Lena Garcia de ‘Alma Nua’ em show nesta sexta (20) em Imperatriz



Com sua bela voz adocicada e sua interpretação original, a cantora imperatrizense apresenta no Pretas Bar, nesta sexta-feira (20), o mesmo show que vem encantando o público de São Luís, onde ela realiza turnê desde o início deste semestre.

No palco, Lena faz uma grande homenagem a Vander Lee e entra no elenco de grandes intérpretes que cantam o compositor mineiro.  

Vander Lee começou a carreira tocando em bares das Minas Gerais na década de 1980. Gravou sua primeira fita demo (com 4 músicas) em 1986, e em 1987 já fazia shows com seu próprio repertório. Suas canções variam desde o romântico, passando pelo samba, até a balada e rock. Suas letras falam de acontecimentos da vida cotidiana, sempre com um lado romântico. Já gravou com grandes nomes da MPB, como Zeca Baleiro, Elza Soares, Rita Ribeiro, Emilinha Borba, Leila Pinheiro e Nando Reis. Compôs a música "Estrela" que foi gravada pela cantora Maria Bethânia. Teve ainda a canção "Onde Deus possa me ouvir" gravada por Gal Costa. Foi autor de sucessos como "Românticos", "Iluminado" e "Esperando Aviões".

Vander Lee faleceu em 2016 em decorrência de problemas causados por uma cirurgia após sofrer um infarto. Deixou três filhos: Laura, Lucas e Clara, que herdaram dele o talento musical.

O show ‘Alma Nua’ é um encontro intimista com o legado musical do cantor e compositor. O repertório propõe aos ouvintes uma experiência sonora pelo canto singular da intérprete de Lena Garcia, que bate fundo com clássicos como “Contra o Tempo”, “Românticos”, “Esperando Aviões”. Em Imperatriz, será acompanhada pelo violão do cantor e instrumentista Anderson Lima e pela percussão de Júnior Casanova.

“Alma Nua é sobre eu estar livre do peso das coisas da vida. É estar com a alma e a mente abertos para mim, para o mundo, para a poesia e para a música. Alma nua, pura, verdadeira e entregue a arte, como era a alma do Vander Lee. Identifico-me muito com as composições, com a forma como ele escrevia as melodias, têm muito a ver comigo, com meus sentimentos, especialmente as que falam de amor”, revela Lena.

Cantora, compositora e instrumentista, ela tem mais de vinte anos de apresentações em casas de show em Imperatriz, São Luís, outras cidades do Maranhão e do Brasil, além de ganhar vários festivais de música pelo país.

Serviço

Show Alma Nua, com Lena Com Lena Garcia
Local: Pretas Bar
Endereço: Rua Guanabara,                                   
539, Entroncamento
Dia 20 (sexta-feira), a partir das 21h

TO: Deputado Jair Farias destaca importância do programa Opera Tocantins

Deputado estadual Jair Farias (MDB) é vice-presidente da CCJ da Assembleia Legislativa do Tocantins 

Relator da Medida Provisória que inclui no programa Opera Tocantins a função de instrumentador cirúrgico, o deputado estadual Jair Farias (MDB), que é vice-presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa do Tocantins, destaca a importância desta inclusão para quem aguarda cirurgias eletivas.

“É muito importante essa MP porque vai propiciar que milhares de pessoas que estão na fila de espera por cirurgias possam ser atendidas. O governo terá então condições de resolver um problema grave de saúde pública”, observou Jair Farias.

O programa amplia o acesso aos procedimentos cirúrgicos eletivos de baixa, média e alta complexidades aos pacientes em lista de espera. As cirurgias são realizadas fora dos horários de jornada ordinária ou extraordinária de trabalho, aos sábados, domingos, feriados ou dias de pontos facultativos da semana, inclusive em período noturno/madrugada.

A MP nº 15, de 4 de setembro de 2019, altera a dispositivos da Lei 3.369, de 4 de julho de 2018, que institui o PAGH-Cirúrgico. Conforme a MP, o valor pago por procedimento do Instrumentador Cirúrgico será de R$ 120, para alta complexidade; R$ 100, para média complexidade; e R$ 80, para baixa complexidade.

O Instrumentador Cirúrgico exerce funções administrativas, controle e fornecimento de instrumentos a médicos e enfermeiros, durante o procedimento cirúrgico, bem como prepara o ambiente operatório, monta e desmonta equipamentos e instrumentos cirúrgicos.

Conforme Jair Farias, agora que o Governo do Tocantins está se adequando à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a expectativa é que possa resolver de vez a fila de espera para cirurgias nos hospitais do Estado. “O Tocantins equilibrando suas finanças terá condições de atender melhor a população e o programa Opera Tocantins será não de emergência, mas continuado para melhoria e qualidade de vida do nosso povo”, conclui o deputado.

Vereador Ditola denuncia perseguição à Comissão de Saúde

Vereador Ditola
“Isso só nos dá mais coragem e determinação, não temos medo e estamos preparados. Pela segunda vez a denúncia ao Ministério Público foi arquivada, podem tentar nos barrar de outras formas, pois iremos continuar fiscalizando e vamos apertar, pois agora é que estão chegando denúncias graves. O MP faz sua obrigação de aceitar as denúncias, mas continua arquivando pela falta de veracidade”.

O comentário foi feito pelo vereador em pronunciamento na sessão de terça (22), acerca de denúncias feitas pela Prefeitura e arquivadas pelo MP sobre as visitas de fiscalização feitas por vereadores no Socorrão.

O vereador informa ainda que a Comissão de Saúde e a casa aguardam a presença do secretário de saúde, Alair Firmiano, convocado para depor sobre as denúncias contra sua secretaria.


