George Harrison faria 68 anos hoje

O mais espiritual dos Beatles, George Harold Harrison nasceu em 25 de fevereiro de 1943. Foi o terceiro membro a se juntar aquela que se tornaria a maior banda de todos os tempos. Comprou sua primeira guitarra aos 12 anos e esteve na formação básica do quarteto, ao lado de John Lennon e Paul McCartney. Como se sabe, pelo menos dois bateristas estiveram na banda até que Ringo Starr ficou efetivo no cargo.

Até metade dos anos 60, Harrison manteve uma certa discrição, mas em 1966, após conhecer a cultura hindu, converteu-se ao Hare Krishna, fato que influenciou seu estlo musical e consequentemente aos dos Beatles. George foi responsável pela introdução de instrumentos como a cítara em algumas canções, a partir do álbum "Revolver".

Entretanto, foi no penúltimo álbum do quarteto, "Abbey Road", que o guitarrista marcou a discografia da banda com dois grandes sucessos: "Something" e "Here Comes The Sun". Com o fim da banda, nos anos 70, Harrison teve mais liberdade para produzir, tendo lançado grandes sucessos como o LP All Things Must Pass, mas uma das faixas, My Sweet Lord, klhe rendeu uma acusação de plágio, a qual ele negou veementente.

Em 1987, George lançou o álbum Cloud 9, com participações de Eric Clapton, Ringo Starr e Elton John, e uma das faixas"I got my mind set on you",  atingiu o primeiro lugar nos Estados Unidos e segundo na Inglaterra.

Entre 1994 e 1996,  ele se reuniria com os parceiros dos Beatles remanescentes para o projeto Anthology, com a gravação de duas  canções inéditas a partir de demos caseiros gravados por  John Lennon tocava piano e cantava ("Free as a Bird" e "Real Love" ). O projeto também  incluía entrevistas com os membros sobreviventes dos Beatles contando a história da banda.

Em 2001, no dia 29 de novembro, o músico faleceu vítima decum câncer em metástase no pulmão, contra o qual lutava desde a década de 90.

(Sérgio Fiore, DIÁRIO DO PARÁ ON LINE)

MA: PF realiza operação contra desvio de verbas no Incra


A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) realizam nesta sexta-feira uma operação contra o desvio de verbas no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A operação Donatário tem o objetivo de cumprir 39 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal no Maranhão.

Segundo a polícia, a investigação visa a coibir a ação de quadrilha envolvida no desvio de recursos públicos federais da modalidade de Crédito Instalação, liberados pelo Incra para construção de casa em projetos de assentamentos (PA) em favor de beneficiários do Programa Nacional de Reforma Agrária.

Realizadas diligências em 16 assentamentos nos municípios de Arame, Morros, Icatu, Santa Helena, Turiaçu, Santa Luzia, Centro Novo e Barrerinhas, foi identificada a participação no esquema de pelo menos 55 pessoas, entre as quais: servidores e ex-servidores do Incra, do Instituto de Colonização e Terra do Maranhão (Iterma), um policial civil (atualmente delegado agrário), construtores, lobistas e presidentes de associações e cooperativas de assentados.

As acusações contra o grupo são de formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva e concussão. Os mandados estão sendo cumpridos em seis cidades do Maranhão: São Luis, São José de Ribamar, Turiaçu, Pindaré-Mirim, Santa Luzia e Buriticupu. Trabalham na operação 160 policiais federais e 15 analistas da CGU, recrutados do Maranhão, Ceará, Pará, Piauí, Tocantins e Distrito Federal.

Corregedor é o novo presidente do Ibama



O advogado gaúcho Curt Trennepohl é o novo presidente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Sua nomeação foi publicada nesta sexta-feira no "Diário Oficial" da União.

Trennepohl é corregedor e procurador geral adjunto do órgão. Planejava se aposentar quando foi chamado a assumir a presidência, ocupada interinamente por Américo Tunes após a renúncia de Abelardo Bayma.

Terá como primeiro desafio resolver o licenciamento da megahidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, que conta com ampla oposição de ambientalistas e cuja licença de instalação já teve pareceres contrários dos técnicos do Ibama --que, mesmo assim, concedeu uma licença provisória, para a instalação do canteiro de obras, o que rendeu uma ação judicial do Ministério Público do Pará contra a União.

OAB pede a Dilma que cumpra decisão de corte sobre ditadura


A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) encaminhou nesta quinta-feira ofício à presidente Dilma Rousseff pedindo que ela cumpra integral e imediatamente a condenação da Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Brasil que determinou a investigação de crimes na ditadura.

Em novembro de 2010, o Brasil foi condenado pela falta de investigação sobre o desaparecimento de pessoas na chamada Guerrilha do Araguaia.

Presidente do STF afirma que punição da OEA não anula decisão sobre a Lei da Anistia
Nelson Jobim nega possibilidade de punir envolvidos na Guerrilha do Araguaia
Corte Interamericana condena Brasil por desaparecidos no Araguaia

A entidade pede que a "punição dos perpetradores de torturas, homicídios, desaparecimentos forçados e demais crimes contra a humanidade, a identificação e entrega dos restos mortais dos desaparecidos aos familiares, a instituição da Comissão Nacional da Verdade e demais medidas fixadas na decisão".

