Concurso EMAP tem 13.675 inscritos; provas serão domingo, em São Luís

Fonte: EMAP
Texto: Andréa Oliveira
19/06/18

O concurso público da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP) recebeu um total de 13.675 inscritos para as 42 vagas oferecidas. As provas serão realizadas no domingo (24), tanto para os cargos/áreas de nível superior quanto para o cargo/área de nível médio, com duração de 4 horas e 30 minutos. Para o nível superior serão realizadas pela manhã, às 8h; e para o nível médio, às 15h.

Os locais de aplicação de provas estão disponibilizados no site da instituição realizadora, o Cespe/Cebraspe: http://www.cespe.unb.br/concursos/emap_18, por meio de consulta individual. Também estão disponibilizados no site os números de inscritos por cargo, bem como a demanda de candidatos por vaga (http://www.cespe.unb.br/concursos/EMAP_18/arquivos/EMAP_18___DEMANDA.PDF). 

Como empresa pública, a EMAP é regida pelo princípio constitucional de preenchimento de cargos mediante concurso público. De acordo com o plano de ação da empresa, será realizado outro concurso em 2019 para o provimento dos demais cargos criados.

Dicas para o dia da prova

O inscrito deve comparecer ao local de realização das provas com antecedência mínima de uma hora do horário fixado para o início e apresentar comprovante de inscrição e do documento de identidade original. Para responder às questões o candidato deve usar caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente.

Equipamentos eletrônicos e alguns objetos são proibidos durante a realização das provas e caso o candidato seja surpreendido portando algum deles poderá ser eliminado. Entre os itens vetados estão celulares, calculadoras e qualquer receptor ou transmissor de dados e mensagens; relógio de qualquer espécie, óculos escuros, protetor auricular, lápis, lapiseira/grafite, marca‐texto e (ou) borracha.  O mesmo vale para chapéu de qualquer tipo, recipiente ou embalagem que não seja transparente e qualquer dos objetos citados no item 5 do edital.

Todas as orientações para o candidato estão disponibilizadas no site do Cespe/Cebraspe e também são enviadas por e-mail.

Condecorações marcam aniversário da PM do Maranhão






Fonte: PMMA
Fotos: divulgação
18/06/18

Condecorações, homenagens e programação cultural marcam as comemorações pelo aniversário de 182 anos da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), realizado na sexta-feira (15) em São Luís. Na solenidade, no quartel do Comando Geral da PMMA, no bairro Calhau, às 7h30, mais de mil policiais militares foram condecorados com medalhas, sendo 886 com as de tempo de serviço policial militar de 10, 20 e 30 anos, 112 com a de mérito operacional e 226 com a maior comenda da corporação, a Medalha Brigadeiro Falcão.

O secretário de Estado de Segurança Pública, Jefferson Portela; o comandante geral da PMMA, coronel Jorge Luongo; o subcomandante Geral da Corporação, coronel Pedro Ribeiro; e mais três coronéis do alto comando da Instituição receberam a medalha Missão de Paz do Batalhão de Suez.

“É muito gratificante ser reconhecido pelo nosso trabalho, nos motiva a continuar com nossa missão de preservar e manter a ordem pública”, afirmou o sargento Marcos Galeno, que recebeu a medalha Brigadeiro Falcão.

As homenagens à PMMA continuaram na noite de sexta-feira, às 19h, no Teatro Arthur Azevedo (TAA), quando a Medalha Brigadeiro Falcão foi entregue para 182 autoridades civis, militares e convidados. Na programação, a apresentação da banda de música da PMMA, shows de cantores da terra, entre outras apresentações e homenagens à instituição.

Entre os homenageados na solenidade no TAA, com a medalha Brigadeiro Falcão, gestores do Governo do Estado e Prefeitura de São Luís, integrantes do Poder Judiciário e do Ministério Público, autoridades eclesiásticas, das Forças Armadas e auxiliares, oficiais e praças de Polícias de outros estados. Também foram condecorados profissionais da imprensa, professores, empresários e lideranças comunitárias que se destacaram em relevantes trabalhos em prol da PMMA, da segurança pública e da sociedade maranhense.

O comandante geral da Polícia Militar, coronel Jorge Luongo, parabenizou as personalidades e militares homenageados e destacou o atual momento da PMMA. “Agradeço e parabenizo todos os condecorados que, diariamente, nos ajudam no combate ao crime. Agradeço, também, ao Governo do Estado pela confiança e pelos investimentos aplicados na segurança pública. Hoje, nossa polícia está mais próxima do cidadão e é referência nacional no combate à criminalidade”.

Este mês serão promovidas diversas atividades em homenagem a PMMA, a maioria voltada à sociedade, entre as quais competições esportivas, cerimonias religiosas, apresentações da Banda da PMMA, ações sociais e demonstrações de equipamentos e material com a história da PMMA em um shopping de São Luís.


História da PMMA

Em 182 anos, a PMMA cumpre a sua missão de defender os direitos legais, garantindo a segurança individual dos cidadãos e da sociedade. Cumpre suas missões constitucionais consolidando os valores democráticos, o respeito à vida, a integridade física e a dignidade da pessoa humana.

Entre suas atividades atuais, executa uma estratégia de policiamento comunitário, por meio de um trabalho integrado com a sociedade, visando à preservação da ordem pública, promovendo a proteção e o auxílio ao cidadão, a comunidade e ao patrimônio.

A PMMA está presente nos 217 municípios maranhenses. É formado pelo Comando Geral, três grandes Comandos de Policiamento de Área Metropolitana, um Comando de Segurança Comunitária, Comando de Policiamento Especializado na capital e no interior do Estado, oito Comandos de Policiamento de Área, distribuídos entre Batalhões, além de Companhias Independentes e Destacamentos Policiais.

Realiza diversas modalidades de policiamento, entre os quais o motorizado, montado, de mananciais, aéreo e a pé. Tem, também, em seus quadros administrativos as Diretorias e Seções, que dão o suporte na logística e no assessoramento para a atividade fim e no processo decisório.

