Yuri Ramos é de Belém do Pará e veio morar em São Luís

Fonte: Secap Texto: Dyego Rodrigues Fotos: Handson Chagas 16/04/18
Mais de 10.500 pessoas já visitaram o Museu do Reggae no Maranhão em menos de 3 meses de funcionamento. O equipamento construído pelo Governo do Maranhão e administrado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Sectur) é o segundo do gênero no mundo e segue ganhando notoriedade no circuito nacional e internacional.

O pesquisador do reggae, diretor e curador do Museu do Reggae Maranhão, Ademar Danilo, celebra os números e a iniciativa dos maranhenses e turistas em visitar a estrutura. Para ele, o equipamento chegou como reconhecimento e a personificação do maranhense em um elemento cultural.

Apesar do pouco tempo de fundação, Ademar relata que a casa cultural já conseguiu se posicionar positivamente no roteiro de atratividades artísticas e culturais, trazendo interatividade e prestação de serviço, funcionando de terça-feira a sábado das 10h às 20h e no domingo das 10h às 15h.

O diretor diz que o Governo do Maranhão reconhece a importância do reggae na formação e na maneira de ser do maranhense contemporâneo. Ademar acrescenta que o espaço traz uma proposta que gera impacto no cenário turístico do Estado. “E nós temos conseguido um grande fluxo de turistas que visitam o equipamento, além do próprio maranhense. É um fluxo grande, desejável e positivo, tanto que expressam nos números que temos”, pontua.

Espaço para Bob Marley
O Museu do Reggae Maranhão atua na preservação e na disseminação da cultura regueira, que tem forte raiz no Maranhão, principalmente em São Luís. O Museu do Reggae oferece um ambiente com recursos tecnológicos, linha do tempo, recursos audiovisuais, história das radiolas, objetos característicos do reggae – desde os antigos até os mais modernos – e um espaço exclusivo para homenagear Bob Marley.

Além do apelo cultural, o museu também tem uma forte atuação na atração de turistas. São Luís é conhecida internacionalmente como Jamaica Brasileira. Os turistas do mundo inteiro buscam referências sobre o tema na cidade e agora eles contam com um espaço adequado para essa finalidade.

Com a forte característica de representar parte da cultura maranhense, o Museu tem se tornado referência para quem deseja entender um pouco da história, como é o caso do Yuri Ramos, que veio de Belém do Pará para morar em São Luís. “Eu fiquei encantado com a cidade por ter essa miscelânea cultural. Isso aqui é demais. Agora que fixei residência na cidade, eu estou conhecendo todo dia um pouco da história da terra, e hoje eu tirei a tarde para conhecer o Museu do Reggae”, conta.

A administradora maranhense Samara Elaine visitou pela primeira o Museu do Reggae na última semana e disse que ficou surpresa com a quantidade de informações sobre o gênero musical exposto na casa.  “Nós temos uma cultura que cresce bastante, principalmente a do reggae. E esse espaço chega numa hora chave, se tornando essencial para apresentar a quem vem de fora, e a nós mesmo, ludovicenses, que às vezes não temos dimensão de todo esse arsenal de cultura que existe aqui”, diz.

Repercussão
O Museu do Reggae está repercutindo nacional e internacionalmente. O equipamento cultural foi destaque em matérias produzidas pela empresa de comunicação britânica BBC News, pela emissora chinesa CGTN, por diversos jornais jamaicanos; além da imprensa nacional, como a revista Carta Capital, o jornal Estado de S. Paulo e a revista de bordo da empresa área GOL. “Estamos pautando diversos veículos de comunicação no mundo todo. Desde a BBC de Londres, da chinesa CGTN, e de jornais e revistas de renome, que têm credibilidade no Brasil”, comenta Ademar Danilo.




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Imperatriz: Pré-candidatos bolsonaristas colam em Lula

Bastou vazar uma sondagem técnica de que o governo do presidente Lula e a atuação do próprio presidente são bem avaliados pelo imperatrzense...