Assis “aparelha” MDB e cai fora

Assis Ramos em Brasília, com o deputado Juscelino Filho (MA), ministros Teresa Cristina e Luiz Henrique Mandetta, e o presidente nacional do DEM, ACM Neto 


Mês passado o MDB de Imperatriz realizou sua convenção para “renovar” Executiva e Diretório municipais. O prefeito Assis Ramos foi confirmado como membro do Diretório e escolhido delegado à convenção estadual - na última sexta, o partido também renovou “seus quadros” na Estadual, mantendo João Alberto como presidente.   

Semana passada, Assis confirmou sua saída da sigla e o ingresso no Democratas. Mas já havia ‘infiltrado’ seus aliados no partido que o acolheu quando ainda nem tinha mandato.

Deixou nas fileiras do ex-lar onze secretários e um monte de assessores da Prefeitura de médio escalão. São emedebistas desde criancinha Alair Firmiano (ex-Saúde, que continua na Saúde), Alcemir Costa (Regularização Fundiária), Alan Jhones (superintendente de Limpeza Pública), Edna Ventura (Mulher), Josenildo José Ferreira (Educação), Leandro Braga (Trânsito), Marcelo ‘Moreno’ Martins de Sousa (Gabinete), Marlon Moura (Governo), Rodrigo do Carmo (Procuradoria), Rosa Arruda (Meio Ambiente), José Ribeiro (Guarda Municipal), José Antonio silva Pereira (Administração, acumulando Gestão Orçamentária) e Bruno Caldas (Licitação) – Carlos Lima (chefe da Ouvidoria) não conta: é histórico do MDB, da cota de João Alberto, Remi Ribeiro e Antonio Leite). Pelo menos treze outros membros da administração de Assis foram injetados no partido; também há uma irmã da primeira-dama, Janaína Ramos.  

Claramente, o movimento indica uma aliança MDB-DEM em 2020 e não um alinhamento do prefeito com o Palácio dos Leões.

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