Secretário de Saúde garante reabertura de 20 UTI´s

Secretário da Saúde, Carlos Lula, garantiu reabertura de 20 leitos de UTI mantidos pelo Estado
O secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, garantiu a reabertura de 20 leitos de UTI´s em Imperatriz já a partir da próxima semana. A garantia foi dada durante participação dele na audiência pública realizada pela Câmara Municipal na manhã desta quinta-feira (14) para debater com autoridades da Saúde, do Judiciário, do Ministério Público e Defensoria Pública do Estado a falta de UTI´s diante da grande demanda na maior cidade do interior do Maranhão, pólo de atendimento de uma região de mais de 1 milhão de habitantes.
O secretário disse que o fechamento das 20 UTI´s, que funcionavam no hospital da Unimed, deu-se em razão de disputa judicial envolvendo duas empresas participantes de duas licitações realizadas pelo Estado.
Carlos Lula informou que a terceira licitação já foi homolagada e caso não haja recursos contestando o processo, as UTI´s serão reabertas a partir da próxima semana. Lembrou que Imperatriz passará a contar com 41 UTI´s, contando os leitos mantidos pelo Município (Socorrão e hospitais privados conveniados).  
O secretário participou da audiência a convite da presidência da Casa. Fez uma explanação sobre os investimentos do Governo do Estado na área da Saúde em Imperatriz e respondeu a questionamentos dos vereadores.
Lula destacou os investimentos no Hospital Macro Regional, ampliação do Hospital Materno Infantil, Casa da Gestante, serviço de oncologia infantil, UPA do São José, entre outros. “Na região sul do estado, só para Imperatriz o governo do estado repassa R$ 15 milhões por mês para custeio da saúde. A região sul do estado é a que tem mais recebido investimentos na área da saúde, são cerca de R$ 20 milhões mensais”, afirmou.

Diocese do Crato repudia ataques a dom Gilberto



O ex-bispo da Diocese de Imperatriz e atual da Diocese do Crato (CE), dom Gilberto Pastana, vem sofrendo fortes ataques da imprensa cearense, especialmente do Jornal do Cariri e do site Ceará News, simplesmente por ter participado de um evento na Maçonaria.  

Também o acusam, sem apresentar provas, de perseguição a padres que supostamente ‘não compactuariam’ com sua forma de agir. E ainda de que tem feito várias transferências de padres, situação normal na Igreja – o próprio sucessor de dom Gilberto na Diocese de Imperatriz, dom Vilson Basso, comandou várias transferências em grande parte das paróquias.

A Diocese do Crato saiu em defesa de dom Gilberto e divulgou Nota de Repúdio às tentativas de denegrir a imagem do bispo e do Clero do Crato. Confira abaixo o teor da Nota       

Nota de Repúdio

Nós, Clero da Diocese de Crato, manifestamos repúdio diante das matérias veiculadas pelo Jornal do Cariri e o site Ceará News, na manhã desta terça- feira, dia 29 de maio, que tentam, claramente, denegrir a imagem dessa Igreja particular na pessoa do seu pastor diocesano, Dom Gilberto Pastana.

Não é de hoje que esses veículos, usando a comunicação de forma irresponsável, querem suscitar desconfiança e abrir vias de desunião entre nós e os diocesanos. É notório que todo o conteúdo dos textos publicados é composto por informações mentirosas, o que os enquadram no contexto das Fake News, ou seja, notícias falsas, pois a linguagem é vaga e o teor da argumentação dá margem à inverdade.

Como nos alerta o Papa Francisco, em mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2018, as Fake News são “infundadas, baseadas em dados inexistentes ou distorcidos, tendentes a enganar e até manipular o destinatário. A sua divulgação pode visar objetivos prefixados, influenciar opções políticas e favorecer lucros econômicos”.

A verdade do Evangelho é a nossa força inspiradora. Unidos ao nosso Bispo, nós, Clero da Diocese de Crato, reafirmamos o compromisso de prezar pela comunicação que gera a comunhão e a edificação das pessoas, sobretudo, daquelas que nos são confiadas. Tudo o que foge a essa premissa não pode ser digno de nossa atenção, devendo ser punido e repudiado. Nenhum desses ataques, portanto, ficarão sem respostas.

Mantemos o apoio ao nosso Bispo na certeza de que ele guia a nossa Igreja, fazendo vir a nós o reino de Deus.

Pe. José Vicente Pinto de Alencar da Silva
Vigário Geral da Diocese de Crato

Pe. Vaudênio Nergino Ferreira
Representante do Clero da Diocese de Crato

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NOTA DO BLOGUE: O blogue presta sua solidariedade a dom Gilberto, sabendo de sua retidão moral, seu compromisso ético e cristão com a verdade e a Igreja. Dom Gilberto saberá enfrentar as falsas acusações e leviandades com sua fé inabalável e sua certeza na Justiça Divina.   


IMPERATRIZ - Aged realiza curso para habilitação e qualificação do médico veterinário



Para capacitar e habilitar os médicos veterinários ou futuros profissionais da área, a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged) realiza nesta sexta feira (15), na Facimp Wyden, a partir das 8h, o II Curso para Habilitação dos Médicos Veterinários no Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE).

A qualificação é uma adequação à instrução normativa, emitida pelo Ministério da Agricultura no início do ano, visando implantar diretrizes que previna, controle e erradique o Mormo (doença infecto contagiosa que afeta os equinos) no Brasil.

O curso abordará também instruções sobre as novas determinações na área dentro da legislação atual, sobre a responsabilidade ética do médico veterinário e sobre as novas ferramentas como os aplicativos para requisição de exames.

As inscrições são gratuitas e limitadas, podendo ser feita até o dia 14 de junho no link: bit.ly/2Mi8sbn

Câmara suspende decreto que criou Zona Azul



Texto: Carlos Gaby/Assimp
Foto: Fábio Barbosa/Assimp

Por unanimidade dos presentes (19 a favor e duas ausências), o Plenário da Câmara Municipal tornou sem efeito o decreto editado pelo prefeito Assis Ramos que criou o estacionamento rotativo pago, a chamada Zona Azul, em vias e logradouros públicos de Imperatriz. Alvo de polêmica e protestos da população, o decreto 17, de 8 de maio, estabeleceu extensa área em todo o centro da cidade para cobrança do estacionamento.

