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Vereadores discutem estratégias durante debate sobre a eleição para presidência da Casa |
O dia foi de
manobras e contramanobras na Câmara Municipal de Imperatriz na manhã desta
terça-feira (19) durante a última sessão ordinária do ano legislativo. Grupos
antagônicos desde a eleição do dia 14, que garantiu mais dois anos de comando
ao presidente José Carlos Soares (biênio 2019/2020), aliados do prefeito Assis
Ramos (minoria) e a maioria se lançaram ao embate regimental, com argumentos,
debates e votação no Plenário.
O vice-presidente
Fábio Hernandez (PSC) abriu a sessão à revelia do presidente José Carlos
Soares, que estava no prédio, e colocou em votação requerimento cassando o
resultado da eleição, na o presidente e sua chapa venceram por 11 a 0 (os dez
aliados do prefeito não compareceram à sessão na tentativa de obstruir a disputa).
Os dez votaram pela anulação do pleito.
Às 9h, o
presidente José Carlos Soares assumiu o comando da sessão e antes de passar à
Ordem do Dia (votação do Orçamento), colocou em votação requerimento do
vereador Rildo Amaral (Solidariedade) convalidando a eleição. A disputa, claro,
foi acirrada, com a maioria vencendo por 11 a 10.
Houve
contestações de parte a parte, mas o requerimento foi incluído na ata, conforme
orientação da Mesa Diretora.
Os aliados
do prefeito Assis Ramos, estimulados por este, dizem que a saída é judicializar
a eleição, buscando novo pleito. O presidente José Carlos, por seu turno,
garante que tudo foi feito dentro do Regimento e diz não temer a disputa na
Justiça.
Seja como
for, mais uma vez o prefeito Assis Ramos sai derrotado em queda de braço com a
Câmara Municipal. Oposicionistas desconfiam que sua fixação em destituir o
presidente do Legislativo virou questão pessoal dele, o que perigosamente está
levando a um acirramento de posições.
Definitivamente, o prefeito rachou o
parlamento, porém continua com minoria, o que pode render-lhe reveses em
disputas futuras.
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