Vereador será padrinho de parada gay



O vereador e presidente da Câmara Municipal, Mauro Freitas, do PSDC (Partido Social Democrata Cristão), foi escolhido como padrinho da 18ª Parada LGBTI de Belém, pelos organizadores do evento.

A decisão de nomear o vereador não foi bem aceita por alguns grupos e membros da comunidade LGBTI, que se manifestaram nas redes sociais. Por outro lado, a organização da Parada defendeu a escolha e explicou os motivos.

"Ele foi eleito por mérito e pelo fato do histórico da gente ter conseguido, através da articulação dele na Câmara Municipal de Belém, a aprovação do projeto de lei que criou a coordenadoria de Diversidade Sexual, que visa promover políticas de cultura, de respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero", disse o coordenador executivo do grupo homossexual do Pará e da 18ª Parada, Eduardo Benigno.

Passeio ciclístico para comemorar Dia do Dentista


No próximo dia 26/10, a partir das 7h da manhã, acontecerá a 7ª edição do Ciclodonto, realizada pela turma de Odontologia da Facimp Wyden, reunindo amantes do esporte, além dos profissionais e estudantes da área odontológica em comemoração ao Dia do Dentista, celebrado no dia 25 de outubro.

A ação tem como objetivo mostrar a importância da higiene bucal, além de ressaltar a relevância das atividades físicas para a saúde do corpo, tudo isso, por meio de um passeio ciclístico por Imperatriz.

O passeio ciclístico sairá da Avenida Bernardo Sayão, em frente a Ciclista Bodim, e fará um percurso que passará pela rua 15 de novembro, avenida Beira Rio e pelo centro comercial de Imperatriz.

Antes do evento, haverá um café da manhã para os participantes. Durante o evento os ciclistas terão suporte para as bicicletas, caso seja necessário, e no fim do percurso serão sorteados diversos brindes.

As inscrições podem ser feitas na Clínica Escola da Facimp Wyden, no valor de R$ 25, até o dia 20/10. O evento é aberto para todo o público. (Assessoria)


Richardson Lima rompe com Madeira

Troca de sorrisos entre os dois agora só em fotografia do passado
A mágoa não é uma boa conselheira na política. Uma parceria partidária e uma amizade familiar estão abaladas.

O jovem empresário do ramo gráfico, Richardson Lima, anunciou que está deixando o PSDB e não esconde de ninguém sua contrariedade com o ex-prefeito Madeira.

Estreante na política, Richardson é pré-candidato a prefeito de Imperatriz. Foi preterido pelo líder maior do partido com argumento baseado em números de pesquisa. Madeira alegou que o jovem não saía do ponto morto e sepultou o projeto de sua pré-candidatura. Foi o estopim da crise.
Mesmo com o acordo de apoiar o ex-prefeito, caso não emplacasse, Richardson bateu à mesa. Sentiu-se traído e mesmo rebaixado; porém, o orgulho ferido tem sua trama na alma familiar: uma suposta desconsideração com seu pai, Célio Louza Cruz, ex-presidente municipal do PSDB, aliado de choque de Madeira.

Agora, Richardson encara a empresa como uma questão de honra, “mesmo que [eu] perca”. Já busca nova sigla e mantém a agenda de encontros com apoiadores.

Suzano recusa Imperatriz em cartão postal

Fábrica da Suzano em Imperatriz

Praticamente um ano depois, a Suzano respondeu a ofício do fotógrafo Brawny Meireles sobre projeto para impressão de cartões postais de Imperatriz. E negou o patrocínio. Alegou que tem outras demandas em outros municípios maranhenses. Ou seja, desprezou solenemente a proposta.

Brawny Meireles é um experiente fotógrafo e repórter fotográfico, com livros publicados sobre Imperatriz e São Luís. Profissional reconhecido, trabalhou em vários órgãos de comunicação do Maranhão.

Imperatriz não possui esse tipo de comunicação oficial e visual que preserve sua história e memória, seus pontos turísticos, costumes de sua gente, arquitetura e sua maior beleza natural, o rio Tocantins. A procura pelos postais é grande, em livrarias, bancas de revistas, lojas de artesanato e de souvenirs. Esse público é formado, lógico, em sua maioria, por turistas, mas também por estudantes, professores, amantes da fotografia.  

Portanto, uma oportunidade positiva para a maior indústria do Município, pertencente a um dos maiores grupos industriais do Brasil, destinar uma insignificante parcela de sua compensação social – que, aliás, deixa muito a desejar na razão do lucro que a Suzano tem e do impacto ambiental e social que o empreendimento causa  na região – a um projeto que emoldura, antes de tudo, nossa memória.

Lamentável. É o lucro pelo lucro.    

Sobre a Suzano, segundo a Suzano

A Suzano, empresa resultante da fusão entre a Suzano Papel e Celulose e a Fibria, é líder mundial na fabricação de celulose de eucalipto e uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina. A companhia exporta para mais de 80 países e, a partir de seus produtos, está presente na vida de mais de 2 bilhões de pessoas. Com operações de dez fábricas, além da joint operation Veracel, possui capacidade instalada de 11 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano.

Banco do Nordeste tem novo diretor de Controle e Risco

Diretor de Controle e Risco do BNB, Cornélio Farias
São Luís - Tomou posse, nesta terça-feira, 15, o novo diretor de Controle e Risco do Banco do Nordeste. Cornélio Farias Pimentel é formado em Ciências Contábeis e tem experiência de 25 anos como servidor do Banco Central, onde exerceu diversas funções como chefe-adjunto e chefe de departamento de monitoramento do sistema financeiro.