A Mesa Diretora colocou em pauta Decreto Legislativo de autoria do vereador Carlos Hermes (PCdoB) - subscrito por mais onze vereadores –, que sustava o teor do decreto, para apreciação do Plenário. Houve extenso debate entre governistas e oposição, mas a matéria passou com facilidade e foi encaminhada imediatamente à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) para emissão de parecer.

O líder da bancada governista, Hamilton Miranda, e o vice-líder, Chiquin da Diferro, protestaram sob o argumento de que a matéria não requeria urgência na votação. Vencidos, os dois tentaram nova saída – Chiquin da Diferro, presidente da CCJ, indicou o colega relator da matéria na comissão.

Em seguida, o presidente José Carlos Soares, que por duas vezes suspendeu a sessão para negociação das bancadas, colocou em votação a quebra de interstício (prazo regimental entre e uma e outra votação de determinada matéria) a pedido do vereador João Silva (PRB), medida também aprovada por maioria absoluta do Plenário.

A manobra obrigou o relator Hamilton Miranda a apresentar seu relatório.

Nova surpresa: antes contrário, Hamilton Miranda deu parecer favorável de constitucionalidade ao Projeto de Decreto Legislativo (PDL) de Carlos Hermes, sendo seguido pelos outros membros da CCJ.

Bastava o voto da maioria simples na votação em plenário – os oposicionistas já tinham doze votos –, porém o decreto passou por unanimidade dos presentes à sessão. Ausentes apenas Alberto Sousa (PDT) e Rildo Amaral (Solidariedade) dos 21 vereadores.

Debates

Em sua justificativa para tornar seu efeito o decreto do prefeito, o vereador argumentou com base na Lei Orgânica do Município e na Constituição Federal que cabe à Câmara Municipal, após apreciação do Plenário, autorizar previamente o Executivo Municipal a fixar cobrança de tarifas ou impostos e também de que o Legislativo Municipal tem a competência para legislar sobre trânsito.

O vereador disse que o objetivo não é extinguir a Zona Azul, mas restringir os seus limites, assim como garantir a isenção de comerciantes e comerciários do centro comercial da cidade da cobrança de estacionamento.

“Apesar de sabermos que existe uma lei aprovada por esta Casa dando poderes ao Executivo de legislar sobre o trânsito, devemos coibir os excessos a extrapolação da lei, além claro de resguardar os interesses e direitos da sociedade”, reforçou. A lei foi aprovada em dezembro de 2017 e sancionada pelo prefeito Assis Ramos em janeiro deste ano.

O vereador Fábio Hernandez (PSC) disse que a população não foi consultada sobre a medida do prefeito, que há forte rejeição popular ao decreto e que este criaria mais um tributo, além “de se criar mais um serviço terceirizado, cuja arrecadação maior não iria para os cofres do Município”. Ele sugeriu que a Câmara vote matéria que modifique artigos do projeto que dêem poder unilateral ao prefeito para decidir sobre questões de trânsito.

Em seu relatório, Hamilton Miranda sustentou que a Câmara Municipal não é contra a organização do trânsito, “mas quer uma lei dentro da realidade” que seja debatida com os vereadores.

Ricardo Seidel (Rede) sustentou que as classes empresariais são contra a criação da Zona Azul como estabelecido no decreto e que o Município está sendo onerado em gastos com publicidade antes mesmo da colocação em prática da medida, que prevê licitação para exploração do serviço por empresa terceirizada.

O presidente José Carlos Soares frisou que a Câmara Municipal “nunca se furtou ao debate” com o prefeito Assis Ramos. “Ao contrário, ele que nunca quis esse debate”.
   

Líder da Maçonaria elogia governo Flávio Dino

Cerca de 40 diretores da Maçonaria estiveram com o governador
Fonte: Secap
Texto: Carolina Mello
Fotos: Gilson Teixeira e Karlos Geromy
11/06/18

“É acima de ótimo”, avalia o Sereníssimo Grão-Mestre da Maçonaria do Maranhão, Ubiratan João de Castro, sobre o Governo Flávio Dino. Cerca de 40 diretores da instituição almoçaram com o governador, nesta segunda-feira (11), no Palácio dos Leões. Na pauta, parcerias em programas sociais como o Mais IDH.

Segundo Ubiratan, a Maçonaria é parceira do Governo do Estado na busca pela redução de desigualdades e promoção da justiça social. Um exemplo disso é a colaboração da entidade em atividades do Mais IDH nos municípios mais pobres do Maranhão.

“Vamos dar continuidade a uma série de programas que a gente já vem fazendo junto”, frisa o Grão-Mestre, que na ocasião entregou ao governador o título de Venerável Honorário e o Malhete, símbolo de poder na Maçonaria.

Convergência de propósitos

Para Flávio Dino, a Maçonaria contribui com o desenvolvimento do Maranhão ao atuar em ações de caráter filantrópico, de alívio à pobreza. O apoio institucional da entidade ao programa político do governo demonstra a afinidade de objetivos entre ambos.

É o Governo do Maranhão e a sociedade civil trabalhando, lado a lado, pela melhoria dos indicadores sociais do estado. 

“Em razão de toda essa pauta em comum, de toda essa convergência, foi um momento de troca de opiniões, de ideias, visando que em cada esfera de atuação – governo e sociedade civil – haja a reiteração dessa convergência de propósitos”, completa o governador.

Flávio Dino entrega obras em Açailândia



Fonte: Secap
Texto: Sandra Viana
Foto: Handson Chagas
07/06/2018


O município de Açailândia foi contemplado com equipamentos e insumos reforçando as ações na agricultura familiar com a entrega de kits de irrigação e agrícola. São mais de 10 mil famílias alcançadas com as benfeitorias do Governo do Estado, entregues na quarta-feira, 6, em alusão ao aniversário da cidade. Ainda na agenda, inauguração de um sistema de abastecimento de água em povoado da região e de uma unidade vocacional da rede do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA).

