Greve empurra alunos para escolas particulares

Com medo de que a greve dos professores da rede estadual de ensino comprometa o ano letivo, pais de Imperatriz já começam a sacrificar seu orçamento doméstico matriculando os filhos em escolas particulares.

A greve, que tem forte ingrediente político, foi iniciada antes mesmo do começo das aulas nas escolas estaduais.

Apesar de todas as propostas do governo, das rodadas de negociações e da decretação da ilegalidade do movimento pela Justiça, parte da categoria está irredutível. Para os grevistas, quanto pior, melhor.

Os estudantes (maioria esmagadora) são contra a greve. Eles temem perder o ano, já que se preparam para o Enem e o vestibular do ano que vem.

Em Imperatriz, pelos menos uma escola particular já está anunciando a abertura de mais uma turma de ensino médio destinada exclusivamente aos alunos da rede pública.

Além de irredutíveis nas negociações, os professores estão desrespeitando uma decisão judicial e cerceando o direito sagrado do cidadão (pais e estudantes) do acesso à educação. Nota zero ao movimento, cujos cabeças estão a serviço de partidos e ideologias, sem em nenhum momento se preocupar com a sociedade e a qualidade do ensino.  

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