Pimentel é especialista em Gestão de Pessoas pela Fundação Getúlio Vargas, e em Aperfeiçoamento de Profissionais para o Mercado de Capitais, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS). No exercício das funções no Banco Central, participou de missões de fiscalização em agências de bancos brasileiros localizadas nos Estados Unidos e na Inglaterra.

O novo diretor também foi consultor do Banco Mundial, contratado pela sede em Washington, atuando na implantação, normatização e supervisão de sistemas de informação de crédito. Na oportunidade, auxiliou no diagnóstico, na elaboração de propostas e modelos de crédito, no desenvolvimento de base regulamentar e treinamentos de equipes de bancos centrais de diversos países em desenvolvimento.


Vereadores aprovam a convocação de três secretários municipais


O Plenário aprovou por unanimidade, na sessão desta quinta-feira (10), a convocação dos secretários Zigomar Filho (Infraestrutura), Alair Firmiano (Saúde) e Josafan Júnior (Gestão Orçamentária e Planejamento) para prestarem esclarecimentos sobre planejamentos e gastos de suas secretarias. Além deles, os vereadores também aprovaram a convocação do superintendente de Iluminação Pública, Francisco Vaz.

A iniciativa das convocações partiu do vereador Adhemar Freitas Júnior (PSC), ao comentar decreto baixado pelo prefeito em exercício, Alex Nunes Rocha, nesta quarta-feira (09), abrindo crédito adicional suplementar ao orçamento de 2019 no valor de R$ 3 milhões oriundos da arrecadação da Contribuição Para o Custeio do serviço de Iluminação Pública (Cosip), a chamada taxa de iluminação pública.

“Se há excesso de arrecadação da contribuição de iluminação pública, o que buscamos são informações e esclarecimentos sobre o planejamento para o gasto desse recurso, bem como os investimentos já realizados nessa área”, justificou o vereador, salientando que as presenças do secretário de Infraestrutura, Zigomar Filho, e do superintendente de Iluminação Pública, Francisco Vaz, podem dirigir dúvidas e questionamentos dos vereadores.

O vereador Zesiel Ribeiro (PSDB) apoiou o pedido de Adhemar Júnior e solicitou à mesa diretora que estendesse a convocação ao secretário de Gestão Orçamentária (Receita Municipal), Josafan Júnior. “Com esse [decreto] já são três decretos suplementando o Orçamento por excesso de arrecadação, sem autorização legislativa. Governar por decreto tem se tornado uma prática comum da atual administração. Nosso papel é fiscalizar e saber para onde os recursos estão sendo direcionados”, criticou o vereador.

O vereador Bebé Taxista (Patriota), autor do pedido de convocação do secretário de Saúde, Alair Firmiano, disse que os vereadores querem saber aonde estão sendo aplicados recursos da ordem de R$ 43 milhões anunciados pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, quando de sua visita a Imperatriz.

“Esse recurso, segundo o ministro, também era para reforma do Socorrinho. Mas queremos saber também como foi investido esses 43 milhões de reais se a saúde continua a mesma coisa. Os postos de saúde sem remédio, sem atendimento. Agora, por exemplo, nas ações do Outubro Rosa, não tem atendimento para as mulheres, não tem a mamografia. Como pode eles usarem tanto o movimento, se não tem mamografia para as mulheres. E também cadê os 43 milhões, que o ministro disse que liberou e o prefeito Assis disse que recebeu? Cadê esse dinheiro, foi investido ou está guardado?”, questionou.

A Mesa Diretora encaminhou à Secretaria Legislativa da Casa sugestão de datas das audiências em plenário para os dias 17 e 24 deste mês.

Zé Carlos, o presidente da eficiência legislativa

O vereador de seis mandatos que mudou o perfil da figura do presidente da Câmara Municipal 
O presidente da Câmara Municipal, Zé Carlos Soares, crava na galeria dos presidentes da Casa não só o nome, com os seus três mandatos consecutivos, mas imprime uma história de renovação, modernidade, eficiência e nova postura política da presidência em contraponto às delicadas relações institucionais com o Executivo municipal.

Além do trabalho na direção da mesa, conduzindo votações importantes e polêmicas, Zé Carlos comandou ações que têm mudado o parlamento imperatrizense, física, legislativa e administrativamente.

Aproximou o poder dos cidadãos, com as transmissões ao vivo das sessões através de rádios comunitárias, as audiências públicas e tribunas populares, o Portal da Transparência, visita de comissões aos bairros e o orçamento impositivo – emendas de vereadores diretamente destinadas a comunidades do município, com obrigatoriedade de cumprimento por parte do prefeito.

Realizou reformas no prédio, modernizou todo o sistema de gerenciamento de internet e controle de pessoal, implantou o relógio eletrônico de ponto (leitura digital), o Plano de Cargos e Salários dos servidores. Agora, aprovou a realização do concurso público para o quadro efetivo da Casa. É o único, até agora, presidente com contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado – já julgadas.

No campo legislativo, ainda, arrematou seu plano de modernização do trabalho parlamentar, com a revisão do Regimento Interno, e com o fim de todas as votações secretas no Plenário, matéria aprovada nesta semana.

“Adquiri experiência política e administrativa e estou pronto para comandar, do jeito que sempre fiz, valorizando meus colaboradores, sendo justo, pensando sempre no bem das pessoas e de minha cidade”, declara o presidente, ao comentar seu projeto de trocar uma vaga no parlamento municipal pela disputa da Prefeitura, em 2020, ano em que completa o sexto mandato de vereador.