“Esta agenda complementa a belíssima festa que fizemos à Açailândia, com entrega de obras importantes, a exemplo desta unidade da rede IEMA e a contemplação de famílias com ações de saneamento e na área da produção familiar. É um grande volume de ações, que terão continuidade para que a região possa se desenvolver”, pontuou o governador Flávio Dino. 

O prefeito de Açailândia, Juscelino Oliveira, destacou a união e parceria com as prefeituras, marca da gestão Flávio Dino. “Se não houvesse essa ação parceira do Estado, seria impossível consolidarmos essas grandes obras que temos hoje. São tantas benfeitorias, tantas ações, que eu vejo como muito fundamental essa união e que só traz resultados positivos à nossa população”, disse o gestor. 

O governador contemplou 100 empreendedores autônomos com equipamentos do programa Mais Renda. A ação oportuniza mais condições de trabalho a vendedores informais de alimentos e do ramo da beleza, como forma de impulsionar seus negócios. Coordenada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedes), a iniciativa está presente em 13 municípios e já distribuiu 1.215 equipamentos.

O titular da Sedes, Francisco Oliveira Júnior enfatizou que “essas famílias beneficiadas, a partir de hoje, terão mais possibilidades de promover suas atividades e terem autonomia financeira com o suporte deste importante programa do Governo do Estado”, disse. Os kits foram entregues no Residencial Tropical, Vila Ildemar.

Fardamento oficial, utensílios e equipamentos - carrinhos adequados à venda de churrasco, cachorro-quente, salgados, ou ainda tendas, fritadeiras ou chapa a gás -, além de equipamentos para salão de beleza, compõem os kits de negócios.

Abastecimento

Um total de 725 famílias foram alcançadas com a entrega do Sistema Simplificado de Abastecimento de Água (SSAA). O sistema integra o programa Água para Todos, e atende famílias do povoado Açaí Agrovila Nova Conquista. Para a captação de água, o sistema utiliza técnicas adaptadas à realidade dos moradores locais. É composto de poço artesiano de profundidade variável, de acordo com a localidade, e na construção de uma rede de distribuição por meio de uma caixa d’água e ligações domiciliares.

No conjunto de benefícios do Governo à cidade, o governador citou a ampliação dos cursos oferecidos no IEMA, obra do Piquiá com drenagem e pavimentação, colocação de 14 quilômetros de bloquetes e 20 quilômetros de asfalto em diversas vias, inauguração de delegacia e batalhão de Polícia Militar, além da entrega de 14 viaturas. 

Ainda na lista, a realização de concurso público da Uemasul, formalização de convênio para construção de um matadouro, entrega de patrulhas agrícolas e motoniveladoras às famílias agricultoras e a inauguração de um Restaurante Popular. “Ações que fortalecem a gestão parceira do Governo com o município”, reiterou Flávio Dino.

Educação e Formação

Alunos, professores e gestores do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA), em Açailândia, recepcionaram o governador Flávio Dino, durante agenda. A Unidade Vocacional recebeu ampla reforma e novos equipamentos e materiais. O investimento na obra alcançou mais de R$ 289 mil. Na ocasião, o governador entregou 45 mil uniformes a estudantes de 21 escolas da rede estadual.

“Mais uma das importantes agendas do governador na Região Tocantina, com obras estruturantes e a rede IEMA gera oportunidades e a chance destes milhares de alunos mudarem suas vidas por meio da educação”, pontuou o secretário de Estado de Educação (Seduc), Felipe Camarão. Os secretários de Estado de Infraestrutura (Sinfra), Clayton Noleto e de Desenvolvimento Social (Sedes), Francisco Oliveira Junior, marcaram presença na inauguração.

O IEMA de Açailândia possui salas administrativas, copa, depósito, banheiros, auditório, laboratório de informática, três salas de aula, cantina e biblioteca. Os 105 alunos que ocuparão o prédio terão acesso a cursos de Inglês Intermediário, Operador de Máquinas para Construção Civil, Design de Moda e Corte e Costura. A unidade está localizada na Avenida Contorno Freire, bairro Jardim Glória. 

“Essa reforma tem uma importância muito significativa, pois demonstra o respeito do Governo pela educação no Maranhão e com a nossa região. Os estudantes terão oportunidade de fazer mais cursos profissionalizantes, com mais qualidade, continuar seus estudos e usufruir da estrutura oferecida pela unidade”, destacou a gestora do IEMA, Fabiana Telles.  

Alunos dos cursos profissionalizantes parabenizaram a iniciativa e destacaram a importância da formação oferecida na unidade. Ricardo da Silva, 20 anos, que faz o curso de operador de máquinas, pontuou que as opções do IEMA vão ajudar muitos jovens a se qualificarem em áreas de interesse para a cidade. “Não teria condições de fazer esse curso,  se não fosse por essa instituição. Para nós, é um estímulo para continuar e se profissionalizar para o mercado”, reforçou. 

Para Maria de Lurdes Silva, aluna de corte e costura, a unidade mudou sua vida. “Eu estava há três anos fora da sala de aula e uma colega me apresentou o IEMA e hoje, me sinto mais estimulada, pois completa minha formação e me ajuda a ter uma renda extra. A unidade é muito representativa neste sentido. Voltei a estudar e tenho outra opção de renda”, avaliou. Durante a visita do governador, os alunos apresentaram uma réplica do vestido de noiva usado pela princesa Meghan Markle.

COMO INSERIR SUA PROPOSTA NA AGENDA DO GOVERNADOR?

Palácio dos Leões, sede do Governo do Maranhão (Foto: Divulgação)

Os governadores têm muitas funções e sempre estão cheios de compromissos. Porém, mesmo com uma rotina corrida, é dever desses políticos estarem abertos a falar com a população – afinal, eles foram eleitos justamente para nos representar. Mas como chamar atenção para uma pauta a ponto de ela conseguir um espaço na agenda do governador? É sobre isso que vamos falar neste texto!