Segundo a decisão da Corte que é ligada à OEA (Organização dos Estados Americanos), o Brasil precisa promover medidas de promoção da verdade e da justiça em relação às violações aos direitos humanos cometidas por agentes públicos durante a ditadura militar.

O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, afirma que deixar de investigar vai representar um retrocesso para a história do país.

"Se o Estado brasileiro não cumprir a sentença condenatória nesse caso estará sinalizando que desrespeita a autoridade da Corte e do sistema regional e internacional de proteção aos direitos humanos."

Cavalcante afirma ainda que a Lei da Anistia, de 1979, e a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de não rever a norma, não pode representar empecilho para a investigação dos abusos ocorridos na ditadura.

O Palácio do Planalto disse que, por enquanto, não irá se manifestar sobre o caso.

PARTICIPAÇÃO

A presidente participou da luta contra o regime militar. Dilma foi integrante do movimento Polop (Política Operária) de Belo Horizonte.

Mais tarde, ela juntou-se ao Colina (Comando de Libertação Nacional), que em 1969 se fundiu com a Vanguarda Popular Revolucionária, dando origem à VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares). A petista foi presa pela primeira vez em 1970.

Crime organizado já matou 141 jornalistas em dez anos, diz ONG

Relatório divulgado pela ONG Repórteres Sem Fronteiras informa que na primeira década deste século 141 jornalistas foram assassinados por terem denunciado a influência de grupos criminosos.

Segundo a ONG, no mundo pós-Guerra Fria as principais ameaças à imprensa são as máfias, os cartéis de drogas e os grupos paramilitares dedicados ao contrabando.

O relatório destaca o avanço do tráfico de drogas no Brasil e cita as dificuldades para investigar os crimes na região da chamada tríplice fronteira.

Essa ameaça não provém apenas das máfias tradicionais, como a Cosa Nostra, mas também das novas organizações que operam nos circuitos internacionais e nos paraísos fiscais desviando e lavando recursos financeiros.

Na avaliação da ONG, a imprensa está desunida para enfrentar as ameaças do crime organizado: seus correspondentes estão isolados e a capacidade de cada um de realizar investigações aprofundadas está se reduzindo pela pressão em cobrir o noticiário diário.

"Claude Lanzmann é um imbecil", diz Oscar Niemeyer

*Folha.com

"É um imbecil que só quer aparecer." Essa foi a reação do arquiteto Oscar Niemeyer, 103, ao tomar conhecimento das críticas feitas pelo jornalista e cineasta francês Claude Lanzmann, publicadas ontem na Folha.

O relato foi feito pela mulher do arquiteto, Vera Lucia. Segundo ela, Niemeyer "deu pouca bola" para as declarações do francês. Para Vera, Lanzmann quer aparecer às custas de um "homem de 103 anos e que ainda trabalha".

"Quanto mais polemizar, é pior. Ele só quer aparecer. É uma besteira alimentar essa história", afirmou Vera.


Niemyer diz\ que o cineasta francês é "um idiota"

Lanzmann disse que Niemeyer é um "criminoso" por ter projetado um arranha-céu circular. Ele se referia ao hotel Nacional, localizado em frente à praia de São Conrado, na zona sul do Rio.

O francês contou ter estado no hotel em meados dos anos 1980 para um festival de cinema.

"Um arranha-céu circular é totalmente idiota, um absurdo", declarou.

Lanzmann disse que chegava a enfrentar filas de 45 minutos para subir e descer entre os andares.

"Não tenho nenhum respeito por Oscar Niemeyer. Ele construiu Brasília também? Pior para Brasília", completou o francês.

Atualmente, o hotel Nacional está em reformas, depois de ter sido fechado em 1995.

No final de 2009, foi arrematado em um leilão, por R$ 85 milhões. O comprador é o empresário Marcelo Gonçalves, sócio do laboratório Neo Química.

Apontado como um marco da hotelaria do país, foi construído em 1975, tem 510 quartos espalhados por 27 andares, numa das áreas mais caras da cidade. O hotel teve seus jardins planejados por Burle Marx.

Foto: Ricardo Cassiano/Folhapress 

Em 10 anos, taxa de homicídios no MA cresceu 297%

Um estudo divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Sangari e pelo Ministério da Justiça aponta que Alagoas lidera o ranking dos Estados brasileiros mais violentos, com uma taxa de 60,3 homicídios para cada 100 mil habitantes.

A pesquisa Mapa da Violência aponta o Espírito Santo em segundo lugar na lista dos mais violentos, com 56,4 homicídios por 100 mil habitantes, seguido por Pernambuco, com uma taxa de 50,7 por 100 mil.

Ainda segundo o estudo, o Piauí é o Estado com menor número de homicídios, com 12,4 casos para cada 100 mil habitantes. A pesquisa foi elaborada com dados de 2008.

Os números representam um salto de Alagoas no ranking da violência: em 1998, o Estado nordestino era o 11º colocado.

A queda mais significativa ficou com São Paulo, que passou do quinto para o 25º lugar em dez anos, com uma taxa de 14,9 homicídios por 100 mil habitantes.

Já o Rio de Janeiro, que era terceiro na lista em 1998, caiu para sétimo em 2008, com 34 homicídios para cada 100 mil habitantes.

