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(Imagem ilustrativa/internet) |
Uma quadrilha acusada de sonegar R$ 1,589 bilhão em impostos e contribuições previdenciárias nos últimos cinco anos foi desbaratada ontem pela Polícia Federal nos Estados do Maranhão, Pará, Tocantins e de São Paulo, numa operação batizada de "Abatedouro". Foram expedidos 23 mandados de busca e 9 de prisão temporária pela Justiça Federal.
Todos os acusados foram transferidos para Imperatriz, onde a investigação começou, e vão responder a processos por formação de quadrilha, falsidade ideológica e sonegação. Eles tiveram a prisão decretada por cinco dias. Dois outros acusados estão foragidos. Outras 20 empresas e mais 32 pessoas continuam sendo investigadas.
Esquema
De acordo com informações da Polícia Federal, o esquema era mantido por dois grandes grupos de frigoríficos do Maranhão, do Tocantins e do Pará. O montante de R$ 1,589 bilhão foi estimado com base no confronto entre a movimentação financeira das empresas e as declarações do Imposto de Renda.
Segundo o superintendente da Polícia Federal no Maranhão, Gustavo Gominho, os acusados criavam empresas de fachada em nome de "laranjas", que firmavam procurações para terceiros com poderes para negociar contratos e movimentar contas bancárias. Segundo a PF, os sócios "laranjas" demonstraram condição social incompatível com o valor dos negócios.
Algumas empresas de fachada também eram criadas para o abate de gado nas instalações de grandes frigoríficos. Depois, encerravam as atividades e os sócios não eram encontrados. Assim, o Fisco não conseguia cobrar os tributos. Há casos de empresas que se declararam inativas em determinado ano e registraram movimentação financeira superior a R$ 30 milhões no mesmo período. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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