MAS O QUE É A AGENDA DO GOVERNADOR?

Trata-se, literalmente, de uma agenda que organiza os vários compromissos do governador – desde reuniões com secretários e deputados estaduais, prefeitos e vários outros funcionários públicos, até solenidades e eventos ao qual o governador comparecerá. As agendas dos governadores também são instrumentos de garantia de transparência, já que estão publicadas nos sites dos governos estaduais, garantindo um fácil acesso.

Quem organiza a agenda do governador?

A Casa Civil é responsável por essa tarefa. Ela é um órgão ligado diretamente ao Poder Executivo nos três níveis de governo e tem a função de acompanhar e assessorar as funções do chefe do Executivo. O Secretário da Casa Civil – ou, no caso da esfera Federal, o Ministro da Casa Civil – é indicado diretamente pelo chefe do Executivo.

As funções da Casa Civil são especificadas por meio de decretos estaduais, mas não há uma variação significativa dessas responsabilidades entre os governos dos estados. Por exemplo, um dos deveres da Casa Civil de São Paulo é “o assessoramento direto e imediato ao Governador do Estado no desempenho de suas atribuições” especialmente no que diz respeito à “elaboração da agenda futura”.

De modo semelhante, a página da Casa Civil do Rio de Janeiro ressalta que essa Secretaria faz parte da estrutura de “Administração direta estadual”. Assim, ela deve auxiliar o governador no desempenho de suas atribuições em questões de “coordenação institucional e administrativa, aos atos de gestão da Chefia do Poder Executivo e às relações com a sociedade, agremiações políticas e aos demais Poderes, no âmbito Federal, Estadual e Municipal”.

COMO CONSEGUIR UM ESPAÇO NA AGENDA DO GOVERNADOR?

Existem questões que devem ser cobradas do governo do estado, e isso pode significar que é necessário falar com o governador. Entretanto, tal tarefa pode ser um pouco complexa. Pensando em tornar mais fácil que você se torne um cidadão ou cidadã ativo(a), o Politize! traz algumas formas de encaminhar uma pauta ao chefe do governo do estado.

Casa Civil

Como foi visto anteriormente, uma das funções da Casa Civil é facilitar a comunicação do governador com a população. O estado de São Paulo, por exemplo, ressalta esse aspecto no Artigo 2º do decreto que define as responsabilidades da Casa Civil. Nesse documento, estipula-se que o órgão deve auxiliar o governador especialmente “no relacionamento e na articulação com os cidadãos e entidades do terceiro setor”.

Para que isso aconteça, a Casa Civil de cada estado conta com uma página eletrônica própria e com uma aba “Fale Conosco”. Além disso, as Casas Civis podem fazer uso de mecanismos diferenciados que possibilitam que você exerça sua cidadania mais facilmente. O estado do Paraná é um exemplo, já que o site da Casa Civil conta com uma aba chamada “Acompanhe sua Reivindicação”, o que acelera o processo de fiscalização e permite que a cidadã ou o cidadão identifique suas dúvidas mais rapidamente.

Ofício

Trata-se de um documento oficial que pode ser destinado diretamente ao governador. Tal carta, quando enviada a um administrador público, geralmente tem o objetivo de perguntar sobre o andamento das ações governamentais – como a construção de uma escola estadual, no caso de um governador – ou ainda cobrar ações e respostas. Um exemplo prático de comunicação direta com o chefe do governo do estado foi o ofício enviado ao governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, com reivindicações de Movimentos Populares Urbanos.

Além de cobrar um posicionamento e/ou uma resposta, um grupo da sociedade civil pode até mesmo – por meio de um ofício – apresentar motivação para reivindicar uma reunião com o governador.

Audiências Públicas

Esse é um ótimo espaço para a participação social ser colocada em prática. Ao comparecer a uma Audiência Pública, é possível indicar uma pauta para ser discutida. Como algumas vezes o governador comparece a esses eventos, as Audiências Públicas são uma maneira de chamar a atenção desse administrador para questões específicas.

Os governos podem ter projetos próprios nessa questão?

A Constituição Federal brasileira confere certa autonomia aos estados e municípios, o que possibilita que os governantes dessas esferas tomem iniciativas que não se estendam a todas as localidades. No que diz respeito à participação popular direta, Brasília se destaca com o projeto “Roda de Conversa”.

Trata-se de um momento da agenda do governador Rodrigo Rollemberg reservado para que ele se encontre com gestores públicos e com a população. 

O site do governo do Distrito Federal reforça que “a iniciativa é uma importante ação de diálogo e interação com a comunidade, que tem espaço para apresentar as necessidades de demandas de cada região diretamente ao governador, aos secretários e administradores regionais”.

A ideia da Roda de Conversa surgiu como um meio para “identificar problemas que podem ser resolvidos com a articulação entre os setores do governo – incluindo secretarias, administração e empresas – e a sociedade civil”. As instruções sobre como se inscrever para esse encontro com o governador, assim como mais informações sobre como acontece essa reunião, podem ser encontradas no site do projeto.

E POR QUE NÃO RECORRER A OUTROS CARGOS POLÍTICOS?

Como o(a) governador(a) têm muitas responsabilidades, ele(a) conta com uma equipe que “filtra” tudo o que chega até o chefe do Poder Executivo Estadual. O problema é que às vezes é difícil passar por essa equipe e conseguir que sua pauta conquiste um espaço na agenda do governador. Mas não desista! Existem caminhos um pouco mais longos, mas também eficazes, para chamar atenção desse político.

Sendo assim, por que não apelar aos cargos políticos que estão mais próximos da população? Por exemplo, você pode encaminhar uma proposta aos vereadores, que poderão discuti-la na Câmara Municipal. Além disso, uma opção é inserir uma pauta na agenda dos deputados estaduais para que eles atuem como uma “ponte” até o governador.

