Professores ameaçam implodir gestão de Assis Ramos


Professores lotam as galerias e os corredores da Câmara Municipal em protesto contra o prefeito; o presidente do Sindicato dos Professores, Francisco Messias, diz que há um indicativo de greve da categoria 
Negociação frágil com os professores pode resultar em derrota do prefeito no Plenário da Câmara

O prefeito Assis Ramos mobilizou mundos e assessores para minimizar os efeitos políticos dos protestos que enfrentou hoje (15), os maiores já realizados contra sua administração em dois anos e três meses de governo.

O prefeito pode enfrentar também sua primeira grande greve de servidores. O clima é tenso nas frágeis negociações estabelecidas pelo gestor e sua equipe.

Centenas de professores saíram em manifestação pelas ruas de Imperatriz e depois ocuparam as galerias e os corredores da Câmara Municipal para protestar contra a política salarial que o prefeito vem impondo à categoria.

Entre as principais reclamações, o projeto do prefeito que tramita na Câmara pelo qual ele muda a data-base da categoria de abril para março, uma manobra para tentar aprovar rapidamente o reajuste abaixo da proposta apresentada pelo Sindicato dos Professores - era de 10%, baixou para 7% e o prefeito empacou em 4.17%.

Os professores reclamam também que não há sinalização de reajuste no vale-alimentação e de outros benefícios conseguidos pela categoria.

Pelos Ares – A gestão de Assis Ramos é uma caldeira prestes a explodir, em meio ao caos na infraestrutura e do colapso do sistema de saúde, além do inchaço na folha de pagamento – que já configura improbidade administrativa, segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal.

E ainda, e tão grave quanto, denúncias de aparelhamento de uma rede de ataques na internet, com gente paga com dinheiro público, para desmoralizar e desqualificar adversários políticos e a Câmara Municipal, que, segundo vereadores oposicionistas teria o apoio de núcleo da administração municipal e de assessores próximos ao prefeito.  

Vereadores oposicionistas suspeitam de que a rede de fake news tem o apoio do núcleo do governo municipal e de assessores próximos ao prefeito.

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