Gênios, blogs e bobagens


Elson Araújo, ao desabafar publicamente sua condição psicológica, verdadeira ou jogo midiático (como querem alguns), revelou o baixo nível como alguns blogueiros estão tratando os assuntos da cidade. Uma vergonha. Igualitários pela visão miúda, preocupados com os “seguidores” e os “acessos”.

Vale também para os programas “policiais” e “comunitários”. Execrar, fazer perguntas idiotas, baixar o nível, “doutrinar” o público a acreditar “nos noticiários verdadeiros”. Filmar briga de casal, lançar idéias sem fundamentos acadêmicos, “falar para o povão” é muito fácil. Para enganar e ganhar o voto fácil. O sujeito que inaugurou isso já era. Os seguidores acham que superam o criador.

Entrar numa “viatura” de tv – antigamente era carro de reportagem –,  ligar a câmera, anunciar patrocinadores de produtos chineses, tudo é muito fácil.

Na Tribuna, no entanto, é como um boneco: cabeça abaixo, cabeça acima. Nada sabe. Ridículo e idiota. Um sorrisinho, um jornal na madrugada, um mandato, “uma otoridade”. E aja idiotice.

Saudades de Juredo, Marcelo Rodrigues, Moacir Spósito, Hiroshi Bogéa, Sérgio Macedo, Conor Farias (nos antigos tempos), Adalberto Franklin, Coló Filho, Edmilson Sanches, Costa, Daniel Souza, Ilya, Zé Carlos, Cabral,  Itamir, Nelson, Capijuba, Jorge, Willian Marinho, Dema de Oliveira, Corró, Adelman, Gilmário Café, Arimatéia Júnior, Corró, Janio Arley, Marcelo Rodrigues,... Esqueci o resto... Era mais divertido. Não havia religião, nem proibição de beber e de sair. Nem tv de evangélico, nem programa idiota a nos acordar às seis da manhã pra mostrar tragédia. Nem tv incentivando repórteres “sabem de tudo” para nos governar. Nem blogs com pessoas suspeitas, agarradas ao poder, pagas mesmo para atacar ou defender.

O problema dos programas policiais (e eu, como muita gente, começou fazendo “Polícia”, se é que os professores e os geniozinhos saídos da academia me entendem), é que a gente tem medo dos poderosos. É mais fácil colocar o drogado e os conflitos de família, do que falar dos “grandes”.

Não se faz jornalista – nem qualquer um apaixonado pelo que faz. Você nasce sabendo, ou aprende o cocô; o resto é papo furado.

Blogueiro hoje que se acha o maior analista dos problemas da humanidade, foi aquele que lá atrás, num governo vergonhoso que Imperatriz prefere esquecer, passou quatro anos rindo pelos cantos, ‘muito’ família, e honesto, uma ‘almazinha’ pequena achando-se hoje o Jesus da critica. Um criticozinho modesto, médio e arrogante.

Internet e tecnologia é muito bom, mas sem alma... Alma, idiota...

Imagina quem cresceu nas oficinas, paginou, laçou páginas de ferro; outro que comandou a ‘nau”; quem varreu chão de oficina; quem acompanhou da linotipo à off set (é assim mesmo que se escreve?)... Engolir uns idiotas, sem nenhuma contribuição à imprensa (até agora), que fustigam nos outros suas falhas, seus medos, sua pequenês, seus pesadelos fracassados?!! Eles se acham desenhos animados, indestrutíveis, inteligentes, avançados, inalcançáveis... Muito bem !   

Chega! Amanhã, até amanhã, amanhã é hoje!

Um comentário:

  1. Muito bom Gaby, como sempre mandando ver. Lembrei agora dos tempos q ficava na oficina do Progresso com Mestre Gabral e Nelsão, só para ver como as coisas funcionavam e aprender sacanagem ;-)

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