Esses representantes são constantemente responsáveis por fazer reivindicações diretamente ao chefe do governo do estado. Um exemplo disso é a criação de uma lei a partir de pautas levadas por três deputadas até o antigo governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo. Em reuñiao, as deputadas apresentaram um Projeto de Lei que defendia a instituição de uma rede integrada de informações sobre casos de violência contra as mulheres. Felizmente, elas foram bem sucedidas e a Lei Ordinária nº 16.620/2015 foi instituída no estado.

Nós sabemos que exercer a cidadania pode ser um processo complicado, mas continua sendo muito importante colaborar com o governo. Por isso, não desanime e conte com o Politize! nessa jornada para se tornar um cidadão consciente.

(*)Pâmela Morais
Assessora de conteúdo no Politize! (www. politize.com.br) e graduanda de Relações Internacionais pela Universidade Federal de Santa Catarina. Quer ajudar a tornar um tema tido como polêmico e muito complicado em algo do dia a dia, como a política deve ser!

Governo do Estado investe R$ 500 milhões em obras para Imperatriz



Fonte: Sinfra 
Texto: Janaína Amorim
Fotos: Jackson Silva 
06/06/18


Imperatriz já recebeu do Governo do Maranhão, desde o início da gestão de Flávio Dino, um investimento de R$ 500 milhões distribuídos nas áreas de educação e cultura, esporte e lazer, infraestrutura, saúde e segurança pública. Segundo o titular da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra), Clayton Noleto, a cidade conta com a presença do Governo do Estado e sua política baseada na descentralização dos investimentos.

“Imperatriz e todas as cidades da Região Tocantina sempre contaram com a preocupação do Governo Flávio Dino. Temos desde o primeiro ano de gestão até hoje ações em todas as áreas, porque nossa prioridade é melhorar a qualidade de vida do nosso povo, reconhecendo a dinâmica e as potencialidades da região”,  enfatizou.

Em educação e cultura, foram realizadas ações importantes como a reforma de cinco centros de ensino, entre elas a adaptação do Tancredo Neves, que será a primeira escola de tempo integral da cidade. Houve a reforma do campus do Centro e está em andamento a construção do Centro de Agrárias da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UemaSul), em suporte à regionalização do Ensino Superior no estado.

Nas áreas de esporte e lazer, houve a revitalização da pista de skate Praça Mané Garrincha, das praças João Castelo, na Vila Cafeteira; São Miguel, no Parque Anhanguera; Jarbas Passarinho na região do Santa Rita, além da revitalização dos dois maiores espaços de lazer de Imperatriz: Praça da Bíblia e da Beira-Rio.

As obras oferecem espaços públicos adequados e momentos gratuitos de esporte, lazer e integração social à população. Já na parte da infraestrutura, houve a entrega de uma motoniveladora, mais de 70 quilômetros de pavimentação e recuperação de ruas, alcançando todos os polos do município, como Parque do Buriti, Alvorada, Bacuri, São José, Vila Redenção, Parque Santa Lúcia e Santa Rita.

A pavimentação da Rodovia Josimo Tavares, conhecida como Estrada do Arroz, é outra obra que merece destaque. Foram 47 quilômetros de pavimentação completa e 11 quilômetros de recuperação dos trechos que já estavam asfaltados, mais a construção de nove pontes de concreto, interligando Imperatriz à Cidelândia. A pavimentação melhorou a mobilidade e ofereceu uma alternativa de rota ao Pará, o que contribui para desafogar o fluxo de veículos na BR-010.

A saúde também conta com grandes avanços, graças às obras do Governo do Estado, como reforma e ampliação do Hospital Materno Infantil Imperatriz, que recebe intervenções na parte hidráulica, elétrica, sanitária e a construção de enfermarias. As obras estão em andamento, mas uma parte já foi entregue, melhorando 7 mil atendimentos mensais.

A construção do Hospital Macrorregional Drª Ruth Noleto é outro avanço que tem oferecido aos maranhenses atendimentos especializados de alta e média complexidade. A unidade abrange 43 municípios e tem sido referência no atendimento em toda a região. 

Outro grande investimento foi adaptação e reforma da Casa da Gestante. De um prédio abandonado, passou a ser um local seguro e acolhedor, que abriga pacientes de toda a região, dispondo de estrutura de 20 leitos, copa, administração, estacionamento, recepção, auditório e área de vivência. O lugar funciona como residência provisória de cuidado, voltada para pacientes que necessitem de vigilância diferenciada sem, entretanto, ter perfil para internação. 

Na segurança, houve a reforma e modernização de vários aparelhos públicos como: 3º BPM, ampliação do CIOPS, CJ Cidadã, Semear, das Unidades de Segurança Comunitária de Imperatriz, no Bom Sucesso, Sanharol e na Lagoa Verde.





PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS Governo quer transferir responsabilidade aos estados

Procuradores-gerais dos estados reunidos para debater decisão do Senado (Foto: Divulgação)

Fonte: PGE/MA
Foto: Divulgação
06/06/18

O Colégio Nacional de Procuradores-Gerais dos Estados e do Distrito Federal (CONPEG) encaminhou ao Senado Federal, nesta terça-feira (5), uma manifestação formal em que se posiciona contrariamente à Proposta de Resolução do Senado Federal nº 24/2018, que pretende fixar alíquota máxima para cobrança de ICMS sobre operações internas com combustíveis. A proposta começou a tramitar em 28 de maio na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

Para os procuradores-gerais, a proposta apresenta “patente incompatibilidade com preceitos constitucionais e legais”. Reforçam que “a majoração dos referidos preços resulta da nova política tarifária adotada pela União para restabelecimento das finanças da Petrobras, fundada na paridade com o mercado internacional, com constantes revisões de custos”. 

Por essa razão, a “correlação entre a elevação do valor dos combustíveis e os tributos que os oneram, a proposta do Senado Federal de reduzir/limitar o percentual do ICMS incidente sobre a gasolina, o etanol e o diesel não garante, de forma alguma, a correspondente redução/limitação do valor dos mencionados combustíveis na aquisição pelo consumidor final”.