Em dez anos, a maior alta na taxa de homicídios para cada 100 mil habitantes ocorreu no Maranhão, com 297% de aumento. Na Bahia, a alta foi de 237,5%, enquanto no Pará foi de 193,8%.

A maior queda ocorreu em São Paulo, que registrou um decréscimo de 62,4% na taxa de homicídios. Considerando as 27 Unidades da Federação, 16 tiveram aumento nas suas taxas, enquanto houve recuo em 11.

O total de homicídios registrados no Brasil em 2008 foi de 50.113, contra 47.707 no ano anterior. Em 1998, o número foi de 41.950, o que representa alta de 17,8% em dez anos - aumento levemente superior ao da população do mesmo período, que ficou em 17,2%.

Brancos e negros

Segundo o Mapa da Violência, a tendência no Brasil é de queda no número de homicídios na população branca e de aumento na população negra. Em 2008, de acordo com o estudo, morreram 103,4% mais negros do que brancos vítimas de homicídio. Em 2005, esta taxa foi de 67,1%.

Em 2008, a Paraíba registrou 1.083% mais mortes de negros por homicídio do que de brancos, sendo este o Estado com o pior resultado neste critério. Em segundo, fica Alagoas, com 974,8%. Já no Paraná, morrem 34,7% menos negros devido a homicídios do que brancos.

Ainda segundo a pesquisa, em 2008, morreram no Brasil 127,6% mais jovens negros vítimas de homicídios do que jovens brancos. Em 2005, a proporção era de 77,8%.

Com informações do Portal Terra

Kadafi comanda resistência de um bunker subterrâneo. Líbia pode virar o Afeganistão do Mediterrâneo, adverte especialista


1. Os 007 das agências de inteligência do Ocidente experimentam dificuldade em avaliar as informações e as contra-informações sobre a Líbia.

Esses 007, por exemplo, descartam a afirmação de Foad Aodi, da denominada Comunidade do Mundo Árabe.

Segundo Foad, o ditador Kadafi “está carregando o seu avião com grande parte dos seus tesouros, em especial ouro, tudo para fugir até um país amigo da África”.

Para os 007 das várias agências de espionagem do Ocidente, Kadafi mantém esperança de conservar a região oeste do país, onde está a capital Trípoli.

O leste, com a populosa  Bengazi,  está totalmente fora do controle do ditador.

Como está marcada para amanhã uma grande manifestação em Trípoli, o tirano Kadafi nem pensa em deslocar os seus mercenários (cerca de 20 mil) e a sua fiel guarda pretoriana  para Bengazi: a distância a ser percorrida é longa (550 km) e o percurso, em razão do controle pelos rebeldes, teria de ser feito pelo deserto.

Kadafi, conforme noticia que acaba de ser dada pela rede televisiva Al Arabiya, estaria num bunker subterrâneo no quartel de Bab al Aziziya, no subúrbio de Trípoli.

Sua guarda especial colocou-o em bunker por temer ataque aéreo da Nato: embora coronel, Kadafi não confia no Exército, nunca o modernizou e nem treinou adequadamente os soldados. Foi com o apoio do Exército que ele deu o golpe de 1969 e destituiu o soberano Al-Senussi.

O temor de ataque da Nato não tem sentido. Na verdade, Kadafi, surpreendido com a revolta popular e a sua magnitude, começa a ter delírios paranóicos. O secretário geral da Nato, Andrés Fogh Rasmussen,  declarou que a Aliança não tem nenhum plano de intervenção na Líbia e não recebeu nenhuma requisição para atacar a Líbia.

2. Hoje e diretamente do bunker, Kadafi soltou uma proposta aos rebeldes, ou seja, depor as armas em troca de anistia.

Para analistas internacionais essa nova postura  revela não deter o ditador o  controle territorial das cercanias de Trípoli.

A informação da proposta de deposição de armas por anistia é da agência Al Arabiya.

A proposta é feita no momento que os rebeldes travam intenso combate com as forças fiéis a Kadafi em Zawaia,  distante a 40 km da capital Trípoli. Para Kadafi, os revoltosos de Zawais foram drogados pela Al Qaeda de Osama bin Laden

3. Duas informações desagradáveis chegaram hoje na parte da manhã a Kadafi. Um dos seus quatro pilotos de confiança fugiu para Viena com a esposa e a filha.

Odd Birger Johansen, consoante informou a Bbc londrina, pediu asilo austríaco, ele que é natural da Noruega. Odd pilotava o jato privado de Kadafi.

O outro informe desagradável a Kadafi foi a passagem para oposição de alguns chefes tribais, apesar das suas generosidades para com todas as tribos. O líder do  Conselho de Anciãos da tribo Werfalla (sul de Trípoli), por exemplo, foi bastante claro e duro para com Kadafi: “Não se pode silenciar diante dos ataques e disparos contra jovens desarmados. Quem não soube governar com sabedoria deve ir embora”.

3.PANO RÁPIDO. Kadafi mantém o controle de Trípoli, mas o cerco aperta.

Os rebeldes já controlam a vizinha Misurata e podem conquistar Zawaia (confira acima).