Kelly Campos, jornalista, receberá título de cidadania imperatrizense

Kelly Campos nasceu em São Luís e trabalhou em Imperatriz como repórter de tv e em assessorias de imprensa

Texto: Carlos Gaby/Assimp
Foto: Divulgação

“Tô bem feliz!”. Assim, simples, direta, com honestidade e emoção, a ludovicense Kelly da Silva Campos comentou a aprovação do decreto legislativo de autoria do vereador Alberto Sousa (PDT), aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal, concedendo-lhe o título de cidadã imperatrizense.

Natural de São Luís, a jornalista é a mais velha de cinco irmãos, filha de dona Elizabeth Rodrigues da Silva e do fotojornalista Francisco Campos, que fez carreira em O Imparcial, falecido em 2017 quando já trabalhava na assessoria de comunicação do Governo do Estado.

Formou-se em jornalismo em 2007, pela Faculdade São Luís. Na capital, atuou em assessorias de comunicação do Senac, Cemar e INSS.

Em 2008, mudou-se para Imperatriz, trabalhando como repórter na TV Difusora (SBT, Canal 7), na agência de publicidade Canal Comunicação e nas assessorias de comunicação da Prefeitura e da Cemar.

Atualmente mora em Maceió. É analista de comunicação no Grupo Equatorial Energia, na distribuidora de energia de Alagoas, privatizada em dezembro de 2018. O grupo Equatorial detém 17 empresas, dentre as quais as distribuidoras de energia do Maranhão (Cemar) – de onde foi transferida para a capital alagoana, em março deste ano -, Pará, Piauí e Alagoas.

Sobre a honraria, Kelly Campos declarou: “Para mim, é um título muito especial. Sinto-me honrada e grata em ser reconhecida como cidadã de Imperatriz, cidade que eu escolhi de coração. Quando cheguei aqui, em 2008, eu já tinha um apreço pela cidade, mas ela superou minhas expectativas. Ao longo dos últimos onze anos, pude trabalhar ao lado de profissionais renomados que foram uma verdadeira escola no início de minha carreira, o que despertou meu interesse para ajudar o município a se desenvolver e trabalhar pelas pessoas desta cidade. Tenho orgulho de dizer que participei dos principais projetos que desenvolveram nossa Imperosa na última década.
Considero Imperatriz minha segunda terra. Aqui eu tenho inúmeros amigos, aqui me desenvolvi na minha carreira profissional, aqui realizei sonhos, aqui despertei para o voluntariado, onde pude contribuir com várias instituições filantrópicas, em especial o Lar São Francisco”.

Presidente da Famem receberá título de cidadania imperatrizense

Prefeito Erlanio Xavier com o vereador Alberto Sousa, autor da indicação para o título de cidadania
Senado Weverton Rocha, presidente estadual do PDT, vereador Alberto Sousa e o prefeito Erlanio Xavier

O prefeito de Igarapé Grande, Erlanio Xavier (PDT), presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), será condecorado com o título de cidadão imperatrizense, uma proposição do vereador Alberto Sousa.

Pernambucano de Bodocó, trabalhou na infância e adolescência com a venda de cereais (arroz, farinha, feijão) para ajudar no sustento da família. Chegou a fazer entregas em caminhão no Mercadinho, principal centro atacadista e varejista de alimentos de Imperatriz.

Em 1995, fixou residência no Maranhão, escolhendo a cidade de Grajaú, onde instalou uma padaria. Em 1997, mudou-se para São Luís e posteriormente para Igarapé Grande, tornando-se agropecuarista.

Em 2000, conheceu o ex-deputado Clodomir Paz, esposo da ex-deputada Graça Paz, seguindo o grupo político do falecido governador Jackson Lago.
Foi secretário de Agricultura, assessor especial da Prefeitura de São Luís, vice-prefeito de Igarapé Grande e depois prefeito, eleito em 2016.

Filho de Arlindo Moura Xavier e de dona Ana Lúcia Furtado Luna Xavier. É casado atualmente com Shirlene Falcão Brito, com quem tem uma filha, Lara. Tem outros dois filhos, Mateus e Isabella.

Paulinho Lobão sinaliza PSL

Vereador anunciou saída do PDT na sessão desta terça (17) da Câmara Municipal (Foto: Fábio Barbosa/Assimp)

O vereador Paulinho Lobão anunciou oficialmente nesta terça (17) sua saída do PDT. Não disse, entretanto, em que sigla ingressará.

O caminho seria o DEM, partido do prefeito Assis Ramos. Porém, com os contados feitos semana passada em Brasília, ambos devem se filiar no PSL.

O partido do presidente Bolsonaro seria o oponente direto do grupo do governador Flávio Dino (PCdoB) já a partir da eleição municipal do próximo ano no Maranhão. Em Imperatriz, Dino se movimenta para formar grande coligação com candidatura própria para enfrentar o atual prefeito.

Richardson é ou não é? A novela do PSDB

Richardson Lima e o ex-prefeito Madeira: Quem à sombra de quem?

Não tem sido fácil para o jovem político, ainda sem mandato, convencer o aparelho político e a mídia locais de que sua pré-candidatura a prefeito pelo PSDB é pra valer. À sombra do maior líder do partido, Sebastião Madeira, único prefeito reeleito de Imperatriz, Richardson Lima tem carregado seu fardo como um troféu de perseverança e de ‘insegurança’ em meio a tantas especulações.

Para Richardson, a equação é simples: se o chefe decidir enfrentar o pleito municipal novamente, ele segue na militância tucana sem nenhum problema, adiando apenas seu projeto. Caso contrário, diz não ter medo dos tubarões da política procopiana.

