Negociação frágil com os professores pode resultar em derrota do prefeito no Plenário da Câmara |
O prefeito
Assis Ramos mobilizou mundos e assessores para minimizar os efeitos políticos
dos protestos que enfrentou hoje (15), os maiores já realizados contra sua
administração em dois anos e três meses de governo.
O prefeito
pode enfrentar também sua primeira grande greve de servidores. O clima é tenso
nas frágeis negociações estabelecidas pelo gestor e sua equipe.
Centenas de
professores saíram em manifestação pelas ruas de Imperatriz e depois ocuparam
as galerias e os corredores da Câmara Municipal para protestar contra a
política salarial que o prefeito vem impondo à categoria.
Entre as
principais reclamações, o projeto do prefeito que tramita na Câmara pelo qual ele
muda a data-base da categoria de abril para março, uma manobra para tentar
aprovar rapidamente o reajuste abaixo da proposta apresentada pelo Sindicato
dos Professores - era de 10%, baixou para 7% e o prefeito empacou em 4.17%.
Os
professores reclamam também que não há sinalização de reajuste no vale-alimentação
e de outros benefícios conseguidos pela categoria.
Pelos Ares –
A gestão de Assis Ramos é uma caldeira prestes a explodir, em meio ao caos na
infraestrutura e do colapso do sistema de saúde, além do inchaço na folha de
pagamento – que já configura improbidade administrativa, segundo a Lei de
Responsabilidade Fiscal.
E ainda, e
tão grave quanto, denúncias de aparelhamento de uma rede de ataques na internet,
com gente paga com dinheiro público, para desmoralizar e desqualificar
adversários políticos e a Câmara Municipal, que, segundo vereadores oposicionistas
teria o apoio de núcleo da administração municipal e de assessores próximos ao
prefeito.
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