Os opositores ao regime tirânico de Kedafi, depois de dominarem Bengasi (leste),  partiram para a conquista do oeste, onde está Trípoli. No caminho, conquistaram Ajdabiya e a referida Misurata. E garantiram a retaguarda de Bengasi, na linha litorânea e até a fronteira com o Egito: Dema e Tobruk estão em mãos dos opositores do tirano Kadafi.

Para o especialista Khaled Fouad Allam, a Líbia, com a resistência de Kadafi na região de Trípoli, poderá se transformar no “Afeganistão do Mediterrâneo”.

O coorespondente Gustavo Chacra, da agência Estado, mostra que as três regiões da Líbia (antigas províncias do império Otomano: 1.Tripolitânia-Trípoli, 2. Cyrenaica-Bengasi, 3.Fezzan-Sabha) são inconciliáveis e administradas de forma independente.

Como alertamos em post de ontem, Kadafi é um mitômano. Não se importa em morrer. Importa-lhe, no entanto, morrer de forma gloriosa, como Saddan Hussein: não se importava com o enforcamento e manteve o semblante heróico e a xingar os que assistiam a execução preparada com o aval de George W. Bush.

Do blog Sem Fronteiras, do jurista e professor Wálter Fanganiello Maierovitch (Portal Terra)

Dilma convida FHC para conversar


Dilma e FHC se encontraram em evento em São Paulo
Depois de um caloroso cumprimento na área vip e de uma troca de beijinhos em pleno auditório da Sala São Paulo, a presidente Dilma Rousseff convidou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) para uma conversa.

Ao se despedir da presidente, FHC sussurrou no ouvido de Dilma pedido de audiência do grupo The Elders (Os anciãos, em português).

Fundada por Nelson Mandela em 2007, o The Elders reúne líderes mundiais para promoção da paz.

Além de FHC, inclui o ex-presidente dos EUA Jimmy Carter e o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan.

Segundo FHC, o grupo organiza uma visita ao Brasil.

"Será uma honra contar com tão qualificada companhia", respondeu Dilma, com as mãos sobre o braço do ex-presidente.

Dilma sugeriu que FHC agendasse o encontro com o grupo e deixou aberta a hipótese de um outra reunião, ao acrescentar: "Mas vá [também] sozinho".

Questionado sobre o convite, FHC disse que era "ilação de jornalista". "Sou um mensageiro do grupo", disse ele, à saída da comemoração do aniversário da Folha.

Uma hora antes à chegada da presidente, FHC invejou a desenvoltura do senador Aécio Neves (MG) e lamentou também não ter recebido Dilma com beijos no rosto, como o fez o mineiro.

"É protocolo. Só podemos beijar as mais velhas no rosto", brincou o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), numa alusão à juventude de Aécio.

Adversários na corrida presidencial, Dilma e José Serra trocaram cumprimentos formais tanto na chegada como na saída da presidente.

Texto e foto: Folha.com


Kassab sela saída do DEM e fundação de novo partido

*Folha.com

O prefeito Gilberto Kassab (foto) deixará o DEM até 30 de março, fundará um novo partido e, depois, patrocinará a sua fusão ao PSB.

A articulação foi fechada em café da manhã na casa de Kassab, na terça, com o governador Eduardo Campos (PE) e o presidente do PSB-SP, Márcio França --secretário de Turismo do governador Geraldo Alckmin.

Em crise com o comando nacional do DEM, Kassab negociava com o PMDB e o PSB um palanque para se candidatar ao governo em 2014.

Publicamente, o prefeito diz que só anunciará a decisão no dia 15 de março. O cuidado se deve ao fato de que as conversas com o PMDB ainda não foram encerradas.

No fim de semana, ele recebeu o vice-presidente da República, Michel Temer, e ainda se encontrará com o ministro Moreira Franco (Assuntos Estratégicos).

A baixa mais notável em São Paulo será a do vice-governador Guilherme Afif Domingos, que já disse a aliados não ter como deixar de acompanhar o prefeito.

A mudança de Afif promete abalar o Palácio dos Bandeirantes. À Folha o vice-governador disse que não há decisão, mas admitiu a hipótese de sair do DEM ao afirmar que será "fiel depositário" da aliança com Alckmin onde quer que esteja.

"Sempre serei um elo conciliador, não importa em que partido estiver", afirmou.

Na conversa com Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, Kassab estimou levar para o novo partido não só filiados ao DEM. Além de Afif, o vice-governador da Bahia, Otto Alencar, do PP, também deve seguir o novo projeto.

Toda a negociação aconteceu com o aval da presidente Dilma Rousseff. Ela foi formalmente consultada por Campos sobre a costura com o prefeito paulistano, no início deste mês.

O novo partido será fundado para livrar de punições por infidelidade partidária os parlamentares que migrarem com Kassab. A troca de legenda só é permitida com a apresentação de uma "justa causa" e a criação de uma sigla é uma das justificativas aceitas pela Justiça Eleitoral.

Aos caciques do PSB, Kassab estimou em 20 o número de deputados federais que devem estar com ele --oito de São Paulo. As adesões devem vir de siglas como PTB, PP, PR e até PSDB.

Num primeiro momento, a nova sigla e o PSB devem formar uma Frente Nacional --união apenas simbólica.

No Congresso, atuarão como um bloco partidário, juntamente com o PC do B e o PTB. Só mais à frente haverá a fusão ou a incorporação da nova legenda pelo PSB.

