial no que se refere à imparcialidade dos pareceres e a sua aplicação frente ao caso sob judice, conforme será adiante exposto.
Inicialmente, ressalta-se que a equipe de apoio do Nat-Jus responsável pela elaboração de tais pareceres não acompanha o tratamento do paciente, tampouco conhece o seu histórico e evolução clínica, motivo pelo qual não possui elementos e critérios fortes o suficiente para contrapor a prescrição médica formulada pelo profissional competente e especialista na área.

Dessa forma, evidente que os métodos empregados no tratamento do paciente devem ser por indicação do seu médico, tendo em vista a análise e acompanhamento de cada paciente e suas peculiaridades, não devendo o núcleo opinar de maneira diversa ao que foi indicado pelo profissional médico que acompanha o paciente, o que caracterizaria, inclusive, infração ao artigo 52 do Código de Ética Médica.

Ainda, nota-se que os pareceres emitidos pelo Nat-Jus não são necessariamente elaborados por profissionais especializados na área sobre a qual versa a controvérsia judicial, requisito notoriamente necessário diante do extenso campo da área de atuação médica.

Outro ponto que descredibiliza a atuação do núcleo é o fato de a sua equipe ser formada, na grande maioria dos casos, por redes hospitalares e instituições que se inclinam a atender aos interesses da saúde suplementar, priorizando a análise do custo-benefício do medicamento ou tratamento em detrimento de sua eficácia médica.

A título de exemplo, pode-se mencionar o Nat-Jus do Estado de Minas Gerais, composto pelo Instituto Brasileiro para Estudo e Desenvolvimento do Setor de Saúde (Ibedess), cujo presidente geral é o Dr. Helton Freitas, também responsável atualmente pela direção da Unimed Seguros.
  
Por sua vez, o Nat-Jus do Estado do Mato Grosso está associado à Secretaria do Estado de Saúde, fragilizando o conteúdo dos pareceres técnicos por eles emitidos, em razão de seus interesses de gestão.

Nesse sentido, constatada a vinculação dos NATs – direta ou indiretamente – com empresas e instituições que representam os interesses dos planos e sistemas de saúde, não se mostra cabível concluir que os pareceres técnicos possuem alguma credibilidade, o que se justifica pela crescente contraindicação de tratamentos com eficácia comprovada cientificamente.

É inconcebível, portanto, a um órgão de consulta e confiança do Juízo violar o dever de imparcialidade, sob pena de suas implicações negativas no direito à saúde da população ser imensuráveis e, ainda, irreparáveis.

Portanto, embora o NAT-Jus tenha a finalidade de subsidiar o Juízo com informações técnicas nas demandas que envolvem o direito à saúde, informando sobre a comprovação científica de tratamentos não incluídos no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a sua atuação fica totalmente comprometida pelo atendimento aos interesses da saúde suplementar, representando um desserviço àqueles que buscam pelo devido e adequado atendimento de saúde.

Débora Lubke Carneiro - OAB/SP 325.588
Advogada especialista em Direito Médico e da Saúde. Sócia-proprietária do escritório Débora Lubke Advocacia. Atua há mais de 5 anos com exclusividade na área de Direito da Saúde.

O suspeitíssimo projeto do aterro sanitário

Moradores de Lagoa Verde protestam na Câmara Municipal contra instalação do aterro sanitário em área próxima ao povoado

Superfaturamento na compra do imóvel (preço acima do mercado), danos ao meio ambiente (contaminação de mananciais), prejuízos à saúde moradores, prejuízos materiais a produtores rurais vizinhos à área, desrespeito à norma da Infraero e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

São apenas alguns exemplos que estão por trás do suspeitíssimo projeto de implantação do Aterro Sanitário de Imperatriz.

No dia 24 de maio de 2019, a Câmara Municipal aprovou por 17 votos a favor e 2 contra (com duas ausências), lei ordinária que autoriza a Prefeitura a comprar uma área de 76 hectares, no povoado Lagoa Verde, área de expansão urbana do município, para implantação do projeto. São estimados 22 milhões de reais para execução – dinheiro dos cofres do município e do governo federal.