No texto endereçado aos senadores, o CONPEG pede que a PRS 24/2018 não seja aprovada e alerta que a solução proposta “afetaria drasticamente a arrecadação de receitas próprias dos Estados-membros, fragilizando a respectiva autonomia financeira e, consequentemente, o Pacto Federativo, além de não observar os ditames legais atinentes à responsabilidade fiscal, colocando em sério risco o equilíbrio das contas públicas estaduais e a continuidade na prestação de serviços públicos essenciais”. 


Leia abaixo o texto na íntegra:

O COLÉGIO NACIONAL DE PROCURADORES-GERAIS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL (CONPEG), por intermédio dos Procuradores Gerais que subscrevem a presente, vem à presença de Vossas Excelências oferecer, respeitosamente, suas considerações contrárias à Proposta de Resolução do Senado Federal nº 24/2018, a qual pretende fixar alíquota máxima para cobrança de ICMS sobre operações internas com combustíveis, ante sua patente incompatibilidade com preceitos constitucionais e legais, a ser demonstrada a seguir.

Antes, todavia, aproveita-se o ensejo para enaltecer o papel do Senado Federal na condução do legítimo debate público acerca da razoabilidade do preço final dos combustíveis, intensificado a partir da recente greve de caminhoneiros desencadeada pelo estrangulamento no setor de transportes e logística em face do aumento abrupto do valor do diesel nas refinarias, com intensos impactos socioeconômicos em todo o país

Em que pese a louvável preocupação dessa Casa Legislativa em propor soluções para a crise que afeta a população em geral, o CONPEG entende necessário ponderar, de início, que a origem do incremento no valor dos combustíveis, estopim do movimento paredista acima mencionado, não está associada à carga tributária incidente sobre tais derivados de petróleo, a qual manteve-se estável em todo período da crise. Ao contrário, conforme reconhecido pelo próprio Governo Federal, a majoração dos referidos preços resulta da nova política tarifária adotada pela União para restabelecimento das finanças da Petrobras, fundada na paridade com o mercado internacional, com constantes revisões de custos.

Logo, não havendo correlação entre a elevação do valor dos combustíveis e os tributos que os oneram, a proposta do Senado Federal de reduzir/limitar o percentual do ICMS incidente sobre a gasolina, o etanol e o diesel não garante, de forma alguma, a correspondente redução/limitação do valor dos mencionados combustíveis na aquisição pelo consumidor final. Note-se que a referida medida não impede que novos aumentos no valor das commodities no mercado internacional sejam inteiramente repassados pela Petrobras ao mercado interno, com a consequente e indesejada majoração do preço dos derivados de petróleo.

Verifica-se, portanto, que os meios sugeridos na Proposta de Resolução do Senado Federal nº 24/2018 (redução e limitação da alíquota de ICMS sobre combustíveis), absurdamente danosos às finanças dos Estados-membros, não se prestam sequer a assegurar os fins almejados por essa Casa Legislativa (redução e limitação do valor dos combustíveis ao consumidor final). A pretensa inovação legislativa, dessa forma, não sobrevive ao prelibado juízo de razoabilidade e proporcionalidade a que deve se submeter todos os atos oriundos do Poder Público.

Ademais, abstendo-se de adentrar aos motivos de cunho político que justificam o privilégio à manutenção da flutuação de preços da Petrobras em detrimento da arrecadação tributária de todos os entes subnacionais, o CONPEG vê-se obrigado a acrescentar que a imposição manu militari da redução das atuais alíquotas de ICMS sobre os combustíveis implica em grave afronta ao Pacto Federativo, com incursão indevida na autonomia dos entes federados, ao arrepio da harmonia preconizada nos artigos 1º e 18 da Constituição Federal.

O sistema de arrecadação e repartição de receitas tributárias, destaque-se, é o sustentáculo financeiro do (precário) Pacto Federativo inaugurado com a Constituição da República de 1988. A sua modificação unilateral, imprevista, em desfavor dos entes subnacionais acarreta, inevitavelmente, a redução da autonomia das Unidades Federadas na gestão de suas receitas, ampliando, por consequência, a sua dependência de repasses de recursos federais, em clara dissonância de federalismo de cooperação idealizado pelo Constituinte originário.

Imperioso relembrar, neste ponto, que a Constituição Federal, em seu artigo 25, § 1º, atribuiu larguíssima competência administrativa aos Estados-membros, impondo-lhes a assunção de obrigações de toda sorte (segurança, saúde, educação, moradia, dentre outros), onerando-os, consequentemente, com os custos decorrentes de tais atribuições. Ocorre que, em desatenção à imposição de tamanhas despesas, o Constituinte conferiu às Unidades Federadas exíguas fontes de arrecadação próprias, de forma que os entes subnacionais necessitam, inexoravelmente, das transferências constitucionais de parcela dos tributos federais para exercer suas atribuições constitucionais.

Essa submissão econômica e financeira dos Estados-membros em relação à União, a propósito, não condiz com os mais elementares traços do pensamento federalista, sendo um dos motivos centrais do pleito de revisão do atual pacto federativo, com o resgate da autonomia dos entes subnacionais por meio da modificação nos mecanismos de arrecadação própria e de repartição de receitas entre os três níveis da Federação, considerando-se o leque de competências administrativas previstas no bojo do texto constitucional.

O esgotamento financeiro dos Estados-membros, assim, é um fato notório e inconteste, a justificar, inclusive, a edição de recente Lei Complementar Federal, aprovada nesse  Senado Federal, prevendo Regime de Recuperação Fiscal apto a fornecer mecanismos para o ajuste de contas dos Estados com grave desequilíbrio financeiro (LCF 159/2017).

Neste contexto federativo, não é crível, tampouco coerente, que a solução mais adequada para a crise dos valores dos combustíveis perpasse pela redução das já minguadas receitas tributárias estaduais, com evidente prejuízo à prestação dos serviços públicos e claro agravamento da preocupante situação fiscal das Unidades Federadas. Teme-se que a presente iniciativa, permeada de boas intenções, fulmine o equilíbrio das contas públicas dos entes subnacionais (incluindo os Municípios, destinatários de 25% da receita do ICMS) e inviabilize a continuidade de atividades e serviços essenciais à população mais necessitada, como saúde, educação e segurança.