LEGISLAÇÃO

Para fundar a nova sigla, que Kassab pensa em chamar PDB (Partido Democrático Brasileiro), será preciso recolher 490.305 mil assinaturas e obter registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O novo partido tem de ter número de filiados equivalente a 0,5% da votação geral para deputado federal. A estratégia do prefeito é conseguir adesões em São Paulo e outros quatro Estados.

De novo STF manda Câmara dar posse a suplente de partido

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello seguiu entendimento de colegas e determinou que a Câmara dê posse a Severino de Souza Silva (PSB-PE), suplente do partido, para a vaga de Danilo Cabral, que assumiu a Secretaria das Cidades no governo de Pernambuco.

A decisão do ministro se choca com a prática que a Câmara tem adotado nesses casos, dando posse aos suplentes da coligação.

Desde dezembro, outros quatro casos desse tipo foram analisados no STF, sendo que em todas as liminares os ministros determinaram que a posse seria do suplente do partido.

Os ministros argumentam que, pela regra de fidelidade partidária, o mandato pertence ao partido --e não ao parlamentar.

Em meio à polêmica, os deputados decidiram encampar uma PEC (proposta de emenda constitucional) que diz que suplentes de deputados assumirão seguindo a ordem das coligações, e não dos partidos.

No despacho, Marco Aurélio justifica que, encerradas as eleições, as coligações são desfeitas. "A votação nominal se faz presente o número do candidato, sendo que os dois primeiros algarismos concernem não a imaginável número de coligação --de todo inexistente--, mas ao da legenda. Encerradas as eleições, então, não se pode cogitar de coligação. A distribuição das cadeiras --repito-- ocorre conforme a ordem da votação nominal que cada candidato tenha recebido, vinculado sempre a um partido político."

Para o ministro, a posse do suplente das coligações pode mudar a relação de forças das bancadas no Congresso.

"Não se pode conceber que, em caso de licença de determinado titular, vinculado a este ou àquele partido, venha a substituí-lo suplente de partido diverso, potencializando-se algo que, em última análise, visa um somatório de forças políticas para lograr êxito nas eleições e que tem a personalidade jurídica imprópria cessada após o pleito", afirmou.

A ira do ditador

Gaddafi: massacre em nome da ganância pelo poder
O ditador líbio, Muammar Gaddafi, afirmou nesta terça-feira em discurso transmitido pela emissora de TV estatal que não irá deixar a Líbia, que é "a nação de seus ancestrais", e irá morrer no "honrado solo de seu país".

"Muammar Gaddafi é o líder da Revolução, sinônimo de sacrifícios até o fim dos dias. Esse é o meu país, de meus pais e meus antepassados", afirmou.

Durante o pronunciamento, e em meio a gritos e socos no pódio, ele prometeu ainda lutar contra os manifestantes que pedem o fim de seu regime e disse que irá "morrer como um mártir", já que abandonar o poder "não está entre as suas opções".

Vestido com um robe marrom e um turbante, ele discursou de um pódio colocado na entrada de um prédio bombardeado que aparentava ser sua residência em Trípoli --atingida por ataques aéreos dos Estados Unidos na década de 1980 e deixado sem reparos como um símbolo de desafio.

Gaddafi afirmou que não é o presidente da Líbia, mas sim o "líder da revolução" e que assim continuará, ignorando pedidos de seus próprios diplomatas, soldados e manifestantes que, na última semana, tomaram as ruas para pedir o fim de seu regime.

Ele disse que "tem o direito de lutar pela Líbia". "Nós não insistimos em nada, a não ser lutar pelo bem da Líbia. Passei minha vida sem ter medo de nada. Eu devo permanecer aqui, desafiador", acrescentou.

"A Líbia quer glória, a Líbia quer estar no topo, no topo do mundo."

"Sou um guerreiro, um revolucionário de tendas. Vou morrer como um mártir no final."

Segundo o ditador, ele não tem poder para decidir sobre sua própria renúncia --este poder está nas mãos dos chamados "comitês verdes".

O ditador ainda afirmou que Benghazi, a segunda maior cidade da Líbia, está sendo "aterrorizada". "Eles foram ao aeroporto, que foi destruído. Não há aviões partindo ou chegando de Benghazi. Não há aviões chegando à Líbia."

Gaddafi prometeu ainda não usar força de novo contra os manifestantes, mas ameaçou "aqueles que tomam parte na guerra civil" --que, segundo ele, é o que está acontecendo no país-- "e os que instigam a guerra civil" serão punidos com morte e execução.

Ele dedicou boa parte de seu discurso desafiando e atacando potências ocidentais, principalmente os EUA. "Vocês querem que os EUA venham aqui e façam o que fizeram à Somália, ao Afeganistão, ao Paquistão, ao Iraque? É isso o que vocês querem?", questionou.

"Persigam-nos, prendam-nos, entreguem-nos às [forças de] segurança. Eles são apenas poucos, eles são terroristas."

O mandatário líbio convocou a população --"todos os homens e mulheres e crianças"-- para sair às ruas nesta quarta-feira e assumir o controle. "Devemos tomar todo o país e mostrar a eles o que é uma revolução popular", disse. Ele pediu ainda a jovens que gritem frases de defesa ao regime e coloquem faixas que divulguem as realizações da "revolução".

