Oposição quer incluir Brasmar na CPI do Lixo

Vereador Aurélio Gomes (PT): Brasmar ganhou muito dinheiro no governo anterior


A oposição que incluir a Brasmar, ex-detentora da concessão do serviço de limpeza urbana de Imperatriz, no pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara de Vereadores para apurar supostas irregularidades no processo de licitação vencido pela Construtora Redenção. Os oposicionistas precisam de, no mínimo, sete assinaturas, ou 1/3 dos vereadores, para protocolar o requerimento com pedido de instalação da CPI – no momento contam com cinco assinaturas.
Segundo o vereador Aurélio Gomes (PT), autor do requerimento da CPI, a inclusão da Brasmar no alvo das apurações é necessária após divulgação de declarações do prefeito Assis Ramos, através de sua assessoria, de que a empresa “se notabiliza por já ter recebido mais de R$ 200 milhões do município sem nunca ter se submetido a uma licitação” e que ela “nasceu no berçário da Sinfra [Secretaria de Infraestrutura do Município] da gestão passada”.
“São denúncias gravíssimas que precisam ser apuradas. Então, além de esclarecermos essa licitação nova, seria bom também apurar essas denúncias que o prefeito faz da Brasmar”, afirmou o vereador petista.
Nas declarações, o prefeito também afirma que a contratação da Brasmar “já condenou em segundo grau quem a admitiu”, referindo-se à recente condenação do ex-prefeito Sebastião Madeira por improbidade administrativa. 
“Então, seria bom que a bancada do prefeito também apoiasse a instalação da CPI para apurarmos essas denúncias gravíssimas”, argumentou Aurélio.
Em aparte, o presidente da Câmara, José Carlos Soares, disse que não é correto afirmar que a Brasmar recebeu durante oito anos – os dois mandatos do ex-prefeito – pelo serviço: “A Brasmar foi contratada em 2013. Primeiro foi a Marquise e depois a Limp Fort. E só então entrou a Brasmar”, esclareceu.
Aurélio Gomes disse que encaminhará denúncia ao Ministério Público Federal (MPF) “pois o dinheiro para pagamento da limpeza não vem só do Tesouro Municipal, mas do Ministério do Meio Ambiente, o que quer dizer recurso federal, e do FPM [Fundo de Participação dos Municípios]”, justificou.
O vereador Ricardo Seidel (Rede) disse que juntou novos documentos ao pedido de abertura da CPI, mas não revelou que tipo de documentos e que informações trazem.


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