A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, inaugura seu comitê central de campanha na próxima terça-feira (13), em Brasília. O local alugado é próximo à sede nacional da legenda, no setor comercial sul, na região central da capital federal.
“Será em Brasília porque diminui as distâncias entre o norte e o sul do país. Dilma fala para o Brasil e não só para São Paulo”, diz o líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), alfinetando a campanha do principal adversário da candidata, o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), cujo comitê será em São Paulo.
Após a inauguração, Dilma será recebida em um jantar na casa do deputado federal Eunicio Oliveira (PMDB-CE), onde serão reunidos todos os deputados que a apoiarão durante o período eleitoral.
Segundo Vaccarezza, o foco da campanha petista será, até agosto, o tête-à-tête com os eleitores nas ruas, como ela tem feito nos Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul.
O deputado comemora o andamento da campanha dela, que considerou “bem-sucedida”, mas admite que houve confusão na entrega do programa de governo dela ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Na última segunda-feira (5), os coordenadores da candidata entregaram pela manhã uma versão dos documentos e, ao fim do dia, outra versão foi encaminhada para substituir a primeira.
“A Dilma não tem nenhum problema de coordenação de campanha, ao contrário dos adversários. Nós erramos o programa. E eles que apresentaram o discurso do Serra [em vez de programa]? Discurso não é programa. No saldo, saímos ganhando”, disse.
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