"A partir de amanhã, famílias, peguem seus filhos, deixem suas casas, todos vocês que amam Muammar Gaddafi, vão às ruas, controlem as ruas, não tenham medo deles."

Gaddafi afirmou que "ainda não usamos forças ainda, mas se for necessário, iremos usar" e ameaçou "aqueles que tomam parte na guerra civil" --que, segundo ele, é o que está acontecendo no país-- "e os que instigam a guerra civil" serão punidos com morte e execução.

REPRESSÃO

O discurso ocorre em meio a relatos de que o regime do ditador --que está há 41 anos no poder-- usa helicópteros, aviões e tanques para reprimir opositores que pedem sua renúncia.

Centenas pessoas tentam fugir do país e chegar ao Egito. A agência de refugiados da ONU (Organização das Nações Unidas) pediu aos vizinhos da Líbia para que não recusem os que estão fugindo da violência. Centenas de refugiados chegaram ao Egito em tratores e caminhões descrevendo uma onda de mortes e bandidagem provocada pela revolta. Relatos indicam que manifestantes da oposição assumiram o controle da fronteira líbia com o país nas últimas 12 ou 24 horas.

Na cidade de Al Bayda, no leste do país, o morador Marai al Mahry afirmou à agência de notícias Reuters, por telefone, que 26 pessoas --incluindo seu irmão Ahmed-- foram atingidos por tiros disparados por partidários de Gaddafi e morreram durante a noite.

"Eles atiram em você só por andar na rua", afirmou, dizendo que os manifestantes foram atacados com tanques e aviões de guerra.

"A única coisa que podemos fazer agora é não desistir, não nos render, não retroceder. Vamos morrer de qualquer jeito, gostemos disso ou não. Está claro que eles não se importam se viveremos ou não. Isso é um genocídio."

CAPITAL

Em Trípoli, moradores afirmaram que não há presença visível de forças de segurança nas ruas.

No entanto, testemunhas relataram ao jornal espanhol "El País" e à emissora árabe Al Jazeera que o regime está recorrendo nesta terça-feira a mercenários fortemente armados para caçar opositores pelas ruas da capital. Uma testemunha afirmou ao "El País" que, após os ataques aéreos do dia anterior, "helicópteros estão sobrevoando a cidade, disparando contra as pessoas".

A testemunha --um cidadão espanhol que vive na cidade e preferiu não ter seu nome divulgado devido ao temor de represálias-- assegurou que "sair na rua é complicado" e que a situação nos aeroportos é caótica.

A rede de TV árabe Al Jazeera também informa que as forças leais a Gaddafi estão realizando uma "sangrenta operação" para mantê-lo no poder, e que moradores de Trípoli relataram tiroteios em partes da capital e outras cidades.

Corpos de manifestantes mortos foram deixados nas ruas de Trípoli e moradores assustados se esconderam em suas casas.

Manifestantes demandando a queda de Gaddafi haviam planejado uma manifestação para a praça Verde, no centro da capital, e outros locais para a noite de segunda-feira. Mas milícias pró-regime --supostamente uma mistura de líbios e mercenários estrangeiros-- espalharam-se pela cidade para desencadear uma forte ofensiva, bloqueando bairros e atirando a partir de telhados.

Contrabando é destinado a Exército e Aeronáutica

LUCIANA RIBEIRO
DE SÃO PAULO
Folha.com


O Ministério Público Militar investiga a aquisição pelas Forças Armadas de R$ 1,3 milhão em bebidas, perfumes e aparelhos eletrônicos importados. As mercadorias tinham sido apreendidas pela Receita Federal como contrabando de 2006 a 2010.

Do total repassado ao Exército e à Aeronáutica, pelo menos R$ 100 mil foram em bebidas. O caso foi divulgado pela revista "IstoÉ".

Unidades do Exército e da Aeronáutica em Santa Maria e em Canoas (RS) receberam produtos, além do Colégio Militar de Santa Maria e do Centro de Comunicação da Aeronáutica, em Brasília.

A Receita costuma destinar mercadorias apreendidas ao governo, mas é necessário que os produtos sejam compatíveis com os trabalhos do órgão que os recebe.

As doações são feitas após o órgão enviar uma lista especificando o produto necessita e o motivo. Entre as mercadorias recebidas pelas Forças, há patinetes, calcinhas, videogames e perfumes.

O promotor Soel Arpini, responsável pela investigação, questiona a falta de documentação da entrada dos produtos. "Quando os procedimentos burocráticos não são feitos, é possível que haja desvios", disse.

As Forças dizem que receberam doações em lotes, sem saber quais eram os produtos. Afirmam ainda que as bebidas foram consumidas em solenidades e que roupas e brinquedos foram doados para ações sociais no Haiti.

O delegado da Receita em Santa Maria, Alexandre Rampelotto, disse que não compete ao órgão controlar se os objetos são necessários pelos órgãos que os recebem.

Colaborou ESTELITA HASS CARAZZAI, de São Paulo

TSE determina retorno de prefeito ao cargo no Pará

O ministro Hamilton Carvalhido, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), determinou o retorno do prefeito de Novo Repartimento (PA), Bersajone Moura (PSB), ao cargo até que seja publicada a decisão que cassou-lhe o mandato, e sejam julgados eventuais embargos de declaração contra a cassação.

