Erasmo Dibell lança ‘Sarará’ nas plataformas digitais

Erasmo Dibell (Foto: Socorro Marques)

Primeiro volume do álbum tem participação da cantora moçambicana Lenna Bahule, de Zeca Baleiro e dueto póstumo com Papete

Desde esta última sexta, 25 de novembro, já está nas plataformas digitais o primeiro volume do álbum “Sarará”, que Erasmo Dibell lança em duas partes pela Saravá Discos. Erasmo Dibell é um dos artistas mais populares e um dos grandes compositores maranhenses surgidos a partir da primeira metade dos anos 90. “Sarará” traz uma amostra de seu trabalho, com novas leituras de sua obra e inéditas, algumas já lançadas em single.

Parceiros e amigos de longa data, Zeca Baleiro e Erasmo Dibell se reencontraram em maio de 2019, por ocasião da gravação do documentário musical “Maranhão – Ventos que Sopram”, de Neto Borges. Do reencontro nasceu uma nova canção, “São Nunca”, que faz parte deste primeiro volume, e a parceria para o lançamento do álbum “Sarará” pelo selo de Baleiro, Saravá Discos.

“Sarará Vol.1” traz releitura de Dibell para um de seus maiores sucessos, o reggae “Filhos da Precisão”, e para “Sarará”, que abre o disco e vem seguida por “Intriga”, que tem a participação da moçambicana Lenna Bahule nos vocais e foi produzida e arranjada por Erasmo Dibell e Zeca Baleiro. Entre os destaques, o Vol.1 ainda inclui “São Nunca” em parceria e dueto com Zeca Baleiro, e “Navegante”, dueto póstumo com Papete, um dos grandes nomes da música maranhense, falecido em 2016.

“Sarará” traz várias releituras da obra de Erasmo, arranjadas e produzidas por Moisés Mota, Marcelo Rebelo e o próprio, mais duas canções inéditas produzidas por Zeca e Adriano Magoo: “São Nunca” e “Juntinhos”. O Volume dois contará com as participações de Fagner e Rita Benneditto. A arte do projeto é um dos últimos trabalhos com assinatura do artista plástico Elifas Andreato, o mago das capas de disco no Brasil, falecido em março de 2022.

Sobre Erasmo Dibell

Natural de Carolina/MA, o violonista, intérprete e compositor já foi gravado por vários artistas, entre eles Alcione, Gilmelândia, Maurício Mattar, Patrícia Costa, Rita Benneditto e Papete, que produziu seu primeiro disco solo, em 1993.

A diversidade de ritmos, o lirismo de sua poesia, o seu peculiar suingue ao violão, além do carisma pessoal e performance são os diferenciais que credenciam Erasmo Dibell a buscar espaço e reconhecimento na multifacetada música que se produz nos dias de hoje.

Sarará Vol.1

1. Sarará 

(erasmo dibell)

2. Intriga feat Lenna bahule

(erasmo dibell)

3. Primícias 

(erasmo dibell)

4. Longe d’ocê 

(erasmo dibell e zé américo bastos)

5. São Nunca feat Zeca Baleiro 

(erasmo dibell e zeca baleiro)

6. Filhos da Precisão 

(erasmo dibell)

7. Querer Bem 

(erasmo dibell) 

8. Navegante feat Papete

(erasmo dibell)

9. Mãezinha 

(erasmo dibell)

Fonte: Cultura e Negócios (Clique aqui para acessar o site)


Volume 2 com Fagner e Rita Benneditto

A previsão da Saravá Discos e do próprio Dibell é de que o volume 2 de 'Sarará' possa estar disponível nas plataformas digitais já a partir de janeiro de 2023. 

"Sim, a previsão é de que o segundo volume saia logo no começo do ano, tipo janeiro, ainda não temos é dia definido. Mas é certo que sai logo na sequência pra gente fechar esse ciclo e a gente partir já pra gravar coisas novas pra mostrar", adianta. 

Lançado originalmente em 2015 - "sem colaborações, só comigo cantando", frisa Dibell - 'Sarará" é bastante conhecido dos maranhenses, "mas ainda inédito para o público do restante do Brasil" e marca uma nova etapa em sua carreira com a estreia nas plataformas digitais.

Dibell é uma grande fã de Fagner. Os dois se conheceram "virtualmente" no auge da pandemia de covid-19, apresentados por Zeca Baleiro. Daí nasceu a ideia de regravarem 'Reclame', de autoria do maranhense, lançada na internet como single, que deve ser incluída no segundo volume. A parceria dos três rendeu ainda duas inéditas: 'Besta Fera' e 'E ela não me deixou'.

Em recente reportagem produzida e distribuída pela Agência Estado - reproduzida entre outros veículos de comunicação pelo Correio Braziliense -, Fagner falou sobre o projeto de gravar um novo disco com músicas feitas com o amigo Belchior e lembrou de outro projeto, inédito, citando seu trabalho com Dibell: "Eu tenho, praticamente, um disco inédito pronto. São músicas em parcerias com Fausto Nilo, Caio Silva, alguma com Renato Teixeira, certamente. E tem Erasmo Dibell, que me foi apresentado pelo Baleiro, é um maranhense fantástico". 

Revigorado pelo projeto e vivendo uma fase de intensa criação, Dibell confirma que um novo trabalho com músicas inéditas pode ser lançado no segundo semestre de 2023. (Carlos Gaby)   


LP com capa de Elifas Andreato

A arte do projeto 'Sarará vol. 1' é um dos últimos trabalhos com assinatura do artista plástico Elifas Andreato, um gênio do designer gráfico, autor de capas icônicas de lp's de consagrados intérpretes da MPB, vencedor do Prêmio Especial Wladimir Herzog (o mais importante do jornalismo brasileiro), falecido no dia 29 de março deste ano, em São Paulo, aos 76 anos.

Dibell pretende utilizar a criação do grande artista na capa de um LP, provavelmente com os dois volumes do projeto. Ele revela que a ideia está no projeto contemplado pelo edital público que tramita na Secretaria de Cultura do Maranhão. 

"Perdemos, infelizmente, o Elifas Andreato, e esse é um dos últimos trabalhos dele. Quero prestar essa homenagem, com a prensagem do projeto em LP. Como são capas luxuosas e o Elias Andreato     

tem uma importância muito grande na história da música popular brasileira, é a oportunidade pra gente também registrar em LP, que não se faz mais tão comumente e era o meio tradicional do registro fonográfico, mas que ainda tem admiradores e é um nicho de mercado, especialmente para os fãs e colecionadores", explica Dibell.

Elifas tinha mais de 40 anos de carreira e ficou conhecido principalmente pelas 362 capas de discos que produziu, principalmente nos anos 70, de artistas como Chico Buarque de Holanda, Elis Regina, Adoniran Barbosa, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Toquinho e Vinícius de Moraes. (CG)  

 


 

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