À época da votação do projeto, o prefeito Assis Ramos tinha ampla maioria na Câmara, e mesmo vereadores de oposição concordavam (e concordam) com a necessidade de construção do aterro sanitário.

Mas ao longo desses meses, a cortina de fumaça foi sendo desfeita e a própria Câmara pode agora anular a validade da lei, visto que as irregularidades são gritantes e a insatisfação dos moradores e produtores rurais de Lagoa Verde ganhou eco entre as autoridades e pode ter desfecho em ação judicial para impedir danos irreparáveis aos pequenos riachos e ao grande Barra Grande, ao lençol freático (reservatório de água limpa) que se eleva durante o período das chuvas.

A pergunta é: quem está ganhando com essa grande farsa?


Imperatriz- Câmara aprova PPA e a LDO


Sidney Rodrigues – ASSIMP
Fotos – Sidney Rodrigues

Em uma sessão atípica e com galerias cheias de pessoas que se apresentavam como servidores municipais, a Câmara iniciou os trabalhos na manhã desta quarta (22), tendo como pauta principal e de forma exclusiva a votação dos três Projetos de Lei Ordinária, de autoria do Poder Executivo que versam sobre o PPA (Plano Plurianual), a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e o LOA (Lei Orçamentária Anual) do exercício 2020 que liberam os gastos de R$ 820 milhões de reais para o executivo.

Com 18 vereadores presentes, quantitativo mais que suficiente para as votações, o vereador João Silva (PRB) – líder do governo Assis Ramos - fez uso da tribuna para defender a aprovação da Lei Orçamentária de forma imediata, disse que isso está travando o município, que não há necessidade de embate para se aprovar orçamento e que por ser um ano eleitoral, segundo ele, buscam engessar o atual prefeito. Alegou também que se não for aprovada a lei, os servidores não receberiam salário, dentre outros argumentos.

Surgiu a celeuma espalhada insistentemente entre os funcionários municipais, que se o orçamento não fosse aprovado, culminaria no atraso de salários do mês de janeiro e nos pagamentos de fornecedores, o que foi desmentido pela mesa diretora e esclarecido durante a sessão. 

Na sequência o Presidente José Carlos (Patriota) explicou aos presentes que não se trata de aprovar ou não a lei, mas ser transparente e defender os interesses da população. "O que está em jogo são as verbas extra orçamentárias e o direito de fazer empréstimos sem limites, sem dar satisfações e suas destinações. Lamento muito que os servidores estejam sendo levados ao erro dessa forma, pois esse governo nunca foi a favor dos funcionários públicos, mas agora os usa como massa de manobra. Hoje iremos colocar em pauta, aprovar e enviar ao gabinete do prefeito o PPA e a LDO para que o prefeito sancione. Se entender que deve vetar, o projeto irá voltar para posterior discussão e votação. Caso não hajam alterações, os projetos voltam sancionadas, iremos aprovar a Lei e em sessão posterior discutiremos e iremos votar a LOA".

VOTAÇÃO
Em primeira votação, relativa ao PPA (Plano Plurianual) que versa sobre dotações no planejamento do município bem como a inclusão das emendas impositivas parlamentares. Todos os vereadores votaram sim.

Na votação seguinte que foi feita em duas vezes, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), com emendas aprovadas pelas comissões, também foi aprovada por unanimidade.

A LOA (Lei de Diretrizes Orçamentárias) por ser de votação única e com discussão exclusiva por forma regimental, só pode ser apreciada em separado.

Agora os projetos devem ir até o executivo, dependendo apenas de serem sancionados para entrarem em vigor. Com a aprovação da LDO e do PPA, o prefeito está autorizado a gastar o orçamento anterior, ou o atual de acordo com as deliberações do TCE (Tribunal de Contas do Estado).

Hoje o presidente da Câmara sanciona e manda publicar também o rateio dos 60% aos profissionais de educação.

Os(as) vereadores (as) Fátima Avelino, Terezinha Soares e Sgto. Adelino se ausentaram por questões de compromissos assumidos anteriormente.