O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Estado cassou o mandato do prefeito por abuso do poder político e econômico praticado nas eleições 2008 e determinou a diplomação e posse da segunda colocada no pleito.

Ao recorrer ao TSE, Bersajone sustentou que a Corte paraense determinou que ele deixasse o cargo antes que a decisão sobre a cassação fosse publicada.

Governadores defendem “recriação de CPMF”

Vice Washington Luiz representa Roseana no encontro
Tema polêmico dentro do governo e evitado durante a campanha eleitoral, a recriação de um imposto nos moldes da extinta CPMF tem o apoio declarado da maioria dos governadores do Nordeste, inclusive da oposição. Logo após sua eleição, a presidente Dilma Rousseff admitiu discutir com os governadores a volta de um imposto para financiar a saúde.

Na chegada ao resort onde será realizado hoje o 12º Fórum de Governadores do Nordeste, no município de Barra do Coqueiro, vizinho a Aracaju, os representantes dos Estados da região se manifestaram favoravelmente à criação de um novo imposto cujos recursos sejam voltados exclusivamente à saúde. Entre os apoiadores estão Jaques Wagner (PT-BA), Cid Gomes (PSB-CE), Ricardo Coutinho (PSB-PB) e Wilson Martins (PSB-PI).

"Acho que os governadores podem ajudar nisso [na aprovação de um novo imposto para a saúde]", afirmou Cid Gomes, quando questionado se o apoio de governadores à criação de um novo imposto se traduziria em apoio da bancada de seus respectivos partidos no Congresso. Em 2007, a CPMF, sustentada via medida provisória, foi derrubada pela oposição, com apoio de aliados do governo.

Até mesmo Teotônio Vilela (PSDB), governador de Alagoas, falou sobre graves problemas na área da saúde em seus Estado e defendeu uma nova forma de financiamento da saúde.

O também tucano Antonio Anastasia, governador de Minas Gerais, único representante de fora do Nordeste convidado para o encontro, também defendeu um imposto para a saúde, mas com a ressalva de que o assunto fosse tratado dentro de uma discussão mais ampla sobre reforma tributária. Segundo ele, se um novo imposto fosse apresentado agora pelo governo, fora do contexto de uma reforma tributária, a proposta não teria seu apoio nem do PSDB.

O posicionamento francamente contrário à criação de um novo imposto para financiar a saúde veio de dois dos maiores aliados da presidente Dilma na região: Eduardo Campos (PE) e Marcelo Deda (SE), anfitrião do encontro de governadores.

O pernambucano, por exemplo, citou como prioridade do governo na área da saúde a aprovação da Emenda 29, que eleva os percentuais mínimos a serem investidos no setor por União, Estados e municípios.

A governadora do Maranhão, Roseana Sarney, que se recupera de uma cirurgia, está sendo representada no encontro pelo vice-governador Washington Luiz.

Com informações do Folha.com

ONG ligada ao PC do B cobra taxa de prefeituras por programa do Governo

Do UOL Esporte

A ONG Bola Pra Frente, comandada pela ex-jogadora de basquete e vereadora de Jagariúna pelo PC do B, Karina Rodrigues, cobra taxa de prefeituras do interior para implantar um programa do Governo Federal. A denúncia foi feita pelo jornal O Estado de S. Paulo, que aponta um aparelhamento do Segundo Tempo, projeto do Ministério do Esporte, pelo partido comunista.

A Bola Pra Frente é a entidade conveniada que mais recebe da pasta comandada por Orlando Silva Jr., filiado ao PC do B, para implantar o Segundo Tempo. Atualmente, a ONG de Karina tem um contrato de R$ 13 milhões, mas já receber R$ 28 milhões até hoje para levar o projeto de inclusão social às cidades.

Segundo O Estado de S. Paulo, a parceria entre o Bola Pra Frente e o Ministério do Esporte não prevê o pagamento de taxas por parte das prefeituras. A ONG, no entanto, reclama que a verba repassada pelo Governo Federal não é suficiente para pagar todas as despesas dos funcionários das unidades do programa e, por isso, cobra cerca de R$ 15 por aluno inscrito no Segundo Tempo.

A prefeitura de Cordeirópolis, no interior de São Paulo, chegou a pagar R$ 90 mil à ONG em 2010 para manter o projeto. Incomodado com a taxa, o prefeito local enviou um ofício ao Ministério do Esporte pedindo uma parceria direta com a pasta, para que as unidades do Segundo Tempo na cidade não fossem descontinuadas por conta do rompimento com a Bola Pra Frente. O ministério ainda não respondeu a solicitação.

Karina admite a cobrança da taxa ao ser questionada sobre o que acontece quando o prefeito local não paga a taxa à ONG. “Eu não tenho como implantar o projeto na cidade dele. O Segundo Tempo não paga FGTS do funcionário, seguro de vida, contadores. Hoje temos uma guia de INSS de R$ 148 mil por mês. O ministério só paga o salário do professor”, defende-se a vereadora do PC do B.

Esta não é a primeira denúncia a respeito do programa Segundo Tempo. No último domingo, o mesmo O Estado de S. Paulo apontou um suposto aparelhamento do projeto por ONG’s ligadas ao PC do B. Segundo o jornal, R$ 30 milhões foram investidos nessas entidades, que foram utilizadas politicamente nas últimas eleições, apesar de apresentar condições de uso e resultados questionáveis.