O ex-prefeito, por sua vez, estimula o pupilo, mas nunca abre a guarda. Em post num grupo do Wathsapp, ao replicar publicação sobre as tais ‘insinuações’, Madeira foi Madeira:

“Vc sabe que isso é falso. Primeiro, ele esta por vontade propria, não foi colocado. Segundo, o combinado continua valendo. Fico puto quando vejo essas insinuações de que estou usando o Richardson, usando em que? Ele ta fazendo seu trabalho, se esforçando muito. Se der certo, ótimo. Se não der fica plantado para o futuro”. 
     

Câmara Municipal aprova Moção de Aplauso ao Motoimp

Vereador Alberto Sousa, o organizador do MotoImp, Sidney Rodrigues, e o presidente da Câmara, Zé Carlos
A Câmara Municipal aprovou na sessão desta quarta-feira (11) Moção de Aplauso ao idealizador, coordenador e organizador da quinta edição do MotoImp, Sidney Rodrigues, e sua equipe de colaboradores. A proposição é de autoria do vereador Alberto Sousa (PDT).
            
O evento aconteceu no último final de semana na Beira-Rio e contou com a participação de cerca de 150 motoclubes de São Luís e todo o interior do Maranhão, Pará, Piauí, Tocantins, Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
            
Segundo os organizadores, mais de mil motociclistas estavam presentes e reuniu um público estimado em mais de 9 mil pessoas.
            
“O encontro tem como objetivo, difundir o motociclismo responsável, através de moto clubes e moto turistas que vem para Imperatriz de vários estados do Brasil,  fomentando a economia, turismo, a cultura e as empresas do seguimento, agregando também, ações solidárias de arrecadações de brinquedos e alimentos para crianças carentes, levando Imperatriz de forma positiva para todo País e fazendo com que a cidade entre no calendário dos grandes encontros de motociclismo do Brasil”, disse o homenageado.
            
Na manhã desta quarta, Sidney Rodrigues, esteve reunido com o secretário de Turismo do Maranhão, Catulé Júnior, de quem recebeu a confirmação de que a próxima edição do MotoImp terá o apoio do Governo do Estado.
            
A Câmara Municipal de Imperatriz apoiou a realização do 5º MotoImp.

Novo Calçadão pode ser entregue em outubro, garante Clayton Noleto

Clayton Noleto (de camisa vermelha) vistoriou a obra na tarde desta quarta-feira (11)
Vice-governador Carlos Brandão acompanhou o secretário Clayton Noleto na visita de inspeção



O secretário de Infraestrutura do Estado, Clayton Noleto, revelou que a obra de cobertura do Calçadão, centro comercial da avenida Getúlio Vargas, está adiantada, havendo a possibilidade de, inclusive, ser entregue à população antes da data prevista, 15 de novembro.

“Conversando com os engenheiros, recebemos a informação de que as obra de revitalização está bastante avançada, podendo ser entregues aos imperatrizenses antes de novembro, quem sabe já para o Dia das Crianças, em outubro”, disse o secretário.     

“A parte de cobertura está praticamente pronta, também a parte de infraestrutura. Estamos avançando agora para o fechamento da parte de piso, os arremates, parte de iluminação, decoração”, frisou.


Vice-governador Carlos Brandão e Clayton Noleto posam para fotos com operários da obra

Clayton Noleto acompanhou o vice-governador Carlos Brandão em visita de inspeção à obra, na tarde desta quarta-feira (11). Estavam acompanhados de autoridades estaduais e dirigentes da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz (ACII).

O novo Calçadão será o primeiro centro comercial coberto do Maranhão. Além da cobertura, o local será contemplado ainda com um trabalho de paisagismo, construção de quiosques, recuperação de iluminação, implementação do sistema de combate a incêndio e adequações necessárias para receber pessoas com deficiência. Ao todo, o Governo do Maranhão está investindo R$ 3,4 milhões na requalificação do espaço.

Segundo o presidente da ACII, Guilherme Maia, lojistas estudam implantar um segundo turno no centro comercial, de 6 às 10 horas da noite, medida que geraria mais 200 empregos diretos.


No fim do Império, Brasil tentou substituir escravo negro por “semiescravo” chinês

Escravos negros em terreiro de café de fazenda no Vale do Paraíba (foto: Marc Ferrez)


Fonte: Agência Senado
Ricardo Westin
Colaborou: Arquivo do Senado
Publicado em 2/9/2019

Dois marcos das relações entre o Brasil e a China fazem aniversário. O rompimento dos laços diplomáticas completa 70 anos — em 1949, a revolução comunista liderada por Mao Tse-tung levou o presidente Eurico Gaspar Dutra a cortar a ligação com o país asiático. O reatamento, por sua vez, completa 45 anos — em 1974, o presidente Ernesto Geisel passou por cima das divergências ideológicas e restabeleceu os contatos oficiais com Pequim.

Documentos históricos guardados no Arquivo do Senado, em Brasília, mostram que as relações entre os dois países remontam à época de dom Pedro II. Em 1880, o governo imperial enviou diplomatas ao outro lado do mundo para assinar um tratado bilateral por meio do qual o Brasil esperava substituir os escravos negros por “semiescravos” chineses.

Nesse momento, a escravidão dá claros sinais de que está com os dias contados. Desde 1850, a Lei Eusébio de Queirós proíbe o tráfico de africanos. Desde 1871, a Lei do Ventre Livre garante a liberdade aos bebês nascidos de escravas. Nesse contexto de mudança, os fazendeiros do Império, temendo que o encolhimento da mão de obra leve a lavoura de café ao colapso, pensam nos “chins” como solução.

