CANDIDATURA: Collor quer ser opção do centro

Senador Fernando Collor de Melo: ex-presidente quer voltar a ocupar o Planalto (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado) 
O senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTC) anunciou nesta sexta-feira (19) sua candidatura à Presidência da República em entrevista à Rádio Gazeta, de Arapiraca, em Alagoas. Collor disse que sua "vantagem" em relação aos demais candidatos é a de já ter presidido o país.

"Tenho uma vantagem em relação a alguns candidatos porque já presidi o país. Meu partido todos conhecem, sabem o modo como eu penso e ajo para atingir os objetivos que a população deseja para a melhoria de sua qualidade de vida", disse.

Na entrevista, Collor, que governou o país de 1990 a 1992 e renunciou ao mandato antes que fosse aprovado contra ele um processo de impeachment na Câmara, disse que o Brasil precisa de mais reformas, "sobretudo a política", sob o risco de uma "ingovernabilidade muito grande" na relação do próximo presidente da República com o Congresso Nacional.

Collor tenta ocupar espaço na chamada linha de candidatos de centro. Usará estratégia para preencher a lacuna em que os nomes mais cotados, como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), não conseguem deslanchar. O ex-presidente quer ser a terceira via na disputa que até agora é protagonizada pelos dois extremos: Lula, o primeiro nas pesquisas em qualquer cenário, e Bolsonaro, radical de direita com discurso hitlerista.

Réu

O senador e ex-presidente é réu na no Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa no âmbito das investigações da Operação Lava Jato. Collor é acusado pela Procuradoria-Geral da República de receber R$ 29 milhões em propinas por influência na BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras.


Com informações do JB On Line (www.jb.com.br)

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