O Ministério do Esporte rebateu a reportagem. Em nota oficial, a pasta disse que a matéria “foge à prática do bom jornalismo e da investigação amparada em fatos”. Segundo o ministério, estão vigentes 251 convênios, sendo 215 em parceria com entes públicos (prefeituras ou governos estaduais). Com isso, apenas 36 poderiam estar ligados ao PC do B, como afirmou o jornal.

Supremo encomenda R$ 56,7 mil em frutas


Amanda Costa

Para manter a boa forma, o Supremo Tribunal Federal (STF) reservou incríveis R$ 56,7 mil para a compra de frutas. Há quem diga que os ministros estão sofrendo de excesso de peso... na consciência, ainda por conta do empate na votação do ficha limpa. A aquisição servirá ao menos para deixar os nutricionistas orgulhosos das vossas excelências. Não se sabe quais frutas e nem quantas serão. A única certeza é que vão ser entregues em parcelas, segundo o documento de empenho que registrou a intenção de comprá-las.

Já o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) resolveu adquirir uma filmadora pela bagatela de R$ 1.408,06. Os recursos já foram reservados em orçamento para o pagamento em dia. Mas, ser fornecedor do Judiciário é padecer no paraíso. Isso porque, caso a mercadoria não seja entregue em até 30 dias úteis, o atraso ocasionará multa de 0,3% ao dia. Após um mês de demora, poderá haver o cancelamento do empenho e multa de 10% sobre o valor total da compra. E não é qualquer filmadora não, precisa ser Sony HandyCam HDR, resolução Full HD, microfone incorporado e capacidade de 120 GB. É assim ou nada feito!

Ainda no mundo da jurisprudência, a Secretaria do Superior Tribunal de Justiça (STJ) comprometeu recursos em orçamento para a compra de 16 apoios para os pés por R$ 839,84. Afinal, não dá para ficar por aí de “pés abanando”, o que compromete a postura. A entrega deve ocorrer em 20 dias. É assim que funciona a Justiça brasileira, com rapidez.

Enquanto isso, a Câmara dos Deputados resolveu dar uma arrumadinha na casa com a compra de cortinas, forros e persianas para os imóveis funcionais dos nobres deputados. Comprometeu, portanto, quase R$ 43,9 mil em orçamento para o fornecimento e instalação dos materiais nas residências oficiais. Um mimo necessário, evidentemente.

 As compras da Câmara não param por aqui. Mais R$ 2,7 mil foram reservados em orçamento para o fornecimento de 500 quilos de retalho de malha branca costurada. E haja pano pra manga!

Embaixada do Brasil no Líbano lança novo site

Embaixada do Brasil no Líbano lança novo site

Palestinos protestam contra veto dos EUA na ONU


Ramala (Cisjordânia), 20 fev (EFE) - Cerca de 3 mil palestinos protestaram neste domingo na cidade cisjordaniana de Ramala pelo veto dos Estados Unidos na sexta-feira a resolução no Conselho de Segurança da ONU contra a colonização judaica.

"EUA são parciais", "Não podemos negociar com os EUA" e "A ANP (Autoridade Nacional Palestina) não deve continuar as negociações" foram alguns dos slogans de cartazes carregados pelos manifestantes, concentrados em uma praça central.

O protesto foi organizado pelo movimento Fatah, liderado pelo presidente palestino, Mahmoud Abbas.

Neste domingo, o primeiro-ministro palestino, Salam Fayyad, criticou o veto americano durante visita em um povoado ao norte da Cisjordânia.

Na sexta-feira, Washington freou uma resolução, apoiada por 130 países, que condenava à contínua ampliação israelense dos assentamentos judaicos nos territórios palestinos e que obteve o "sim" dos outros 14 membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Na véspera, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, garantiu que a solidão dos EUA em sua rejeição à proposta representa uma "vitória" da diplomacia, embora matizou que não pretende "boicotar" à Administração de Barack Obama, mediadora nas paralisadas negociações de paz entre israelenses e palestinos.

Washington havia tentado - incluindo duas ligações de Obama ao presidente Abbas - que os palestinos retirassem a proposta de resolução para evitarem o isolado no veto a uma medida com amplo apoio.

Por sua vez, o movimento islamita Hamas, que governa na Faixa de Gaza, garantiu que o veto "revela a realidade do claro apoio dos EUA" às ações de Israel contra o povo palestino.

Por outro lado, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reiterou nesta manhã sua satisfação pelo apoio americano e ressaltou seu compromisso com o diálogo de paz com os palestinos, estagnado desde setembro.

"Israel agradece profundamente esta decisão e seguimos comprometidos em avançar a paz tanto com nossos vizinhos na região com os palestinos", assinalou ao início do conselho semanal de ministros.

De acordo com Netanyahu, "a decisão americana deixa claro que a única via para paz é a da negociação direta e não as ações nos organismos internacionais, que estão desenhadas para evitar as negociações diretas.

Imperatriz: Pré-candidatos bolsonaristas colam em Lula

Bastou vazar uma sondagem técnica de que o governo do presidente Lula e a atuação do próprio presidente são bem avaliados pelo imperatrzense...