— O trabalhador chim, além de ter força muscular, é sóbrio, laborioso, paciente, cuidadoso e inteligente mesmo — argumenta no Senado, em 1879, o primeiro-ministro Cansanção de Sinimbu. — Por sua frugalidade e hábitos de poupança, é o trabalhador que pode exigir menor salário. Assim, deixa maior soma de lucros àquele que o tem a seu serviço. É essa precisamente uma das razões por que devemos desejá-lo para o nosso país.

O primeiro-ministro tenta convencer os senadores a aprovar a liberação das verbas necessárias para o envio de uma missão diplomática à China para negociar o tratado. A escassez de braços na lavoura preocupa o governo porque o café para a exportação é a maior fonte de renda do Brasil.


A viagem que os diplomatas teriam que fazer seria bem longa, a bordo de um navio de guerra da Marinha, o que demandaria dos cofres imperiais 120 contos de réis. Não é pouco dinheiro. O valor é igual aos orçamentos somados da Biblioteca Pública, do Observatório Astronômico, do Liceu de Artes e Ofícios, da Imperial Academia de Medicina e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro para todo o ano de 1879.

Os chineses, como avisa Sinimbu, seriam assalariados. Na prática, contudo, o que os fazendeiros brasileiros desejam é reproduzir a experiência de países como Estados Unidos, Cuba e Peru, que vêm explorando os chineses de uma forma tal — com pagamentos irrisórios, jornadas extenuantes, ambientes insalubres e castigos físicos — que os trabalhadores ficam na tênue fronteira entre a liberdade e a escravidão.

Levas de trabalhadores abandonam o império chinês, entre outras razões, por causa da superpopulação (370 milhões de habitantes, contra 10 milhões no Brasil), da escassez de alimentos e da crise decorrente da derrota nas Guerras do Ópio.

No Brasil, nem todos recebem bem a ideia da imigração chinesa. Parte da sociedade sente temor e repulsa diante da possibilidade de encontrar homens de olhos puxados, cabelos trançados a partir da nuca e roupas exóticas transitando pela fazendas e cidades do Império.

Reverberando o pensamento desse grupo, há senadores e deputados que se manifestam contra a celebração do tratado com a China. O Arquivo do Senado preserva os discursos proferidos a esse respeito no Parlamento. Muitos deles são abertamente racistas e xenófobos.

 
Camponês do norte da China (foto: Library of Congress)

— Senhores, não sei que fatalidade persegue este Império, digno de melhor sorte: ou há ter africanos, ou há de ter chins? — critica o senador Dantas (AL). — Li numa memória acerca da colonização chim que diz ser essa uma raça porca que muda de roupa só duas vezes ao ano. Pois, quando as nossas leis estabelecem prêmios àqueles que trouxerem para o Império boas raças de animais, tratam de mandar buscar rabichos e caricaturas de humanidade?

— Depois de tantos anos de independência e de estarmos mais ilustrados a respeito da marcha dos negócios do mundo, havemos agora de voltar atrás e introduzir nova raça, cheia de vícios, de físico amesquinhado, de moral abatido, que não tem nada de comum aqui e não tem em vista formar uma pátria e um futuro? Havemos de introduzir semelhante raça somente para termos daqui a alguns anos um pouco mais de café? — questiona o senador Junqueira (BA).

— Venham muitos chins, para morrerem aos centos, aos milhares — ironiza o senador Escragnolle Taunay (SC). — Deles, ficará apenas o trabalho explorado pelos espertalhões. É um trabalho que se funda na miséria de quem o pratica e no abuso de quem o desfruta. Que erro colossal! Que cegueira!

Para Taunay, é difícil que os fazendeiros consigam se adaptar aos asiáticos:

— Acostumado à convivência branda e amistosa dos antigos escravos brasileiros, fazendeiro nenhum será capaz de suportar o contato dos chins. Seus vícios se exacerbam com o uso detestável e enervante do ópio. Só o cheiro que os chins exalam bastará para afugentar o fazendeiro mais recalcitrante.

 
Trabalhadores chineses da região da Manchúria (foto: Library of Congress)

Nessa época, estão em voga no mundo ideias racistas disfarçadas de teorias científicas. Segundo o racismo pseudocientífico, os brancos formam a raça superior e os negros, a raça inferior. No meio deles, como raça intermediária, surgem os amarelos ou orientais. Entre os teóricos da hierarquização das raças, estão Arthur de Gobineau, Ernest Renan e Gustave Le Bon. Gobineau, diplomata francês que serviu no Rio de Janeiro, concluiu que o Brasil era um país atrasado por causa da miscigenação entre brancos e negros.

— A ciência da biologia ensina que, nesses cruzamentos de raças tão diferentes, o elemento inferior vicia e faz degenerar o superior — diz o senador Visconde do Rio Branco (MT), alertando os colegas para o “perigo amarelo”.

De acordo com o historiador Rogério Dezem, professor do Departamento de História e Cultura Brasileira da Universidade de Osaka, no Japão, o preconceito dos brasileiros tinha origem nos Estados Unidos, onde os trabalhadores chineses haviam chegado décadas antes e eram odiados — mas não por questões de raça, e sim de mercado de trabalho:

— Na construção de ferrovias nos Estados Unidos, por exemplo, sempre que os imigrantes europeus faziam greve exigindo melhores salários e condições de trabalho, os patrões recorriam aos chineses, que aceitavam pagamentos mais baixos para dar continuidade ao serviço interrompido. Era uma espécie de concorrência desleal. Os chineses, então, começaram a ser odiados, e surgiu a história de que eram sub-raça, degenerados, perigosos. O governo americano, diante das pressões, chegou a proibir a entrada de novas levas de imigrantes chineses. Esse mesmo ódio acabou chegando ao Brasil, principalmente por meio da imprensa, e aqui eles logo passaram a ser vistos como sujos, ladrões de galinha, viciados em ópio. Foi uma visão deturpada que se instalou no inconsciente coletivo dos brasileiros.
 

