“Maranhão concentra mais miseráveis; SC é o Estado que tem menos”
É o titulo que nos incomoda, nós maranhenses, quando nos vemos nos irmãos brasileiros largados na pobreza, na miséria, em São Paulo, a cidade mais rica da América do Sul, e uma das mais ricas do mundo – Nova Iorque que se cuide!
Destaquei em negrito e itálico a afirmação do UOL Notícias (de São Paulo, claro!), portal sobrevivente com as assinaturas do Brasil inteiro. Eu não assino o UOL, mas acesso. Mas sou nordestino – e maranhense. Em São Paulo movimenta-se o maior volume de riquezas: de drogas, de golpes, de exportadores de bandidos (para o Nordeste inteiro), da América do Sul. Síndrome de Nova Iorque. Mas em SP e no RJ, estados “altamente” governados, maternidades dos mafiosos, tudo é muito saudável – políticos muito “limpos e risonhos”, pastores pregando na manhã, executivos honestos, que detêm o poder econômico -, são eles que entram na sua casa.
Santa Catarina, Piauí, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro...
“O Maranhão é o Estado que tem proporcionalmente a maior concentração de pessoas em condições extremas de pobreza. Da população de 6,5 milhões de habitantes, 1,7 milhão está abaixo da linha de miséria (ganham até R$ 70 por mês). Isso representa 25,7% dos habitantes - mais que o triplo da média do país, que é de 8,5%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo IBGE”. Grande verdade! Quem escreveu isso, ou decifrou os números do “IBGE”, é gênio! Que conclusão! Esses caras conhecem o Brasil?! “Conhecem!”, me gritam os censores.
“O conceito de miséria foi estabelecido oficialmente na semana passada pelo governo federal, que resolveu considerar em estado de pobreza extrema quem ganha até R$ 70 por mês”.
Parágrafo, que parágrafo!
Parabéns às faculdades de jornalismo do “Sul”.
- Meu Deus! “Que país é e(st)e!”
Nenhum comentário:
Postar um comentário