ORÇAMENTO 2020: “Nosso papel é defender os interesses da cidade”, diz presidente da Câmara Municipal

Presidente da Câmara Municipal de Imperatriz, Zé Carlos Soares (Foto: Divulgação/Assimp)

Com colaboração de Sidney Rodrigues – ASSIMP

Usando a tribuna na manhã desta terça-feira (21), o presidente da Câmara Municipal de Imperatriz, José Carlos Soares (Patriota), disse que pela primeira vez na história da Casa, o “Poder Legislativo está dando demonstração que faz as coisas acontecerem”.
De acordo com o presidente, o prefeito Assis Ramos “é um homem sem diálogo e altamente despreparado pra ser político, que age sorrateiramente contra a Câmara e sempre como delegado”. “Nunca se comportou como homem público, nunca fez uma fala política, de forma amiga ou desarmada, por desconhecer totalmente o mundo político, não sabe administrar voltado para a sociedade”, pontuou o presidente.

O Orçamento de 2020 está sendo discutido e apreciado pelos vereadores, porém há uma tentativa de mostrar para a cidade que a Câmara Municipal “está dando prejuízos ao município”, sendo que os vereadores estão exercendo sua função de proteger os recursos públicos contra gastos desnecessários. Os legisladores não podem ser irresponsáveis e aprovar algo de forma rápida, sem análise e dando a possibilidade de esvaziamento dos cofres sem resultados.

“De ontem para cá, entenderam de botar na cabeça do servidor público através dos ratos e das mulas virtuais, que se nós não aprovarmos o Orçamento, eles não vão pagar a folha, sendo que são obrigados a pagar perante a lei. Eu quero tranquilizar os credores e a cidade de que eles podem pagar sim, pois o artigo 53 da LDO anterior diz que no caso da não aprovação do projeto em tempo hábil, pode ser usado o mesmo orçamento, inclusive o próprio TCE (Tribunal de Contas do Estado) fez uma resolução que autoriza o gasto que mandaram para cá”, disse.

O presidente continuou explicando que não é o orçamento que está em jogo “e sim a vontade e a necessidade de fazerem empréstimos para sanar dívidas”.

“O pagamento de servidores e credores não dependem da aprovação de orçamento e sim da boa vontade do prefeito, que não tem dialogo, é perverso com a cidade, faz questão de ser antipático, insensível, ignora os vereadores, não ouve o povo, bate nas pessoas, não dialoga nem discute nada. Fazem publicidade falsa, até divulgando uma campanha, dizendo para o povo vir para a câmara, e que os servidores não irão receber salário. O que estamos tentando proibir são os gastos extra orçamentários. Temos certeza absoluta do nosso dever cumprido. Negaram que haviam dito que não iriam fazer o repasse à Câmara, mas seus secretários falaram isso nos corredores e internamente. Eu deixei claro que teriam até o dia 20 de janeiro para fazerem o procedimento, se não quisessem ser penalizados. Eles não tiveram coragem de me testar e mandaram o recurso, que não é deles, é público. É lamentável termos gente assim à frente do município”, criticou o presidente do legislativo municipal.

Zé Carlos afirmou ter certeza que o parlamento vai aprovar o Orçamento, “mas não adianta fazerem esse terrorismo, nem pagando pessoas para ir à Câmara em ônibus lotados, ou mentindo nas redes sociais, pois a função dos vereadores é proteger a cidade de pedidos de empréstimo sem se saber a destinação e outras irregularidades. Muitas coisas serão suprimidas, outras reprovadas e se no entendimento de todos a LDO, o PPA e o orçamento não estiverem em consonância com aquilo que a cidade precisa, o projeto será rejeitado, o executivo terá quinze dias pra mandar outro e poderá continuar usando o orçamento anterior, pagando servidores, médicos, laboratórios e credores. A liberação do TCE está em vigor e tudo que for alegado não é culpa da Câmara e sim de um gestor que não sabe administrar o município de forma complacente”.



Imperatriz: Pré-candidatos bolsonaristas colam em Lula

Bastou vazar uma sondagem técnica de que o governo do presidente Lula e a atuação do próprio presidente são bem avaliados pelo imperatrzense...