Revista reforça imagem negativa de imigrantes chineses (imagem: Biblioteca Nacional)

Em 1878, o governo brasileiro organiza o Congresso Agrícola, no Rio de Janeiro, para discutir os rumos da cafeicultura diante do iminente fim da escravidão. O sonho dos fazendeiros é substituir os escravos negros por trabalhadores originários da Europa. As equivocadas teorias racistas levam à crença de que, para o bem do país, é necessário “embranquecer” a população brasileira.

— Formar uma raça que seja varonil e tenha grande desenvolvimento e expansão é hoje uma questão que está ocupando os estadistas em toda parte do mundo. Devemos, pois, garantir o futuro do país por meio do trabalho de raças inteligentes, robustas e cristãs — afirma, no Senado, o senador Junqueira.

Até mesmo o deputado Joaquim Nabuco (PE), expoente da luta pela abolição da escravidão negra, usa a tribuna da Câmara para apontar os inúmeros “defeitos” que fazem dos chineses uma raça inconveniente para o Brasil. Nabuco diz temer a “mongolização” do país e uma “segunda edição da escravatura, pior que a primeira”.

A lavoura não poderia passar a ser cultivada por camponeses brasileiros, em vez de se recorrer a imigrantes europeus ou chineses? Segundo Kamila Czepula, historiadora e professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), os cafeicultores descartaram a mão de obra nacional logo de cara:

— A respeito dos brasileiros brancos, corria a ideia de que eram preguiçosos, pouco propensos ao trabalho. Também se dizia que cobrariam valores altos demais para o trabalho na lavoura. Os negros livres, os mestiços e os índios também estavam fora de cogitação porque eram sinônimo de atraso e de inferioridade racial. Os imigrantes europeus eram tidos como os tipos ideais. Além de serem brancos e católicos, considerava-se que eles já estavam preparados para o trabalho assalariado.


Italianos, espanhóis e portugueses, contudo, não se animam a se mudar para o Brasil. Eles temem o calor sufocante dos trópicos e o chicote dos feitores das fazendas. Além disso, desejam possuir terra própria, o que a estrutura fundiária do Império não permite. Assim, preferem migrar para os Estados Unidos e a Argentina.

Diante da dificuldade de trazer braços da Europa, o Congresso Agrícola traça um plano B: espalhar “semiescravos” chineses pelas plantações de café. A ideia é que sejam utilizados provisoriamente, até os europeus mudarem de ideia e começarem a vir para o Brasil.

Um dos primeiros parlamentares a defender a contratação dos chineses para substituir os escravos de origem africana, ainda na década de 1850, é o senador Visconde de Albuquerque (PE). Ele discursa:

— Se queremos nos desembaraçar dos escravos, por que havemos de rejeitar homens industriosos que não têm o orgulho europeu, que podem facilitar esse salto entre a escravidão e a liberdade? Senhores, já estive na China e conheço bem os chins. Dizem que são porcos, e eu não conheço povo mais asseado. Eles poderão estar com as suas vestes sujas, mas o seu corpo é lavado e esfregado todos os dias.

 
Chineses que participaram da construção da Ferrovia Transcontinental, nos EUA (foto: Amon Carter Museum of American Art)

Até mesmo os defensores da imigração asiática acabam recorrendo a argumentos pouco lisonjeiros para os chineses. O senador Visconde de Albuquerque prossegue:

— Dizem que os chins vêm amesquinhar a nossa raça, mas não estão aí os nossos índios? Qual de nós não gosta muito de ter um desses índios para o seu serviço? E isso piora a nossa raça? Vejam que tememos raça chim e não tememos a raça preta! Os chins não nos vêm perturbar a ordem doméstica. Pelo contrário, são muito humildes, servem muito, trabalham. São até excelentes cozinheiros. Não são revolucionários, não têm pretensões. Acho que é uma boa importação.

O senador Cândido Mendes de Almeida (MA) acrescenta:

— São sóbrios, infatigáveis e econômicos. Sendo materialistas, só visam o lucro. Além de materialistas, são educados sob o regime autoritário o mais severo que lhes impõe desde o nascer. É com esse espírito de ordem que trabalham.

Em discurso no Senado, o primeiro-ministro Cansanção de Sinimbu procura tranquilizar o Império garantindo que não há risco de “abastardamento das raças” do Brasil porque os chineses não ficarão para sempre aqui:

— Ainda que venha grande número de trabalhadores asiáticos, é manifesto que eles nutrem sempre a intenção de voltar para o seu país. Eles levam tão longe o amor ao solo da pátria, que nos contratos que costumam celebrar até estipulam que os seus cadáveres serão remetidos para a terra natal. Isso prova que não é de prever que queiram fixar-se definitivamente entre nós.

Após muitas discussões, o Senado e a Câmara aprovam em 1879 a liberação dos 120 contos de réis para que a missão diplomática vá à China. Em 1880, pela primeira vez, um navio brasileiro chega ao outro lado do mundo e, meses depois, retorna ao Rio de Janeiro e completa a volta no planeta.

 
Na cidade de Tientsin (hoje Tianjin), nos arredores de Pequim, os diplomatas brasileiros negociam com o vice-rei Li Hung Chang. Quando ouve que o Brasil tem apenas 58 anos como nação independente, ele demonstra assombro e conta que seu império existe há 4 mil anos.