A propósito, não se deve subestimar os impactos econômicos e sociais advindos da Proposta de Resolução do Senado Federal nº 24/2018. De acordo com estudos preliminares do CONFAZ/MF, a perda de arrecadação dos Estados-membros com a fixação de alíquota máxima para a incidência do ICMS sobre o diesel seria de cerca de R$ 15,4 bilhões, apenas neste ano, não computados, frise-se, os montantes não arrecadados com a fixação de limites para as alíquotas do ICMS incidentes sobre os demais combustíveis.

Tratar-se-ia da supressão de recursos já previstos nas respectivas Leis Orçamentárias Anuais de 2018, cuja parcela da arrecadação destina-se a despesas de caráter obrigatório, a exemplo dos repasses ao FUNDEB, no importe de 20%, e dos gastos com saúde, no percentual mínimo de 12%, consoante previsto no artigo 198, § 3º, da Constituição Federal. Inegáveis, pois, os reflexos danosos advindos da pretensa inovação legislativa a essas áreas essenciais à população. 

Além disso, não bastasse a sua incompatibilidade com o princípio federativo, em virtude da ingerência forçada na atividade de arrecadação dos entes subnacionais, a Proposta de Resolução do Senado Federal nº 24/2018 não se adequa aos preceitos legais encartados na Lei de Responsabilidade Fiscal, na medida em que prevê volumosa renúncia de receitas sem estipular, em contrapartida, as indispensáveis medidas de compensação (artigo 14, II, da LRF).

Neste ponto, deve-se ressaltar que, ao contrário do que ocorre com a União, que possui mecanismos creditícios e instrumentos tributários dinâmicos (como a possibilidade de majorar alíquotas de forma imediata), os Estados-membros não dispõem de mecanismos similares para compensar renúncias de tal magnitude, ao passo que a integralidade dos tributos estaduais encontra-se abarcada pelo princípio da anterioridade tributária (artigo 150, III, “b”, da Constituição Federal), o que impede que majorações de impostos de sua competência produzam efeitos ainda no exercício de 2018.

Em suma e com a devida vênia, a solução proposta por esse Senado Federal – fixar alíquota máxima para cobrança de ICMS sobre operações internas com combustíveis – afetaria drasticamente a arrecadação de receitas próprias dos Estados-membros, fragilizando a respectiva autonomia financeira e, consequentemente, o Pacto Federativo, além de não observar os ditames legais atinentes à responsabilidade fiscal, colocando em sério risco o equilíbrio das contas públicas estaduais e a continuidade na prestação de serviços públicos essenciais.

Por tais motivos, o CNPGEDF pugna pela desaprovação da Proposta de Resolução do Senado Federal nº 24/2018, sem prejuízo de nova discussão acerca da carga tributária incidente sobre os combustíveis, a ser realizada no âmbito de uma ampla Reforma Tributária, que vise reduzir a quantidade de tributos no país, redistribuir as correspondentes receitas de forma mais justa entre todos os entes da Federação, de modo a resgatar a autonomia real dos entes subnacionais, refundando, por fim, o nosso Pacto Federativo.

Essas são as considerações que o Colégio Nacional de Procuradores-Gerais dos Estados e do Distrito Federal julga pertinente expor a essa egrégia Casa Legislativa, aproveitando a oportunidade para apresentar votos de estima e consideração.

Respeitosamente,



Francisco Wilkie Rebouças Chagas Júnior

Procurador-Geral do Estado do Rio Grande do Norte

Presidente do Colégio Nacional de Procuradores-Gerais dos Estados e do Distrito Federal



Paola Aires Corrêa Lima

Procuradora-Geral do Distrito Federal

Vice-Presidente do Colégio Nacional de Procuradores-Gerais dos Estados e do Distrito Federal



Maria Lídia Soares de Assis

Procuradora-Geral do Estado do Acre



Francisco Malaquias de Almeida Júnior

Procurador-Geral do Estado de Alagoas



Narson de Sá Galeno

Procurador-Geral do Estado do Amapá



Paulo José Gomes de Carvalho

Procurador-Geral do Estado do Amazonas



Paulo Moreno Carvalho

Procurador-Geral do Estado da Bahia



Juvêncio Vasconcelos Viana

Procurador-Geral do Estado do Ceará



Luiz César Kimura

Procurador-Geral do Estado de Goiás



Rodrigo Maia Rocha

Procurador-Geral do Estado do Maranhão



Gabriela Novis Neves

Procuradora-Geral do Estado do Mato Grosso



Adalberto Neves Miranda

Procurador-Geral do Estado do Mato Grosso do Sul



Onofre Alves Batista Júnior

Advogado-Geral do Estado de Minas Gerais



Ophir Cavalcante Junior

Procurador-Geral do Estado do Pará



Gilberto Carneiro da Gama

Procurador-Geral do Estado da Paraíba



Sandro Marcelo Kozikoski

Procurador-Geral do Estado do Paraná



Antônio César Caúla Reis

Procurador-Geral do Estado de Pernambuco



Plinio Clêrton Filho

Procurador-Geral do Estado do Piauí



Rodrigo CrelierZambão da Silva

Procurador-Geral do Estado do Rio de Janeiro



Euzébio Fernando Ruschel

Procurador-Geral do Estado do Rio Grande do Sul



Juraci Jorge Da Silva

Procurador-Geral do Estado de Rondônia



Aurélio Tadeu Menezes de Cantuária Junior

Procurador-Geral do Estado de Roraima



Juliano Dossena

Procurador-Geral do Estado de Santa Catarina



Juan Francisco Carpenter

Procurador-Geral do Estado de São Paulo



Maria Aparecida Santos Gama da Silva

Procuradora-Geral do Estado de Sergipe



Nivair Vieira Borges

Procurador-Geral do Estado de Tocantins

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