Alguns destaques do FOLHA.com (clique aqui ) desta segunda, 15/08
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Yoko Ono publicou em seu site oficial a íntegra de um documentário sobre o protesto que fez com John Lennon em 1969.
O filme, chamado "Bed Peace", tem 70 minutos e estará disponível no endereço Imagine Peace até o próximo dia 21.
Em uma mensagem, Ono diz esperar que a divulgação do filme encoraje e inspire uma nova geração de ativistas.
"Em 1969, John e eu éramos muito ingênuos por acreditar que o Bed-In iria mudar o mundo. Bom, poderia ter mudado. Mas na época nós não sabíamos", diz Yoko.
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Erradicar a miséria no Brasil, dar 10% do PIB brasileiro à educação...
Não, não, espera. O novo presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), Daniel Iliescu, 26, sabe falar bonito e tem apego por temas grandiosos, como a demanda para dobrar os investimentos do governo em educação. Mas quer, também, remover a ideia de que a entidade só abraça temas que, de tão distantes, soam marcianos para a maioria dos jovens.
A única invasão alienígena à vista, por ora, é a do carioca flamenguista em terras paulistanas: desde agosto, ele e parte da recém-empossada diretoria da UNE moram numa república em São Paulo, com ajuda de custo de R$ 2.000 "para aluguel, transporte, alimentação, telefone, farmácia e vestuário".
Estudante de ciências sociais na UFRJ, Daniel trancou este semestre para se dedicar à nova função. Eleito em julho, ele pilotará a UNE pelos próximos dois anos, com chance de reeleição. E quer mais é ver o circo pegar fogo. "Nossa caixinha de fósforo está querendo um maçarico!"
É a reação incendiária de Daniel quando o Folhateen questiona a fama de que a UNE e o governo são assim, ó --unha e carne.
Por ano, a entidade recebe R$ 2,5 milhões do governo federal, mais os R$ 2,7 milhões faturados com a emissão das carteirinhas para meia entrada. A presidente Dilma Rousseff teve apoio do órgão estudantil nas últimas eleições. Em 2010, a conta corrente engordou R$ 30 milhões --indenização paga pelo governo para a UNE construir uma nova sede, com projeto de Oscar Niemeyer, no lugar de um prédio destruído por militares durante a ditadura.
O próprio Daniel é filiado, "com muito orgulho", ao PC do B (Partido Comunista do Brasil), partido que integra a aliança dilmista.
A UNE, ainda assim, "será independente", promete ele. "Estou cansado de retratos caricatos, quadrados, conservadores sobre o que é o movimento estudantil. De que é uma organização só para partidos políticos, ou acoplada ao governo."
Ele diz que o leque da entidade abana para vários lados: da esquerda à direita, do comunista PC do B ao conservador DEM, passando por minorias, como o movimento LGBT, e pela galera apolítica.
O último congresso da UNE, em julho, é prova dessa diversidade, segundo o universitário. "Foram 10 mil estudantes em Goiânia, de 800 municípios diferentes. Alguns pegam 22 horas de barco até Belém para, depois, encarar 50 horas de ônibus até Brasília!"
A ideia, segundo Daniel, é estar com todos --e em todas. "A UNE, por pretender ser uma entidade do tamanho do Brasil, por ter se metido em tantas lutas, deve ter opinião para tudo. Desde relações internacionais até a marcha das margaridas [sim elas existe e reúne mulheres sindicalistas]."

Informa reportagem de Cristina Grillo e Frederico Vasconcelos, publicada na Folha desta segunda-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Em 23 de novembro de 2010, Nilson Gomes Chateaubriand Bandeira de Mello, 60, entrou na Justiça do Rio, onde tramita o inventário de Chatô, para pedir sua inclusão entre os herdeiros.
Ele alega ser filho do empresário e quer que seja reconhecido seu direito a 25% dos bens a serem divididos, estimados em R$ 1 bilhão.
Os advogados dos descendentes do empresário dizem que Nilson falsificou os documentos apresentados à Justiça.
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