O grande empecilho para a migração de chineses para o Brasil é uma lei local que os proíbe de deixar o seu país sem o consentimento do imperador. Como quem não quer nada, os diplomatas brasileiros incluem na minuta de tratado um genérico artigo que dá aos "chins" o direito de viajarem livremente para o Brasil. Durante as negociações, os enviados de dom Pedro II nunca vão revelar suas verdeiras intenções. Eles juram que buscam apenas a amizade do império asiático.

Traumatizado pelo histórico de violências sofridas pelos súditos chineses nas Américas, o vice-rei reluta em assinar o acordo com o Brasil, mas acaba cedendo. Após vários meses de negociação, a versão final do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação é finalmente assinada em 1881, garantindo o livre trânsito de cidadãos entre os dois impérios. É uma vitória da diplomacia brasileira. Um consulado se instala em Xangai.

 
O vice-rei Li Hung Chang, que firmou o acordo (foto: Russell & Sons)

No início de 1882, dom Pedro II profere a fala do trono (discurso que abre os trabalhos do Senado e da Câmara) sem fazer nenhuma menção ao tratado com a China. Os fazendeiros entendem a mensagem: o governo não gastará mais nenhum centavo; se quiserem os “chins”, que os busquem com seu próprio dinheiro.

Um comerciante chinês chega a desembarcar no Rio de Janeiro para tratar do transporte dos trabalhadores, mas vai embora sem fechar nenhum negócio. A maledicência contra os orientais acabou deixando muitos fazendeiros com um pé atrás. Além disso, a própria China não tem interesse em mandar gente para o Brasil. Logo em seguida, começa a imigração italiana. A solução chinesa é, assim, abandonada sem que os trabalhadores de fato venham para o Brasil.

Em 1884, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Soares Brandão, vai ao Senado para informar a quantas anda a execução do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação assinado três anos antes. Não há muito a dizer. Constrangido, ele afirma:

— Pela primeira vez, um navio de guerra brasileiro penetrou nos mares da China e do Japão, mostrando nossa gloriosa bandeira aos governos e povos daquelas regiões.

Um senador quer saber o que tem feito o recém-nomeado cônsul em Xangai. O ministro responde:

— Mas que serviço prestar na China? Quero crer que no futuro possa haver relações que venham demonstrar que não são de todo destituídos de vantagem e conveniência os serviços de um cônsul na China.

Ele nem imagina que, mais de um século depois, a China se transformará numa potência econômica mundial e será o maior investidor estrangeiro no Brasil.


Fecoimp espera 35 mil visitantes

Há poucos dias para a sua realização, os preparativos para a 19ª Feira do Comércio e Indústria de Imperatriz (Fecoimp) seguem nas etapas finais. Objetivando fomentar negócios em todos os setores da economia do Estado, o evento estima um crescimento de 10% em visitações na comparação com a edição de 2018. A expectativa é que o evento receba cerca de 35 mil visitantes.

Com o tema “Seja Você a Transformação”, a Fecoimp ressalta a importância de alinhar tecnologia a estratégias de negócios efetivos. Para o presidente da ACII, Guilherme Maia, as expectativas para o evento são positivas, principalmente com a climatização do Centro de Convenções, obra reivindicada pela ACII, junto ao governo do Estado. “A Fecoimp é um evento consolidado no Maranhão e estados vizinhos, com larga experiência durante esses 19 anos. Por conta disso, acreditamos no sucesso efetivo da feira. Devemos atingir nossas principais metas: fortalecer um público crescente e alavancar o potencial econômico da nossa cidade”, estima o presidente.

Segundo Maia, a prospecção de vendas entres os expositores caracteriza a Fecoimp como uma vitrine de negócios. “Se compararmos a edição do ano passado com 2019, tivemos um número expressivo na renovação de contrato de expositores. Isso mostra que, além de consolidar a marca dessas empresas, o evento oportuniza os negócios entre os expositores”, conclui.

Oportunidades – O coordenador da Fecoimp, Leonardo Leocádio, ressalta que a feira aquece os setores do comércio e serviços, durante seus quatro dias de realização. “O evento insere Imperatriz no cenário econômico regional e nacional. Por isso, a cidade recebe diversos representantes de empresas e visitantes, movimentando os setores de transporte, hotelaria e gastronomia”, comenta o coordenador. 

A 19ª edição da Fecoimp é realizada pela Associação Comercial e Industrial de Imperatriz (ACII) e seus conselhos Conjove (Conselho de Jovens Empresários) e CME (Conselho da Mulher Empresária). O evento acontece entre os dias 11 a 14 de setembro, no Centro de Convenções de Imperatriz, localizado na Rua Marechal Hermes da Fonseca, nº 32, Centro. 

Este ano a feira conta com o patrocínio da Secretaria de Indústria, Comércio e Energia (Seinc), Secretaria do Turismo (Setur), Emap – Porto de Itaqui, Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Banco da Amazônia, Governo Federal, Prospera Santander Microfianças, Banco Santander, Valor Logística Integrada (VLI), Suzano, Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio), Serviço Social do Comércio (Sesc), Prefeitura de Imperatriz, Universidade Ceuma, Companhia Maranhense de Gás (Gasmar) e Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema). Tem, ainda, o apoio do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Franchising Group, Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (Cacb), Federação das Associações Empresariais do Maranhão (Faem), e 50º Batalhão de Infantaria de Selva (50º Bis).

Imperatriz: Pré-candidatos bolsonaristas colam em Lula

Bastou vazar uma sondagem técnica de que o governo do presidente Lula e a atuação do próprio presidente são bem avaliados pelo imperatrzense...